Depois da popularização do home office, a dúvida sobre o trabalho remoto se tornou comum entre os jovens. Muitos passaram a se perguntar se essa modalidade se encaixa em um programa que, por lei, exige formação prática e teórica. Para isso acontecer, alguns fatores como o tipo de atividade e o compromisso da empresa com a legislação, são essenciais.

A Lei da aprendizagem (10.097/2000) exige que o jovem participante do programa tenha acompanhamento presencial para executar as atividades, além de permitir flexibilizações em casos específicos. Caso as tarefas na empresa sejam administrativas ou digitais, é possível adaptá-lo para home office, desde que a organização cumpra a carga horária técnica necessária.

Neste post da Serasa Experian, você vai entender se o jovem aprendiz pode trabalhar em home office ou não, além de mais as particularidades acerca do assunto. Confira o conteúdo completo a seguir:

Home office para jovem aprendiz: é possível?

Sim, tanto o home office quanto o trabalho híbrido é possível para jovens prendizes! Porém, é importante estar ciente de suas regras e do tipo de atividade que será exercida na empresa. A Lei da aprendizagem pede que a formação esteja entrelaçada com a teoria e prática laboral supervisionada — se as tarefas forem administrativas ou digitais, o home office será permitido, claro, com o acompanhamento e estrutura fornecida pela entidade.

Para que essa modalidade funcione para o programa, é importante que o empreendimento ofereça a tecnologia que será usada, como computadores e acesso à internet, além de treinamentos para auxiliar o jovem. Mesmo que seja à distância, a prática precisa seguir as diretrizes obrigatórias que estão no Art. 75-B, §6º da CLT:

Art. 75-B. Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não configure trabalho externo.  

[…]

§ 6º Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários e aprendizes. 

Requisitos para o jovem aprendiz trabalhar em home office

Primeiro: a infraestrutura básica é obrigatória: o jovem precisa ter acesso a equipamentos, como internet estável, computador e plataformas digitais para realizar e entregar as atividades propostas. As empresas que oferecem o programa devem providenciar esses recursos aos participantes.

Segundo: o trabalho remoto apenas é liberado para o aprendiz quando faz sentido com o cargo. O trabalho desempenhado deve estar diretamente ligado ao que está previsto no contrato de aprendizagem e no programa de formação que foi aprovado pelas normas do governo, como a Portaria nº 723/2012.

Terceiro: a comunicação entre ambas as partes deve ser satisfatória. Videoconferências, chats corporativos e sistemas de gestão online são ferramentas essenciais para que o aprendiz receba feedbacks, tire dúvidas e tenha acompanhamento constante. Assim, garante-se que o trabalho remoto não prejudique seu desenvolvimento profissional.

Jovem aprendiz de home office: quanto tempo dura o contrato?

O contrato do jovem aprendiz tem duração máxima de 2 anos, conforme estabelecido pela lei. Aliás, esse prazo vale tanto para o trabalho presencial quanto para o home office, desde que a empresa cumpra as regras do programa. Fique ciente de que o tempo pode variar conforme o curso prestado pelo jovem e as necessidades da função!

A duração também depende do tipo de atividade exercida. Se o jovem trabalha de maneira remota em tarefas administrativas ou digitais, o contrato seguirá o mesmo período. Mas lembre-se de que é obrigatória a garantia da formação prática e teórica, mesmo que grande parte dela seja realizada online.

Afinal, o objetivo principal do programa Jovem Aprendiz é garantir que o aprendizado seja completo, independentemente do modelo de trabalho.

Quais são os desafios do home office para a carreira dos jovens?

Trabalhar na modalidade home office exige disciplina, autonomia e foco, ou seja, habilidades que são essenciais para o desenvolvimento do participante durante o programa Jovem Aprendiz. Com isso, é indispensável que a empresa ofereça uma boa estrutura para minimizar alguns desafios, como tempo, recursos e interação:

  • Equilibrar estudos, trabalho e vida pessoal de modo saudável;
  • Nem todos os jovens têm ambientes adequados para trabalhar em casa;
  • A falta de contato presencial com os outros funcionários da empresa pode limitar networking e trocas de experiências.

Conheça o programa Jovem Aprendiz da Serasa Experian!

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Com carga horária de 6 horas diárias, o jovem tem tempo para conciliar trabalho e estudos e atuar em áreas como tecnologia e dados (desenvolvimento de software, segurança da informação) ou áreas corporativas (RH, finanças e marketing).

Para participar, é preciso ter entre 17 e 22 anos (sem limite para pessoas com deficiência), morar em São Paulo, São Carlos ou Brasília e estar cursando ou ter concluído o ensino médio/técnico. O processo inclui inscrição online, testes interativos, análise de perfil e entrevistas com o CIEE e o nosso time de recrutadores.

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