Pesquisa Global de Qualidade de Dados da Experian entrevistou mais de 1 mil pessoas em quatro países, incluindo o Brasil.

Dados precisos e confiáveis são importantes ativos de qualquer empresa. Vivemos em um mercado sofisticado, em que quase todas as empresas coletam e gerenciam dados, mas apenas aquelas capazes de usar as informações disponíveis para promover inovação e proporcionar melhores experiências aos seus clientes devem, de fato, ter vantagem no mercado. Cada vez mais, dados não são considerados meros recursos da Tecnologia da Informação, mas sim ativos empresariais monetizados.

A Pesquisa Global de Qualidade de Dados, realizada pela Experian em novembro de 2017, aponta que as organizações já perceberam o erro que é subestimar o papel que os dados desempenham em iniciativas estratégicas.

No Brasil, mais da metade das organizações consultadas pela pesquisa acreditam que dados e análises serão fontes primordiais de oportunidade de negócios nos próximos anos e reconhecem a importância de se investir em: processamento em tempo real (58%), Internet das Coisas e dispositivos conectados (51%), automação (50%), Analytics (48%) e machine learning e técnicas de inteligência artificial (43%), sendo esta última particularmente interessante para o setor de serviços financeiros.

Participaram do estudo mais de 1 mil pessoas do Reino Unido, Brasil, Austrália e Estados Unidos que trabalham em empresas dos setores de TI, telecomunicações, manufatura, varejo, serviços empresariais e serviços financeiros, entre outros. Ao longo do estudo, foram realizadas descobertas referentes a estratégias comerciais, obtenção de vantagens frente aos concorrentes e oportunidades de negócios. Confira a seguir:

Prioridades comerciais estratégicas

A pesquisa revelou que, globalmente, 60% dos entrevistados consideram prioritário o aperfeiçoamento da experiência proporcionada ao cliente. No Brasil esse número cresce para 66%. Também é uma prioridade comercial estratégica para 47% das fontes consultadas o desenvolvimento e gerenciamento de talentos e mão de obra qualificada. O Brasil aparece com uma porcentagem bem próxima, 46%.

Processos e tecnologias são fáceis de controlar do ponto de vista do investimento, mas são as pessoas envolvidas nas atividades de uma empresa que ditam se as tecnologias serão implementadas e se os processos serão seguidos. Por isso, o gerenciamento de talentos e o desenvolvimento de força de trabalho qualificada são críticos para o sucesso de um negócio. Aparecem ainda na lista de prioridades das empresas brasileiras: crescimento global (65%), melhorias no gerenciamento de risco (65%) e transição para uma transformação digital (61%).

Vantagens competitivas

De acordo com 73% dos entrevistados no Brasil, o uso de dados precisos e confiáveis pode ajudá-los a melhorar seu relacionamento com os clientes. Ao usar informações qualificadas, as empresas podem realizar campanhas de marketing direcionadas, melhorar a experiência dos seus clientes e aumentar suas taxas de retenção. Aqueles que souberem como manusear essas informações podem tomar decisões de forma mais inteligente e estratégica.

Visão única do cliente

O número de empresas que passou a dar atenção ao desenvolvimento de iniciativas relacionadas à definição de perfil únicos de seus consumidores vem crescendo. Embora menos de 5% das empresas globalmente dizem que hoje possuem uma visão consolidada de seus clientes, o estudo mostra que 29% das organizações planejam pôr em pratica um projeto voltado para a criação desses perfis nos próximos 12 meses.

Dados de alta qualidade

Só é possível alcançar todas essas realizações se as empresas desenvolverem uma estratégia relacionada ao gerenciamento responsável dos dados dos usuários. No mundo conectado de hoje, as empresas precisam aprimorar suas estratégias de prevenção à fraude e segurança cibernética a fim de proteger os seus dados e os de seus clientes de ataques mal-intencionados.

Qualquer falha pode prejudicar a confiança do consumidor e causar danos irreparáveis à reputação das marcas. É por isso que dois em cada cinco entrevistados afirmam que proteger a reputação da marca é primordial em qualquer estratégia de uso e gestão de dados.

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