Conseguir o primeiro emprego é um marco — e o programa Jovem Aprendiz tem sido essa porta de entrada para milhares de adolescentes e jovens em todo o Brasil. Mas, depois do contrato de aprendizagem, vem a grande dúvida: será que o jovem aprendiz pode ser efetivado?

Sim, essa possibilidade existe e é muito comum, principalmente quando a pessoa demonstra comprometimento, interesse e vontade de crescer. Se você está nessa fase e quer entender o que é preciso para continuar na empresa depois do fim do contrato, vem com a gente! Neste conteúdo, vamos explicar tudo sobre a efetivação de jovens aprendizes e mostrar por que isso pode ser um passo real e promissor no seu plano de carreira. Aproveite!

Como funciona o contrato de jovem aprendiz segundo a lei?

O contrato de jovem aprendiz é regulamentado pela Lei nº 10.097/2000 e funciona como um contrato especial de trabalho, com prazo determinado. Ele dura, no máximo, dois anos e foi criado com o objetivo de unir formação técnica e experiência prática, respeitando os direitos do jovem e garantindo que os estudos sejam prioridade. Mas e depois disso?

Embora a lei defina o contrato como temporário, nada impede que o jovem aprendiz seja efetivado. Para isso acontecer, é necessário que a empresa encerre formalmente o contrato de aprendizagem e, caso haja interesse mútuo, realize uma nova contratação — agora com vínculo por prazo indeterminado.

Contrato jovem aprendiz: é comum a efetivação após o programa?

Sim! Em empresas privadas, esse é um cenário cada vez mais frequente. Alguns dados do mercado apontam que mais de 60% dos jovens aprendizes acabam sendo efetivados após o término do contrato. Isso acontece porque muitas empresas enxergam no programa uma forma de identificar talentos em potencial e formar, desde cedo, pessoas alinhadas com seus valores e objetivos — o famoso "fit cultural".

Então, isso quer dizer que o programa Jovem Aprendiz não é só uma oportunidade de aprendizado — é também uma vitrine para que você mostre quem é e até onde quer chegar!

Dicas para ser efetivado após o contrato de jovem aprendiz

  1. Curiosidade e vontade de aprender: pessoas que fazem perguntas, buscam entender o contexto das tarefas e mostram interesse pelos processos da empresa se destacam naturalmente. Curiosidade demonstra envolvimento e sede por crescimento;
  2. Proatividade e iniciativa: não espere ser chamado para agir. Tome a frente de pequenas tarefas, ofereça ajuda ao time e esteja atento ao que pode ser feito para melhorar os resultados com sua proatividade;
  3. Boa comunicação e trabalho em equipe: saber ouvir, falar com respeito e colaborar com colegas faz toda a diferença no ambiente de trabalho. Empresas valorizam profissionais que constroem relacionamentos saudáveis;
  4. Responsabilidade com horários e compromissos: cumprir horários, entregar as tarefas no prazo e manter uma postura madura contam muito — especialmente em uma fase de formação profissional;
  5. Buscar feedbacks e aplicar melhorias: perguntar como está seu desempenho e demonstrar interesse em evoluir mostra que você está levando a experiência a sério. E empresas adoram pessoas com mentalidade de crescimento.

Por que as empresas efetivam quem participou do programa jovem aprendiz?

Simples: porque faz sentido. Quando a empresa contrata um jovem aprendiz, ela está investindo tempo, formação e acompanhamento. Ao final do contrato, se o jovem mostrou que tem potencial, dedicação e vontade de crescer, é natural que a organização prefira manter alguém que já conhece a cultura, o time e os processos internos.

É mais seguro e eficiente formar um talento “dentro de casa” do que começar do zero com uma nova contratação. E, claro, também é uma forma de valorizar quem começou com humildade, aprendeu com foco e entregou com responsabilidade.

O que muda após o fim do contrato jovem aprendiz?

Ao final do contrato de aprendizagem, duas opções podem acontecer:

  • A companhia encerra o contrato e realiza uma nova admissão, agora por tempo indeterminado;
  • Ou, em alguns casos, é possível fazer um aditivo contratual para transformar o vínculo temporário em definitivo (embora essa prática exija atenção jurídica).

Seja qual for o caminho escolhido, a partir da efetivação, o jovem passa a ter todos os direitos de um trabalhador CLT comum, como FGTS integral (8%), aviso prévio, multa rescisória em caso de demissão sem justa causa e férias regulares.

Erros que podem comprometer a efetivação como jovem aprendiz

Nem sempre a efetivação acontece e, muitas vezes, isso tem a ver com atitudes no dia a dia. Desinteresse, postura apática, falta de comprometimento ou enxergar o programa como uma simples "obrigação escolar" são comportamentos que dificultam a continuidade.

Se você quer realmente ser efetivado, o ponto de partida é entender que o programa é uma oportunidade real e que a empresa está observando você o tempo todo.

Dica: tenha postura de profissional desde o início!

Essa pode ser a dica mais importante de todas. Não se limite ao rótulo de "jovem aprendiz". Enxergue-se como um profissional em desenvolvimento — alguém que está ali para aprender, mas também para contribuir.

Você está numa fase de aprendizagem, sim. Mas também está numa fase de mostrar responsabilidade, ética, respeito e iniciativa. Esses comportamentos são muito mais valorizados do que qualquer experiência no currículo!

Quer ser efetivado? Conheça o Programa Jovem Aprendiz da Serasa Experian!

Aqui na Serasa Experian, acreditamos no poder de quem está começando. Nosso programa de Jovem Aprendiz vai além de uma primeira experiência de trabalho: é a chance de explorar um universo de possibilidades e começar a construir um futuro com propósito.

Desde o primeiro dia, você terá acesso a formações dinâmicas, trilhas de capacitação e a oportunidade de se desenvolver com um time que acredita na diversidade, no respeito e na inovação como forças para transformar o mundo. As áreas de atuação disponíveis nesta edição são:

  • Tecnologia e dados (desenvolvimento de software, produto, segurança da informação, estratégia de dados);
  • Áreas corporativas (recursos humanos, marketing, finanças).

Os requisitos são ter entre 17 e 22 anos (para pessoas com deficiência, não há limite máximo de idade), estar cursando ou ter concluído o ensino médio e/ou técnico e residir nas regiões de São Paulo, São Carlos ou Brasília.

Além de tudo isso, acreditamos que a diversidade impulsiona a inovação. Por esse motivo, trabalhamos com grupos de afinidade e ações afirmativas para garantir que todas as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades, com respeito às suas individualidades.

Portanto, se você quer começar sua carreira em uma empresa global, humana e que realmente investe no seu desenvolvimento, essa é a hora. Cadastre-se no programa Jovem Aprendiz da Serasa Experian e dê o play na sua jornada profissional!

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