O setor varejista opera em um ambiente de alto volume de transações e margens apertadas, onde as negociações impactam diretamente no aumento das vendas. No entanto, sem uma gestão adequada, essa oferta pode se tornar um risco significativamente iminente, impactando negativamente o desenvolvimento dos negócios da instituição concedente.
O crédito, quando gerido corretamente, oferece aos clientes poder de compra, ampliando as oportunidades de venda e, ao mesmo tempo, minimizando o risco de inadimplência. Então, a chave está em equilibrar os interesses dos consumidores e da própria organização: conceder valores suficientes para impulsionar as vendas sem comprometer a saúde financeira.
Se você chegou até aqui buscando entender como os dados alternativos podem auxiliar nessa duplicidade de benefícios mútuos e na mitigação de ameaças, chegou ao lugar certo. No texto de hoje, abordaremos desde o conceito do termo até ferramentas tecnológicas para te ajudar nas análises feitas. Então, aproveite!
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O que são dados alternativos?
Dados alternativos vão além dos tradicionais scores de crédito, que normalmente incluem informações como registros bancários e histórico de empréstimos. Esses dados incorporam informações comportamentais, sociais e transacionais, proporcionando uma visão 360º do perfil de risco do cliente.
O que realmente diferencia os dados alternativos dos demais é que eles têm o poder de revelar detalhes positivos sobre a vida financeira de uma pessoa ou empresa. Por exemplo, além do tradicional histórico de crédito, as informações alternativas podem incluir: dados de satélite, geolocalização, transações com cartão de crédito, avaliações de produtos e mais.
Por exemplo, no varejo, dados de comportamento online — como navegação em sites, interações em redes sociais e avaliações de produtos — podem ser integrados para personalizar limites de crédito. Isso não apenas melhora a precisão na concessão de crédito, mas também enriquece a experiência do consumidor.
Outros exemplos bem práticos são lojas de eletrônicos que vendem tanto online quanto offline: quando incorporam dados de comportamento digital — como navegação no site, interações em redes sociais e avaliações de produtos —, elas podem personalizar sua gestão de limite de crédito com muito mais precisão!
Qual a importância da gestão de limite de crédito para o varejo?
No competitivo ambiente do varejo, onde transações são frequentes e as margens de lucro estão cada vez mais apertadas, a definição e ajuste de limites de crédito se tornam cruciais. Uma gestão eficiente do crédito não só potencializa as vendas, mas também minimiza o risco de inadimplência, promovendo um equilíbrio saudável entre a oferta de crédito e a saúde financeira da empresa. Entenda mais sobre isso!
Reduz riscos de inadimplência
A inadimplência é uma das principais ameaças às empresas varejistas. Quando clientes não conseguem honrar suas dívidas, o impacto pode ser devastador para o fluxo de caixa e a lucratividade, nós sabemos muito bem disso.
A eficácia desse processo não se baseia apenas no histórico, mas incorpora múltiplas fontes de dados, incluindo os dados positivos, premium, de recebíveis e, inclusive, os dados alternativos. Todos em conjunto são importantes, pois, enquanto o histórico de crédito nos dá uma visão retrospectiva, os demais trazem uma visão mais preditiva e dinâmica.
De forma resumida e direta, podemos dizer que isso permite que as empresas varejistas identifiquem comportamentos de risco em tempo real e ajustem os limites de crédito antes que a inadimplência se torne uma realidade.
Melhora a relação com os clientes
Uma boa gestão de limite de crédito também pode fazer maravilhas pela relação com os clientes. No varejo, criar uma experiência de compra positiva não é apenas sobre o produto que o cliente leva para casa, mas também sobre como ele percebe o tratamento recebido ao longo de sua jornada de compra.
Mas, afinal, o que isso significa em termos financeiros? Basicamente, oferecer limites personalizados e adequados faz com que os consumidores se sintam valorizados.
Isso quer dizer que, quando eles percebem que sua capacidade financeira foi considerada de forma inteligente e justa, a tendência é que retornem e recomendem a loja para outros consumidores, além de aumentar as chances de êxito em estratégias de vendas como o cross-selling e o upsell.
Otimiza o fluxo de caixa
Sabemos que no varejo as margens podem ser apertadas e o volume de vendas elevado. As vendas a prazo são uma realidade, mas elas também podem causar distorções nos ciclos financeiros de uma organização.
Por isso, otimizar o fluxo de caixa é uma questão de sobrevivência. É nesse ponto que a gestão de limite de crédito entra como uma ferramenta indispensável para sustentar operações diárias, garantir o pagamento de fornecedores e planejar expansões.
Ou seja, ajustando adequadamente os limites com base no comportamento real dos clientes e utilizando dados alternativos — como transações com o cartão de crédito, atividades de navegação online e outras similares, que permitem entender como o consumidor se comporta e suas preferências —, as empresas conseguem prever melhor seus recebíveis.
Ao mesmo tempo, ela reduz os riscos de inadimplência e melhora a previsibilidade dos fluxos de caixa, facilitando o planejamento financeiro e a capacidade de responder a oportunidades de mercado.
Como utilizar dados alternativos na definição de limites de crédito?
Como você deve ter percebido até aqui, a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e ao comportamento dos consumidores é essencial quando falamos sobre o setor varejista.
Mas não só isso! A definição com base em dados alternativos oferece às companhias uma vantagem competitiva única: a capacidade de personalizar o limite de crédito para uma carteira de clientes bastante diversificada e dinâmica.
Na prática, isso se traduz com a criação de perfis de risco altamente personalizados com informações sobre comportamento online, padrões de consumo, histórico de transações e até atividades em redes sociais.
Como resultado, consegue-se que eles não sejam nem excessivamente conservadores (o que poderia limitar as vendas) nem liberais demais (o que aumentaria o risco de inadimplência por terceiros).
