Percentual de devoluções pela segunda vez por insuficiência de fundos, em relação aos compensados, foi de 1,78%, menor número para o mês de setembro desde 2010

São Paulo, 25 de outubro de 2017 – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos no mês de setembro foi de 1,78% em relação ao total de cheques compensados, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O percentual sofreu queda em relação ao mesmo período do ano anterior, quando registrou-se 2,19% de devoluções e é o menor já registrado neste ano. Para o mês de setembro, o percentual é o menor desde 2010, quando o número foi de 1,59%.

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a porcentagem de cheques devolvidos no país, em relação aos compensados, foi de 2,03%, menor que a devolução de 2,34% registrada em no mesmo período de 2016. É o menor número para o período desde 2013, quando o percentual foi de 2,02%.

Em setembro, foram 693.089 cheques devolvidos e 39.001.695 cheques compensados. O mesmo período do ano anterior totalizou 1.050.504 cheques devolvidos e 48.023.107 cheques compensados. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, foram 7.579.683 cheques devolvidos e 372.511.871 compensados.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a retomada do emprego formal juntamente com a recuperação da renda real dos consumidores, determinada pelas reduções da inflação e das taxas de juros, estão produzindo recuo na inadimplência com cheques.

Nos Estados e regiões

De janeiro a setembro de 2017, entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi da região Nordeste, com 4,00% de cheques devolvidos. O Sul apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,68%.

Já entre os estados, o Amapá segue na liderança do ranking de cheques sem fundos entre janeiro e setembro de 2017: foram 16,05% de cheques devolvidos. Na outra ponta, São Paulo teve o menor percentual de devoluções: 1,62%.

Confira abaixo o ranking completo de cheques devolvidos entre janeiro e setembro de 2017:

Na Região Norte, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,35% do total de cheques compensados, menor que a devolução registrada no mês anterior, agosto/17, quando o percentual foi de 3,33%, e menor que os 4,19% registrado em setembro/16.

No Acre, em setembro/17, a devolução foi de 5,90%. Em agosto/17, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos havia sido de 5,77% do total de cheques compensados. Em setembro/2016 o Acre havia registrado 6,25% de cheques devolvidos.

No Amazonas, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 5,10% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,01% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amazonas havia sido de 6,06% do total de cheques compensados.

No Amapá, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 12,35% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 11,75% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amapá havia sido de 11,40% do total de cheques compensados.

No Pará, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 5,41% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,25% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Pará havia sido de 5,89% do total de cheques compensados.

Em Rondônia, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,47% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,53% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Rondônia havia sido de 2,04% do total de cheques compensados.

Em Roraima, a devolução de cheques, em setembro/17 foi de 8,93%, do total de cheques compensados, maior que a devolução de 11,56% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Roraima havia sido de 6,45% do total de cheques compensados.

No Tocantins, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,84% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 3,82% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Tocantins havia sido de 4,98% do total de cheques compensados.

Na Região Nordeste, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,53% do total de cheques compensados, menor que a devolução registrada no mês anterior, agosto/17, quando o percentual foi de 3,63%, e menor que os 4,41% registrado em setembro/16.

Em Alagoas, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 4,01% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 4,31% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Alagoas havia sido de 4,98% do total de cheques compensados.

Na Bahia, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,21% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 3,34% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Bahia havia sido de 4,01% do total de cheques compensados.

No Ceará, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,82 do total de cheques compensados, menor que a devolução de 3,74% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Ceará foi de 4,61% do total de cheques compensados.

No Maranhão, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 7,12% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 7,38% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 8,09% do total de cheques compensados.

Na Paraíba, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,72% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 3,92% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Paraíba havia sido de 4,78% do total de cheques compensados.

Em Pernambuco, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 2,52% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,63% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Pernambuco havia sido de 3,29% do total de cheques compensados.

No Piauí, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 5,26% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,02% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Piauí havia sido de 5,82% do total de cheques compensados.

No Rio Grande do Norte, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 4,23% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 4,50% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Norte havia sido de 5,82% do total de cheques compensados.

Em Sergipe, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 3,81% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 4,23% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Sergipe havia sido de 5,00% do total de cheques compensados.

Na Região Sudeste, a devolução de cheques em agosto/17 foi de 1,52% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,55% registrada em julho/17. Em agosto/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sudeste havia sido de 1,80% do total de cheques compensados.

No Espírito Santo, a devolução de cheques em agosto/17 foi de 1,78% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,94% registrada em julho/17. Em agosto/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Espírito Santo havia sido de 2,34% do total de cheques compensados.

Em Minas Gerais, a devolução de cheques em agosto/17 foi de 1,62% do total de cheques compensados, maior que o índice de 1,65% registrado em julho/17. Em agosto/16, a devolução

de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Minas Gerais havia sido de 1,94% do total de cheques compensados.

No Rio de Janeiro, a devolução de cheques em agosto/17 foi de 1,70% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,75% registrada em julho/17. Em agosto/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio de Janeiro havia sido de 1,88% do total de cheques compensados.

Em São Paulo, a devolução de cheques em agosto/17 foi de 1,43% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,46% registrada em julho/17. Em agosto/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 1,69% do total de cheques compensados.

Na Região Sul, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,46% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,49% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 1,88% do total de cheques compensados.

No Paraná, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,40% do total de cheques compensados, igual à devolução de 1,42% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Paraná havia sido de 1,82% do total de cheques compensados.

No Rio Grande do Sul, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,58% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,61% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Sul havia sido de 1,97% do total de cheques compensados.

Em Santa Catarina, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,42% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,45% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 1,86% do total de cheques compensados.

Na Região Centro-Oeste, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 2,21% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,28% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Centro-Oeste havia sido de 2,90% do total de cheques compensados.

No Distrito Federal, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 2,87% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,03% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Distrito Federal havia sido de 3,52% do total de cheques compensados.

Em Goiás, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 2,24% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,25% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Goiás havia sido de 2,94% do total de cheques compensados.

No Mato Grosso do Sul, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,90% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,03% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso do Sul havia sido de 2,42% do total de cheques compensados.

No Mato Grosso, a devolução de cheques em setembro/17 foi de 1,92% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,00% registrada em agosto/17. Em setembro/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso havia sido de 2,73% do total de cheques compensados.

A série histórica deste indicador está disponível em
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/cheques_devolvidos.htm

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos consiste no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques devolvidos por insuficiência de fundos em relação ao total de cheques compensados. Para efeito do cômputo do indicador, somente é considerada a segunda devolução por insuficiência de fundos.

Você também lê esta notícia no Twitter @SerasaImprensa

Serasa Experian

A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.

Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

Experian

A Experian é líder mundial em serviços de informação. Nos grandes momentos da vida - desde comprar um carro, passando por mandar seu filho para a faculdade, até a crescer o negócio se conectando com novos clientes - nós empoderamos consumidores e empresas a gerenciarem seus dados com confiança. Nós ajudamos as pessoas a tomarem o controle de suas vidas e acessarem serviços financeiros, os negócios a tomarem decisões mais inteligentes e prosperarem, os credores a emprestarem de forma mais responsável e as organizações a prevenirem fraude de identidade e crime.

Empregamos cerca de 16.000 pessoas em 37 países e a cada dia estamos investindo em novas tecnologias, profissionais talentosos e inovação para ajudar todos os clientes a maximizarem cada oportunidade. A Experian plc está listada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100.

Saiba mais em www.experianplc.com ou visite o nosso hub de conteúdo global para as últimas notícias sobre a empresa www.experian.com/blogs/news.