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12 tipos de comunicação no trabalho: dicas práticas para se destacar

Descubra 12 tipos de comunicação no trabalho e aprenda dicas práticas para melhorar sua expressão, engajar equipes e alcançar melhores resultados.

12 tipos de comunicação no trabalho: dicas práticas para se destacar

No trabalho, tudo começa com uma boa troca de ideias. É a conversa rápida no chat, o recado no e-mail, o jeito de pedir ajuda, a apresentação que convence. Quando a mensagem circula do jeito certo, o projeto anda e o clima fica mais leve.

Comunicar bem não é falar difícil. É saber ouvir, escolher o melhor formato para cada situação e ajustar o tom para quem está do outro lado. Quem faz isso ganha autonomia, cria conexão com o time e destrava resultados no dia a dia.

Aqui você vai conhecer 12 tipos de comunicação que realmente aparecem na rotina, com exemplos simples e dicas práticas para colocar em jogo já na próxima reunião ou mensagem. Bora transformar a forma como você se expressa e como as pessoas entendem você? Continue a leitura!

1. Comunicação informacional no ambiente de trabalho

A comunicação informacional é o que faz as informações circularem com clareza para que decisões sejam tomadas, rotinas rodem no tempo certo e as áreas falem a mesma língua. Aparece em tudo: e-mails, mensagens rápidas, relatórios, reuniões e comunicados.

Quando esse fluxo está bem cuidado, o dia a dia engrena. Tem menos retrabalho, menos ruído e mais segurança para agir, porque todo mundo sabe o que está acontecendo e por quê. A transparência também cresce, pois as informações claras evitam mal-entendidos e fortalecem a relação entre liderança e equipe.

Para a carreira, dominar esse tipo de comunicação é um diferencial real. Saber onde buscar os dados, filtrar o que importa e compartilhar de forma objetiva mostra maturidade profissional e abre espaço para assumir mais responsabilidade. Mas como colocar em prática? Confira:

1.     Organize a informação. Resuma decisões, prazos e responsáveis no fim de cada reunião e envie o registro para quem participou;

2.     Seja claro nos canais. No e-mail ou chat, comece pelo contexto, traga o pedido em uma linha e indique o próximo passo;

3.     Peça e ofereça feedback. Pergunte se a mensagem ficou clara e ajuste o formato quando perceber dúvidas recorrentes.

Dica extra: use checklists simples para garantir que nada essencial fique de fora e combine rituais curtos de atualização com o time, como um alinhamento semanal de 15 minutos. Isso mantém todo mundo informado sem excesso de reunião!

2. Comunicação interna

A comunicação interna é a cola do time. Não é só sobre repassar recado, mas integrar áreas, dar sentido ao trabalho do dia a dia e fazer as pessoas se sentirem parte de algo maior. Ela aparece no endomarketing, nas campanhas de cultura, nas conversas do all hands e naquele aviso importante que precisa chegar a todos com clareza.

Quando os canais funcionam bem, a casa fica mais tranquila. Boatos perdem força, a ansiedade em momentos de mudança diminui e o engajamento cresce. Para melhorar esse fluxo, conte com plataformas colaborativas, murais digitais, newsletters e encontros periódicos ajudam a manter todo mundo informado, alinhado e motivado.

E não esqueça que a transparência da liderança é peça chave. Contar as vitórias, explicar os desafios e abrir o jogo sobre decisões estratégicas aproxima as pessoas da direção e mostra o impacto real do que cada uma faz!

3. Comunicação externa

Se a comunicação interna fortalece o “dentro de casa”, a comunicação externa garante a reputação da empresa perante clientes, parceiros, imprensa e sociedade. É ela que apresenta a marca ao mundo, constrói relacionamentos duradouros e abre portas para novas oportunidades.

Essa comunicação externa deve ser transparente, coerente e alinhada ao posicionamento institucional. Diversos canais e ações podem ser empregados nesse sentido: as redes sociais permitem um diálogo direto com o público e oferecem espaço para a divulgação de conquistas, campanhas e novidades. A assessoria de imprensa, por sua vez, é fundamental para construir autoridade, esclarecer informações e responder a crises.

Além disso, a participação em eventos, webinars e feiras aproxima a marca de clientes e parceiros estratégicos, e a publicação de relatórios de sustentabilidade ou de resultados demonstra compromisso com a transparência e responsabilidade social.

Uma comunicação externa bem planejada atrai talentos, consolida a credibilidade e diferencia a empresa em mercados altamente competitivos. O segredo está em manter o discurso alinhado com a prática, mostrar os valores que fazem parte da cultura organizacional da empresa e criar conexões reais com todos os públicos.

