Destes, 2,7% conseguiram ampliar sua atuação e mudar de natureza jurídica; setor de Serviços reúne a maior parte dos microempreendedores individuais que continuam ativos

São Paulo, 08 de outubro de 2019 – Segundo estudo inédito da Serasa Experian, em uma amostra de 764,8 mil microempreendedores individuais (MEIs), nascidos ao longo do primeiro semestre de 2017, 88,2% continuam em atuação no país e 11,8% deixaram de existir, quando analisada a natureza jurídica destas empresas em setembro de 2019. Dentre os que permanecem ativos, 97,3% (656.402) seguem como MEIs, com destaque para o setor de Serviços, que representa 64,8% deste montante. Já os outros 2,7% (17.584) evoluíram de natureza jurídica, ou seja, deixaram de ser microempreendedores individuais e já atuam em categorias de maior faturamento.

“Foram dois anos muito desafiadores para a economia brasileira, com a expectativa de um crescimento que não veio tão rápido quanto o esperado, além dos recordes de novas empresas criadas no país, muitas como forma de sobrevivência e renda extra, diante dos altos índices de desemprego. Além disso, identificamos uma parcela que conseguiu evoluir e ampliar sua atuação no mercado, um número menor que o desejável, mas que ainda assim mostra a força dos microempreendedores conseguindo driblar as situações adversas e sobreviver neste cenário”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Do total de empreendedores que se mantiveram como MEI, Serviços de Higiene e Embelezamento representam 10,2%, seguidos por Reparação e Manutenção de Prédios e Instalações Elétricas, Serviços de Alimentação e Comércio de Confecções. Confira mais detalhes do ramo de atuação no gráfico abaixo:

Dos 17.584 empreendedores que deixaram de ser MEIs e mudaram de natureza jurídica neste período de pouco mais de dois anos, a maioria (83,5%) virou Empresário Individual, enquanto os demais se dividiram entre Sociedade Limitada (8,8%) e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (7,6%) – a principal diferença é o aumento do faturamento destas companhias.

Considerando os dez ramos de atividade com maior volume de empresas criadas, aquele que apresentou maior número de empresas que mudaram de categoria é comércio varejista de gêneros alimentícios, representando 3,4% do total de negócios criados nesta categoria no período analisado. Na sequência estão serviços de alimentação e curso preparatório e de especialização.

* Considerando apenas o total de empresas criadas em cada categoria no período analisado
** Considerando a amostra total do estudo de empresas que mudaram de categoria no período analisado

Metodologia

O estudo da Serasa Experian considerou uma amostra de 764,8 mil microempreendedores individuais (MEIs) registrados nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil bem como consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian no primeiro semestre de 2017 para avaliar a natureza jurídica destas mesmas empresas em setembro de 2019.

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