A transformação digital chegou ao mercado financeiro com o compartilhamento de dados bancários, mas o sistema aberto gerenciado pelo Banco Central já evoluiu. A mudança atual ampliou a gama de informações que podem ser compartilhadas entre instituições financeiras, favorecendo a inovação e a oferta de serviços com melhores condições para os consumidores.

Resposta direta: agora, é Open Finance.

Com a implementação das quatro fases do Open Banking no Brasil, uma evolução importante acontece na agenda de transformação digital conduzida pelo Banco Central: o sistema bancário aberto passa a considerar novos dados e se transforma em sistema financeiro aberto, ou Open Finance. A mudança na nomenclatura foi definida em conjunto pelo Bacen e Conselho Monetário Nacional (CMN) na Resolução Conjunta nº 4, de 24 de março de 2022.

O objetivo do Open Finance segue sendo o mesmo do sistema bancário aberto: a troca segura de informações para fomentar melhores condições na contratação de produtos e serviços financeiros. Como no modelo anterior, apenas o titular dos dados tem o poder de autorizar o compartilhamento de informações entre as instituições que ele quiser, em um movimento que permite a criação de ofertas personalizadas, criadas de acordo com o perfil de consumo de cada um.

De acordo com as regras da iniciativa, as instituições participantes autorizadas precisam, obrigatoriamente, adotar o novo nome para, na definição do Bacen, “facilitar a compreensão por parte do público em geral, visto que a profusão de terminologias torna o entendimento mais complexo”.

Na Serasa Experian, nós optamos por acompanhar o movimento do mercado e substituímos o termo Open Banking pelo Open Finance. O que não muda é o que nós podemos fazer pela sua empresa, já que...

Existe o Open Finance. E existe o Open Finance com a Serasa Experian.

Qual é a diferença entre Open Banking e Open Finance?

Bem, tudo começou na Europa, com a experiência de compartilhamento de informações entre as instituições financeiras em um sistema padronizado e mediante consentimento prévio dos clientes – o Reino Unido foi precursor na implementação, que envolvia apenas dados bancários. A este conjunto de tecnologias e normas, deu-se o nome de Open Banking – ou sistema bancário aberto no Brasil.

A adoção da iniciativa por aqui fez parte de uma agenda de inovação do Banco Central, que já previa desde o início uma expansão para informações compartilhadas sobre serviços financeiros em geral – câmbio, investimentos, seguradoras e previdência privada. Assim, o sistema aberto deixou de ser apenas bancário e se transformou em financeiro – o Open Finance.

Portanto, a diferença entre o Open Banking e o Open Finance é a variedade de dados que podem ser compartilhados para análise. Enquanto o primeiro só previa o uso de dados vindos do sistema bancário, o atual modelo prevê informações mais completas para que os clientes – sejam eles empresas, sejam consumidores – possam ter maior controle sobre as próprias finanças e busquem condições mais favoráveis nas instituições.

O que é o Open Finance? E o Open Finance com a Serasa Experian?

Open Finance é a iniciativa que fomenta o compartilhamento de dados sobre serviços financeiros (bancários, de investimento, câmbio, seguradoras e previdência privada) entre as instituições por meio de um mesmo padrão tecnológico, a API (Application Programming Interface). O Open Finance empodera os proprietários dos dados, que decidem quando e com quem irão compartilhá-los, e incentiva um mercado mais competitivo e com melhores condições comerciais para os clientes.

No Open Finance, o titular tem maior controle sobre os seus dados e pode solicitar, a qualquer momento e sem custo algum, a partilha das informações com outra instituição financeira que seja participante e autorizada pelo Bacen. O processo deve ser padronizado e feito dentro de um ambiente digital protegido, seguindo regras previamente definidas em conformidade com a LGPD (Lei de Proteção de Dados Pessoais).

De posse das informações, a instituição tem condições de avaliar o histórico de uso de vários tipos de serviços por parte dos clientes e pode oferecer pacotes mais alinhados com suas características.

No Open Finance com a Serasa Experian, a instituição pode fazer isso de forma ainda mais proveitosa. Com soluções analíticas que categorizam os dados recebidos e os enriquecem com informações do maior bureau da América Latina, as empresas ganham uma visão mais acurada sobre cada consumidor e seus hábitos financeiros. Isso permite que as segmentações, ofertas e análises de riscos sejam ainda mais apuradas e gerem resultados muito melhores. É por isso que a gente afirma: Existe o Open Finance. E existe o Open Finance com a Serasa Experian.

O que são instituições participantes e qual é o papel da Serasa Experian

Se você já teve contato com o Open Banking ou está avaliando o uso do Open Finance em seus negócios, já deve ter ouvido falar nas instituições participantes – até aqui mesmo, em algum dos tópicos deste conteúdo. Mas você sabe exatamente o que (ou quem) elas são?

