Em fevereiro, a porcentagem de devoluções por insuficiência de fundos havia sido de 2,12%. No acumulado do ano, o Amapá lidera com o maior índice (20,66%) e Santa Catarina é o estado com menos devoluções (1,76%) para o período entre janeiro e março de 2017

São Paulo, 26 de abril de 2017 – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos em março/2017 foi de 2,34% em relação ao total de cheques compensados. As informações são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O percentual sofreu elevação em relação aos meses anteriores. Janeiro e fevereiro haviam registrado 2,12% de devoluções cada um. No acumulado do ano, o primeiro trimestre chegou à marca de 2,20%.

Março de 2017 registrou 1.124.362 cheques devolvidos e 47.977.094 compensados. Em fevereiro de 2017 haviam sido 747.561 cheques devolvidos por falta de fundos contra 35.308.156 compensados.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência com cheques em março reflete a sazonalidade adversa do período tendo em vista o acúmulo de dívidas desta época do ano (IPVA, IPTU, material escolar, etc). Mesmo assim, a inadimplência com cheques em março/17 acabou ficando mais baixa que em março do ano passado já que neste ano as taxas de inflação e de juros estão menores que há um ano atrás, contribuindo para uma inadimplência menos acentuada.

Nos Estados e regiões

No primeiro trimestre de 2017, entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi da região Norte, com 4,42% de cheques devolvidos. O Sul foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,85%.

Já entre os estados, o Amapá segue na liderança do ranking de cheques sem fundos também entre janeiro e março de 2017: foram 20,66% de cheques devolvidos. Na outra ponta, Santa Catarina foi o estado com o menor percentual de devoluções: 1,76%.

Confira abaixo o ranking completo de cheques devolvidos entre janeiro e março de 2017:

Em todo o país, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,34% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,12% registrada em fevereiro/17 e menor que o percentual de devoluções de cheques um ano antes, em março/16, quando o índice chegou a 2,66%.

Na Região Norte, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,40% do total de cheques compensados, maior que a devolução registrada no mês anterior, fevereiro/17, quando o percentual foi de 4,31%, e menor que os 4,41% registrado em março/16.

No Acre, em março/17, a devolução foi de 8,44%. Em fevereiro/17, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos havia sido de 7,60% do total de cheques compensados. Em março/2016 o Acre havia registrado 9,48% de cheques devolvidos.

No Amazonas, a devolução de cheques em março/17 foi de 7,46% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 7,11% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amazonas havia sido de 8,25% do total de cheques compensados.

No Amapá, a devolução de cheques em março/17 foi de 18,37% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 17,52% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amapá havia sido de 21,07% do total de cheques compensados.

No Pará, a devolução de cheques em março/17 foi de 6,96% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,40% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Pará havia sido de 7,22% do total de cheques compensados.

Em Rondônia, a devolução de cheques em março/17 foi de 1,88% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 1,93% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Rondônia havia sido de 2,41% do total de cheques compensados.

Em Roraima, a devolução de cheques, em março/17 foi de 12,92%, do total de cheques compensados, menor que a devolução de 13,91% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Roraima havia sido de 10,66% do total de cheques compensados.

No Tocantins, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,93% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,87% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Tocantins havia sido de 4,90% do total de cheques compensados.

Na Região Nordeste, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,41% do total de cheques compensados, maior que a devolução registrada no mês anterior, fevereiro/17, quando o percentual foi de 4,15%, e menor que os 5,05% registrado em março/16.

Em Alagoas, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,73% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,13% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Alagoas havia sido de 5,27% do total de cheques compensados.

Na Bahia, a devolução de cheques em março/17 foi de 3,98% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,81% registrada em fevereiro/17. Em março /16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Bahia havia sido de 4,56% do total de cheques compensados.

No Ceará, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,76% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,28% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Ceará foi de 5,12% do total de cheques compensados.

No Maranhão, a devolução de cheques em março/17 foi de 8,91% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 9,24% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 10,22% do total de cheques compensados.

Na Paraíba, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,45% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,35% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Paraíba havia sido de 5,24% do total de cheques compensados.

Em Pernambuco, a devolução de cheques em março/17 foi de 3,30% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,99% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Pernambuco havia sido de 3,89% do total de cheques compensados.

No Piauí, a devolução de cheques em março/17 foi de 6,41% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,33% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Piauí havia sido de 7,08% do total de cheques compensados.

No Rio Grande do Norte, a devolução de cheques em março/17 foi de 5,15% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,93% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Norte havia sido de 5,84% do total de cheques compensados.

Em Sergipe, a devolução de cheques em março/17 foi de 4,44% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,22% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Sergipe havia sido de 5,45% do total de cheques compensados.

Na Região Sudeste, a devolução de cheques em março/17 foi de 1,99% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,77% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sudeste havia sido de 2,19% do total de cheques compensados.

No Espírito Santo, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,71% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,20% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Espírito Santo havia sido de 2,75% do total de cheques compensados.

Em Minas Gerais, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,12% do total de cheques compensados, maior que o índice de 1,92% registrado em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Minas Gerais havia sido de 2,48% do total de cheques compensados.

No Rio de Janeiro, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,24% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,85% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio de Janeiro havia sido de 2,36% do total de cheques compensados.

Em São Paulo, a devolução de cheques em março/17 foi de 1,85% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,66% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 2,02% do total de cheques compensados.

Na Região Sul, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,00% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,81% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 2,32% do total de cheques compensados.

No Paraná, a devolução de cheques em março/17 foi de 1,89% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,71% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Paraná havia sido de 2,28% do total de cheques compensados.

No Rio Grande do Sul, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,19% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,03% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Sul havia sido de 2,45% do total de cheques compensados.

Em Santa Catarina, a devolução de cheques em março/17 foi de 1,96% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,72% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 2,22% do total de cheques compensados.

Na Região Centro-Oeste, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,95% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,73% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Centro-Oeste havia sido de 3,50% do total de cheques compensados.

No Distrito Federal, a devolução de cheques em março/17 foi de 3,75% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,23% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Distrito Federal havia sido de 4,32% do total de cheques compensados.

Em Goiás, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,84% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,67% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Goiás havia sido de 3,48% do total de cheques compensados.

No Mato Grosso do Sul, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,65% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,41% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso do Sul havia sido de 2,99% do total de cheques compensados.

No Mato Grosso, a devolução de cheques em março/17 foi de 2,84% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,72% registrada em fevereiro/17. Em março/16, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso havia sido de 3,28% do total de cheques compensados.

A série histórica deste indicador está disponível em
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/cheques_devolvidos.htm

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos consiste no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques devolvidos por insuficiência de fundos em relação ao total de cheques compensados. Para efeito do cômputo do indicador, somente é considerada a segunda devolução por insuficiência de fundos.

Serasa Experian

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