4. Comunicação verbal

A comunicação verbal é a que mais aparece no dia a dia. Está na reunião de alinhamento, na call com a liderança, na apresentação para clientes e naquele papo rápido no corredor. O ponto forte é a agilidade e a possibilidade de ajustar a mensagem conforme a reação de quem ouve. Para funcionar bem, vale cuidar de três frentes:

·        Primeiro: clareza. Comece pelo contexto, diga o que precisa ser decidido e feche com o próximo passo;

·        Segundo: organização. Pense na sua fala como um roteiro curto com início, meio e fim;

·        Terceiro: tom de voz. Varie ritmo e ênfase para manter a atenção e transmitir segurança sem soar autoritário.

No cotidiano, isso aparece quando você apresenta um projeto, explica um processo para uma equipe de áreas diferentes ou dá um feedback construtivo. Em todos esses cenários, praticar escuta ativa faz diferença.

Olhe nos olhos, não interrompa, confirme o entendimento com uma frase simples como entendi certo que o prazo mudou para sexta. Use pausas para destacar ideias importantes e faça perguntas abertas para estimular o diálogo, como o que você enxerga como maior risco aqui.

Se quiser evoluir mais rápido, grave um treino curto de cinco minutos apresentando um tema do trabalho e depois se assista. Observe tique de linguagem, excesso de muletas como então e né e pontos que ficaram confusos. Ajuste, repita e peça um retorno rápido de alguém de confiança. Esse ciclo de preparar, falar, ouvir e melhorar é o que transforma a sua comunicação em resultado!

5. Comunicação não verbal

Muita coisa é dita sem palavra nenhuma. Seu olhar, a postura, os gestos e até o silêncio contam uma história sobre você. No trabalho, ler e usar bem esses sinais ajuda a passar confiança, criar conexão e evitar mal-entendidos.

Comece pelo básico: olhar nos olhos, sorrir de forma natural e manter o corpo aberto transmitem interesse e disponibilidade. Braços cruzados, ombros caídos ou olhar perdido sinalizam distância ou insegurança.

Em uma reunião, um simples aceno de cabeça mostra que você está acompanhando. Numa apresentação, movimentar-se com intenção e usar as mãos para destacar pontos prende a atenção sem exageros.

No online, a regra continua valendo. Posicione a câmera na altura dos olhos, garanta boa luz na frente do rosto e lembre de olhar para a lente quando for falar. Pequenas pausas evitam atropelos e ajudam quem está do outro lado a absorver a mensagem. Se houver atraso no áudio, espere um segundo antes de responder para não sobrepor falas.

O silêncio também comunica. Ele pode marcar reflexão, dar espaço para o outro ou mostrar desconforto. O segredo é ler o contexto: silêncio depois de uma pergunta difícil indica que a pessoa está pensando; silêncio seguido de expressões tensas pede acolhimento e uma nova forma de explicar.

Quer treinar? Observe sua linguagem corporal por um dia. Note momentos em que você se fecha, quando se abre e como o time reage. Ajuste detalhes como postura, ritmo e pausas. Esse ajuste fino faz sua mensagem chegar mais clara, mesmo quando você não diz nada!

6. Comunicação formal

A comunicação formal é aquela que segue padrões, normas e protocolos estabelecidos pela organização. É utilizada em documentos oficiais, e-mails institucionais, atas, memorandos, políticas internas e relatórios. Esse tipo de comunicação garante registro, rastreabilidade e segurança jurídica para decisões estratégicas e procedimentos internos.

Ela é essencial para o registro de decisões de reuniões relevantes, para a divulgação de políticas, procedimentos e normas que governam as rotinas, para a comunicação entre áreas que dependem de alinhamento documental e, fundamentalmente, para o atendimento a auditorias e órgãos reguladores.

Para que a comunicação formal seja eficiente, é preciso utilizar linguagem clara, objetiva e impessoal, e revisar cuidadosamente ortografia e gramática antes do envio de qualquer documento, padronizar modelos de documentos para facilitar o entendimento geral e, sobretudo, garantir que as mensagens cheguem aos destinatários certos, evitando falhas críticas de comunicação.

O domínio da comunicação formal é visto como sinal de profissionalismo e respeito às regras da organização, além de ser fundamental para quem ocupa cargos de liderança ou pretende seguir um plano de desenvolvimento individual em sua carreira.

7. Comunicação informal

A comunicação informal nasce da espontaneidade das relações. Acontece em conversas rápidas, grupos de mensagens, encontros no café e até happy hours. Apesar de não seguir regras rígidas, é essencial para aproximar as pessoas, fortalecer vínculos e estimular a criatividade.

No ambiente corporativo, a comunicação informal contribui significativamente para a troca de aprendizados e experiências que dificilmente seriam compartilhados em canais oficiais. Além disso, ela permite a solução rápida de problemas do dia a dia, visto que muitas demandas são resolvidas fora das reuniões formais, e promove a humanização das relações, tornando o clima organizacional mais leve e amistoso.