Instituições participantes são todas as instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar os dados provenientes do Open Finance. A maioria das pessoas acredita que só os grandes bancos e financeiras estão autorizados; na verdade, pelas regras do Bacen, estes players (dos segmentos S1 e S2 da classificação) tiveram adesão obrigatória à iniciativa. Já as instituições financeiras médias, pequenas ou fintechs podem ser participantes – nestes casos, a adesão é facultativa.

A Serasa Experian atua no Open Finance como parceira das empresas participantes no processamento das informações. Nós transformamos os dados brutos em insights relevantes de negócio, sem que estes dados precisem ser retidos. E o nosso apoio não se limita às instituições participantes do Open Finance: com soluções analíticas, nós também podemos trazer inteligência para as decisões de todas as empresas que tenham acesso a dados transacionais.

Quais as vantagens do Open Finance

Outra dúvida frequente é sobre os benefícios do Open Finance. Como você já viu, a competitividade entre as instituições financeiras é um dos principais destaques da iniciativa, já que os clientes podem migrar seus relacionamentos a qualquer momento para uma instituição que ofereça condições mais vantajosas. O controle está nas mãos do titular dos dados, que define com quem irá compartilhar e em qual momento essa autorização será revogada.

Como proprietário das informações, o cliente (pessoa física ou jurídica) tem a vantagem de migrá-las por quantas instituições quiser, sem qualquer custo, e somente para os fins que ele decidiu autorizar. Os processos são práticos e podem ser feitos via internet banking ou app para smartphones, quando e onde o usuário quiser.

Já para as instituições participantes, os ganhos prometem ser bastante expressivos. Com uma visão mais completa sobre os interesses do público-alvo, é possível fidelizar a base, facilitar o onboarding dos novos clientes, segmentar as ofertas, diversificar a receita e ampliar o portfólio de soluções, melhorar a conversão de propostas e a precificação, além de minimizar os riscos de crédito. E essas são apenas algumas das oportunidades presentes em um cenário inovador como o do Open Finance, a partir de uma maior riqueza de dados.

Consentimento para o compartilhamento de dados

O consentimento por parte do usuário é a chave para a atividade do Open Finance. A partir do momento em que a empresa obtém essa autorização, ela está pronta para receber os mais variados tipos de dados do segmento financeiro, como cadastrais (nome, CPF, CNPJ, telefone, endereço, entre outros), transacionais, produtos e serviços contratados (financiamentos, investimentos, entre outros) e outros tipos de informações.

Para que uma empresa consiga coletar o consentimento destes clientes com maior facilidade, é muito importante construir estratégias de negócio que sejam capazes de entregar uma proposta de valor confiável e, principalmente, atrativa. Quando o consumidor confia e enxerga benefícios nas suas ofertas, é mais fácil conquistar uma contrapartida tão relevante quanto a autorização de acesso aos dados.

O Open Finance é seguro?

Sim, o Open Finance é seguro. Esse é um ponto essencial porque a iniciativa digital foi criada para facilitar e padronizar a troca de dados sensíveis entre instituições financeiras, de maneira criptografada e mantendo o sigilo bancário e a confidencialidade. Isto é possível graças às APIs (interfaces de programação de aplicações) e aos ambientes desenvolvidos pelas instituições financeiras com múltiplas camadas de proteção e dentro de padrões globais de cibersegurança.

Antes que os dados estejam liberados para serem compartilhados, existem três etapas obrigatórias: o consentimento do usuário (via app ou internet banking), a autenticação de suas informações (biometria, token, senha) e a confirmação. Só depois de cumprir os requisitos é que esses dados serão migrados de uma instituição para outra.

Vale lembrar também que, em suas operações triviais, as instituições financeiras já atendem a uma série de regras estabelecidas pelo Bacen, e o Open Finance é mais um dos ambientes em que elas devem zelar pela proteção e pela identificação e prevenção de possibilidades de fraude – além de investir em análises de riscos que sejam cada vez mais eficientes.

Por aqui, você pode ter a certeza de que as informações transacionadas entre uma empresa e o nosso banco de dados estarão em total conformidade com as exigências regulatórias do Open Finance. A Serasa Experian é reconhecida no mercado por sua excelência no tratamento seguro de dados dos consumidores: o alto nível de segurança é uma premissa operacional para o consumo das nossas soluções.

Qual é o papel do BC no Open Finance? E o da Serasa Experian?

O Banco Central do Brasil (Bacen, ou BC) é o criador e regulador do Open Finance – desde o Open Banking. O próprio órgão diz que sua atuação está na definição dos padrões técnicos para a implementação, na definição de objetivos, principais regras e diretrizes (participantes e responsabilidades, dados mínimos, experiência do cliente), na manutenção da infraestrutura e na supervisão das instituições participantes.

Às instituições participantes, cabe o cumprimento das determinações provenientes do Open Finance e a observação de boas práticas como segurança digital e eficiência no gerenciamento de riscos, além da observância das leis vigentes – principalmente em relação à proteção dos dados.

Já para a Serasa Experian, que atua como parceira desta instituição participante, o papel é o de enriquecer as informações coletadas via Open Finance, de forma a permitir análises muito mais qualificadas e a geração dos melhores insights de negócios para seus clientes.

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