Agora, vamos entender melhor como utilizar os dados alternativos para definir esses limites dos quais falamos tanto aqui? Fique conosco e aproveite as dicas!
1. Utilize dados de comportamento online
O comportamento online é uma mina de ouro de informações sobre o cliente. Todas as suas interações revelam algo sobre as preferências e a capacidade financeira do usuário: desde padrões de navegação até interações com anúncios e compras passadas.
E no varejo, isso pode ser transformador! Afinal, permite que se faça a gestão de limite de crédito de forma personalizada, com base no que o lead faz agora, no presente, e não apenas no passado — a forma com que ele navega em seu e-commerce, quais produtos ele pesquisa, suas tendências de compra e como ele reage a promoções, por exemplo.
2. Pesquise por dados de transações móveis
Em um mundo cada vez mais digital, as transações móveis acompanham a evolução e estão em ascensão contínua. Como esperado, sim, elas também oferecem dados muito valiosos para a gestão de limite de crédito.
Os varejistas que monitoram como seus clientes utilizam carteiras digitais, plataformas de pagamento móveis e apps de compras podem entender melhor a frequência de compras e a capacidade de pagamento daqueles com quem pretende negociar, bem como fazer ajustes dinâmicos que possibilitarão respostas mais rápidas às mudanças de comportamento.
Quais tecnologias usar para coletar e analisar dados alternativos?
O verdadeiro poder dos dados alternativos só pode ser desbloqueado com o uso de tecnologias avançadas. Desde plataformas de big data até inteligência artificial e sistemas de gerenciamento de crédito, as empresas têm à disposição um arsenal de ferramentas que transformam dados em insights acionáveis para conduzir uma operação de crédito de forma segura
A Serasa Experian, por exemplo, lidera o mercado como a primeira Datatech do Brasil e a maior da América Latina. Com a expertise de nossos colaboradores, oferecemos soluções robustas que permitem aos varejistas integrar múltiplas fontes de dados para fazer análises precisas e tomar decisões bem fundamentadas.
Ficou interessado? Então, confira nossa página de plataformas e motores de decisão e entenda como sua empresa pode se destacar no mercado com soluções que permitem a automação e a otimização de processos. Além de diminuir custos e riscos, é possível promover melhorias e aumentar agilidade dos negócios!
Plataformas de big data
As plataformas de big data permitem que as empresas coletem, armazenem e analisem grandes volumes de informações provenientes de diversas fontes, como comportamento online, transações e redes sociais.
No varejo, essas plataformas trazem visões macro sobre o comportamento do cliente em uma escala que seria quase inalcançável manualmente, e como resultado permite adequar limites de acordo com o perfil de risco de cada parceiro e ainda detectar oportunidades que outros métodos não captariam.
Inteligência artificial e machine learning
A IA e o Machine Learning são ferramentas que integram a análise de crédito e transformam a maneira como os dados alternativos são manuseados. Além de identificar padrões complexos, elas também aprendem com eles, adaptando e aprimorando a gestão financeira inteligente, contínua e automaticamente.
No tema em questão, isso significa que os limites de crédito podem ser ajustados em tempo real com base no comportamento do consumidor. O verdadeiro diferencial da IA e do Machine Learning é que eles permitem um nível de personalização e precisão que, basicamente, não era possível antes.
Sistemas de gerenciamento de crédito
Por outro lado, os sistemas de gerenciamento de crédito que integram dados alternativos permitem que os varejistas acompanhem as mudanças no comportamento dos usuários e ajustem a gestão de limites de crédito de maneira mais dinâmica e precisa.
O benefício é que esses sistemas reduzem a necessidade de intervenções manuais, tornando o processo de concessão mais eficiente do que o comumente feito, ao mesmo tempo em que mantêm o controle sobre os riscos associados.
Ah, lembrando que é muito importante monitorar continuamente os dados alternativos obtidos, bem como fazer reavaliações periódicas e ajustar os limites com base na movimentação do mercado e do comportamento dos consumidores.
Assim, você irá garantir que suas políticas de crédito continuem eficientes e que os limites continuem alinhados às condições financeiras atuais dos clientes. Seu negócio estará protegido contra a inadimplência e poderá identificar oportunidades para ampliar as possibilidades para aqueles com bom comportamento financeiro!
Como garantir a qualidade dos dados alternativos?
Esperamos que, até aqui, você já tenha entendido que a qualidade dos dados alternativos é fundamental para a tomada de decisões precisas na gestão de crédito. Afinal, informações imprecisas ou incompletas podem levar a avaliações de risco erradas, impactando negativamente a rentabilidade e a reputação de qualquer empresa atuante no ramo.
Por isso, a Serasa Experian não poderia ficar de fora para auxiliar grandes negócios a aprimorarem ainda mais suas atividades. Como líder em soluções de inteligência de crédito, oferecemos uma série de recursos para garantir a qualidade dos dados alternativos utilizados em suas análises!
Temos acesso ao maior banco de dados da América Latina e contamos com informações personalizadas sobre comportamento online, transações financeiras, dados positivos, públicos e muito mais.
Só com essa diversidade já é possível entender como seu negócio terá uma visão bem mais completa e precisa do perfil de crédito dos clientes, não é mesmo? Além disso, utilizamos também tecnologias avançadas para coletar, limpar e organizar as informações do nosso big data, eliminando inconsistências e garantindo a integridade das informações.
Assim, através de modelos estatísticos e algoritmos de machine learning, nossas soluções identificam padrões e relacionamentos complexos nos dados, resultando em benefícios como a redução do risco de inadimplência, o aumento da rentabilidade, o fortalecimento das relações comerciais e a conformidade regulatória das suas operações.
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