Por outro lado, é preciso cuidado para que a informalidade não gere boatos ou ultrapasse limites de respeito. Manter o equilíbrio entre descontração e profissionalismo é um desafio constante!

8. Comunicação ascendente e descendente

Nas organizações, a comunicação flui em diferentes sentidos. A ascendente (bottom-up) permite que pessoas colaboradoras tragam sugestões, compartilhem desafios e apresentem feedbacks para a liderança. Já a descendente (top-down) é utilizada pela gestão para repassar orientações, metas e estratégias aos times. Equilibrar esses dois fluxos é vital para promover participação, alinhamento e engajamento.

Empresas que estimulam a comunicação ascendente mostram abertura ao diálogo e valorizam o protagonismo das equipes. Por outro lado, a comunicação descendente garante que todos compreendam o direcionamento estratégico e saibam como contribuir.

9. Comunicação horizontal

A comunicação horizontal é fundamental para integrar equipes, acelerar processos e resolver desafios de forma colaborativa. Projetos multidisciplinares, squads e grupos de trabalho são exemplos de ambientes onde a comunicação horizontal é intensa e indispensável. Ao compartilhar informações, experiências, perspectivas e diferentes tipos de feedback, as equipes ganham agilidade e promovem uma cultura de inovação.

Os benefícios da comunicação horizontal são notáveis: ela resulta na redução de silos organizacionais e no aumento da transparência, facilita a resolução rápida de impasses e conflitos entre áreas, e promove o fortalecimento do espírito de equipe e da confiança mútua.

Uma comunicação horizontal eficiente pode ser o diferencial em ambientes altamente competitivos, onde a agilidade e adaptação são essenciais.

10. Comunicação mercadológica

A comunicação mercadológica é o que conecta a empresa com o público externo de forma direta e estratégica. Ela está presente nas campanhas publicitárias, nas ações de marketing, nas promoções e nos lançamentos de produtos ou serviços. O objetivo é despertar interesse, fortalecer a marca e construir um relacionamento contínuo com clientes e potenciais consumidores.

Mais do que vender, a comunicação mercadológica busca gerar conexão — entender o que o público precisa, falar a mesma língua e criar experiências que deixem uma boa lembrança. Quando bem feita, transforma campanhas em conversas e consumidores em defensores da marca.

11. Comunicação institucional

A comunicação institucional cuida da imagem e da reputação da empresa. É ela que mostra ao público externo — sociedade, imprensa, parceiros e investidores — quais são os valores, a cultura e as causas que a organização defende.

Vai muito além de divulgar resultados: envolve projetos de responsabilidade social, presença em eventos e posicionamentos sobre temas importantes. Essa comunicação é o que faz a empresa ser vista não apenas como um negócio, mas como uma marca com propósito e coerência entre o que fala e o que faz.

12. Comunicação administrativa

A comunicação administrativa é o bastidor que faz tudo funcionar. Ela organiza e transmite as informações que mantêm a empresa em ordem — políticas internas, normas, prazos, férias coletivas, mudanças em benefícios ou atualizações do RH.

É a base da clareza entre liderança e equipe, garantindo que todos saibam o que precisa ser feito e em qual direção a empresa está indo. Quando bem estruturada, evita confusão, fortalece a confiança e ajuda as pessoas colaboradoras a se sentirem seguras sobre suas responsabilidades e direitos.

Qual é a importância da comunicação assertiva e não violenta?

Falar com clareza e escutar com empatia muda completamente o clima no trabalho. A comunicação assertiva e a comunicação não violenta são duas abordagens que ajudam a construir relações mais respeitosas, colaborativas e abertas ao diálogo — reduzindo ruídos e prevenindo conflitos antes que virem grandes problemas.

A comunicação assertiva é sobre se expressar com firmeza e respeito. É dizer o que pensa e sente de forma clara, sem atacar e sem se calar. Já a comunicação não violenta vai um passo além: ela convida à empatia, à escuta ativa e à busca por soluções que contemplem as necessidades de todos os envolvidos.

Quando essas duas práticas caminham juntas, o resultado aparece rápido: menos conflitos, mais engajamento, trocas mais objetivas e relações muito mais saudáveis. Times que se comunicam com respeito e transparência tendem a trabalhar com mais confiança e propósito.

Mas o ponto de partida está em você. Autoconhecimento é a base da comunicação assertiva e não violenta. Entender como você reage ao estresse, o que te irrita e como expressa emoções ajuda a ajustar o tom e escolher as palavras certas. Quando você se entende melhor, se comunica melhor — e isso se reflete tanto na vida profissional quanto pessoal.

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