No comércio eletrônico brasileiro, um problema que vem perdurando com o tempo e tem exigido cada vez mais medidas protetivas é a autofraude. Com o crescimento das vendas online e o avanço das tecnologias de pagamento digital, o mundo virtual se tornou propício para oportunidades sofisticadas de fraude.
Então, entender o que é autofraude, identificar sinais desse golpe online, implementar soluções e fortalecer a autenticação digital são etapas indispensáveis para quem quer proteger o negócio e manter a confiança do consumidor! Se interessou pelo assunto? Então, confira abaixo:
Neste conteúdo você vai ler (Clique no conteúdo para seguir)
- O que é autofraude?
- Diferenças entre autofraude, fraude comum e fraude amigável
- Principais causas da autofraude no e-commerce brasileiro
- Como identificar sinais de autofraude?
- Quais os impactos da autofraude para o seu negócio?
- Como proteger o seu e-commerce da autofraude?
- 1. Registro de evidências
- 2. Análise de comportamento das compras
- Conte com a Serasa Experian para combater fraudes!
O que é autofraude?
Você já pensou que alguém pode cometer fraude usando a própria identidade, com total consciência do que está fazendo? Essa é a autofraude. Esse termo define situações em que pessoas usam seus próprios dados para enganar regras e obter vantagens ilegítimas de empresas, especialmente no ambiente digital.
Nos e-commerces, a autofraude é uma ameaça tangível que compromete as finanças e a reputação dos varejistas. Esse tipo de fraude impacta a saúde financeira do seu negócio e fragiliza a confiança entre empresa e consumidor. Casos de golpes online mostram como estratégias sofisticadas de autofraude podem passar despercebidas sem monitoramento adequado.
Diferenças entre autofraude, fraude comum e fraude amigável
Nem toda fraude segue o mesmo padrão. Enquanto a fraude comum envolve golpes como phishing, Pix falso ou boletos adulterados, a autofraude ocorre quando o próprio titular dos dados manipula o sistema para benefício próprio.
Existe ainda a chamada fraude amigável, em que o cliente legítimo faz uma contestação de cobrança alegando não reconhecer a compra ou não ter recebido o produto.
É importante saber diferenciar esses conceitos para colocar em prática estratégias mais direcionadas. O problema é grande, porque a mesma pessoa pode transitar entre vítima e fraudador e distorcer a confiança sobre a identidade digital. Entenda com mais detalhes:
- Fraude comum: a fraude comum geralmente envolve táticas como golpes online e ataques de engenharia social, sendo muitas vezes praticada por terceiros que acessam dados de usuários;
- Fraude amigável: a fraude amigável acontece quando o cliente, de posse de seus próprios dados, questiona a transação já realizada, normalmente com o objetivo de obter o reembolso de forma indevida.
Principais causas da autofraude no e-commerce brasileiro
No mercado de e-commerce, a autofraude é favorecida por fatores como brechas em sistemas de prevenção à fraude, programas de benefícios pouco controlados e a facilidade de simular situações falsas.
Muitos clientes agem de má-fé e contestam compras que realmente fizeram para obter reembolso ou se aproveitar de políticas flexíveis de devolução.
Outro ponto é o uso intencional de dados legítimos para simular falhas de entrega ou superar limites de compra. Incentivos como cupons, cashback e promoções elevam o risco quando os controles antifraude não acompanham a inovação em autenticação. A sensação de impunidade e o fácil acesso à tecnologia também contribuem para a proliferação desse tipo de fraude!
Como identificar sinais de autofraude?
A autofraude costuma se esconder em padrões repetidos e incoerências de comportamento. Abaixo, confira os sinais mais comuns desse tipo de fraude e as ações imediatas para reduzir perdas:
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Sinal de alerta |
Como aparece |
Ação sugerida |
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Transações repetidas em minutos |
Várias compras de valor parecido na mesma conta |
Pausar autorização e revisar meio de pagamento/endereço |
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Reembolsos em série |
Solicitações frequentes com justificativas inconsistentes |
Exigir comprovantes e bloquear reincidência |
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Troca de dispositivo ou IP |
Acessos de aparelhos ou IPs distintos em curto intervalo |
Reautenticar a sessão e aplicar desafio de risco |
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Uso abusivo de cupons |
Múltiplas contas para resgatar benefícios de primeira compra |
Vincular cupom à identidade validada e limitar elegibilidade |
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Ticket fora do histórico |
Valor muito acima da média e itens de alto risco sem precedentes |
Enviar para análise manual e confirmar dados críticos |
Quais os impactos da autofraude para o seu negócio?
A dificuldade em detectar a autofraude está no fato de que o cliente utiliza dados legítimos no pagamento online, muitas vezes possuindo um histórico de compras saudável. Mesmo passando por etapas de verificação, ele pode confirmar a transação e solicitar o chargeback posteriormente.
O lojista geralmente só percebe o golpe ao receber o pedido de contestação via instituição financeira, quando o produto já foi entregue. Se não houver contestação eficaz, o lojista perde o valor da venda e a mercadoria.
O aumento do índice de chargeback também pode trazer consequências severas, como multas e até descredenciamento junto a operadoras de cartão. No longo prazo, a reputação do negócio sofre, pois afasta consumidores e parceiros.
Fique por dentro de todas os termos de fraudes no e-commerce. Acesse o nosso glossário das fraudes no e-commerce.
Como proteger o seu e-commerce da autofraude?
Apesar de ser uma fraude difícil de detectar, há soluções tecnológicas e boas práticas para proteger o e-commerce. Investir em ferramentas de análise comportamental e autenticação digital, por exemplo, é um caminho indispensável para mitigar riscos. Confira a seguir:
1. Registro de evidências
Caso ocorra uma solicitação de chargeback, é importante ter provas para contestar. Documentos como comprovantes de entrega assinados, registros de contato com o cliente e evidências de interação em redes sociais podem ser decisivos. O prazo para recorrer é curto, geralmente até sete dias após o pedido de estorno, o que exige organização e processos ágeis.
2. Análise de comportamento das compras
O uso de soluções de tecnologia antifraude baseadas em inteligência artificial permite monitorar comportamentos e identificar transações fora do padrão. Esses sistemas cruzam dados cadastrais, histórico de consumo e hábitos de navegação para atribuir um grau de risco a cada transação.
Inclusive, o machine learning e o deep learning aprimoram continuamente a assertividade e tornam o controle de transações mais eficiente. Clientes que praticam autofraude costumam buscar produtos de maior valor, sem se preocupar com preços ou avaliações. Mudanças frequentes de endereço ou dados cadastrais também são comuns.
Conte com a Serasa Experian para combater fraudes!
Nós, da Serasa Experian, ao lado da ClearSale, oferecemos soluções de ponta em tecnologia antifraude para vendas online. O objetivo é garantir que empresas de todos os tamanhos possam vender com segurança e confiança para reduzir e erradicar os riscos de autofraude e outros tipos de fraude.
Para ilustrar, somente em 2024, nós impedimos mais de R$70 bilhões em tentativas de fraudes online. Os e-commerces não estão imunes e precisam de estratégias de prevenção à fraude ajustadas à sua realidade. Identidade digital forte, inovação em autenticação e monitoramento constante são fatores de proteção indispensáveis.
A adoção de soluções especializadas protege a saúde financeira da empresa e fortalece a confiança dos consumidores ao criar um círculo de crescimento sustentável.
Não deixe sua loja vulnerável, saiba mais sobre o nosso antifraude para vendas online e garanta que sua operação esteja à frente das tentativas de fraude! Até o próximo post.