A digitalização tornou as vendas mais rápidas, escaláveis e convenientes; ao mesmo tempo, abriu portas para ataques sofisticados em todo o ciclo de pagamento online. Em 2022, consumidores nos EUA relataram quase US$ 8,8 bilhões em perdas por fraudes, uma alta acima de 30% em relação a 2021, segundo a Federal Trade Commission (FTC).
No varejo online, fraudadores usam engenharia social, automação e dados vazados para criar acessos indevidos e transações maliciosas. Sites bancários e blogs de segurança no Brasil reúnem recomendações objetivas para reduzir golpes online, como avaliar a legitimidade de lojas, preferir canais oficiais e usar recursos de verificação do emissor do cartão.
Neste post, vamos explicar a situação atual das fraudes, os pontos frágeis nas jornadas de pagamento, medidas técnicas e operacionais para elevar a segurança em compras online e um olhar sobre o equilíbrio entre proteção e experiência. Confira mais detalhes a seguir:
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Qual é a situação atual das fraudes em pagamento online?
O crescimento do e-commerce e das carteiras digitais aumentou o volume de transações e, com ele, o interesse de quadrilhas virtuais em capturar credenciais, explorar integrações frágeis e forjar identidades.
Plataformas globais de meios de pagamento online descrevem ataques recorrentes como compra com cartão clonado, testes automatizados de BINs, roubo de sessão e criação de contas com identidade falsa.
Conteúdos educativos de bancos e associações nacionais podem reforçar a visão de que segurança não depende só do checkout. Ela envolve preparo do usuário, atenção às práticas do mercado e uso de recursos como cartão virtual e verificação adicional em operações sensíveis, o que reduz a superfície de ataque e os custos com disputas.
Quais são as principais vulnerabilidades nas compras online?
Fraudes de cadastro ocorrem quando o sistema aceita identidades falsas ou roubadas. Sem validações documentais, biometria e checagens cruzadas, criminosos criam perfis limpos que servem de base para compras, empréstimos ou resgates de cupons; e isso pressiona a operação com análises reativas e aumenta o risco financeiro.
No checkout, integrações com gateways sem criptografia consistente, autenticação fraca e armazenamento indevido de dados aumentam a exposição. Além de perdas diretas, há custos indiretos, como análise manual, devoluções e disputas, além de chargeback — mecanismo que reverte a cobrança e transfere o prejuízo ao comerciante quando a transação é contestada.
Como garantir segurança em compras online?
Elevar o nível de proteção requer combinação de tecnologia, políticas e operação. Provedores de pagamento online recomendam camadas complementares, como autenticação multifatorial (MFA), criptografia ponta a ponta, tokens em substituição ao PAN do cartão, análise comportamental em tempo real e modelos preditivos para separar risco alto de atividade legítima.
Além da tecnologia, processos maduros sustentam decisões, como due diligence de parceiros e APIs, testes de penetração, políticas de ciclo de vida de dados, playbooks de resposta e auditorias frequentes. Conteúdos técnicos destacam tokenização, biometria e detecção de anomalias como diferenciais que reduzem a exposição sem travar a operação.
Que tal conferir o nosso vídeo sobre ameaças da prevenção à fraude em transações online com cartão? Confira o nosso vídeo e entenda mais sobre o assunto:
Pagamentos e segurança: proteja a experiência do seu cliente
Fricção desnecessária abala a conversão, pois proteção insuficiente abre oportunidades para perdas e retrabalho. O caminho do meio exige detecção adaptativa, com a elevação do rigor quando o risco sobe e mantém fluidez quando sinais indicam comportamento confiável. Provedores descrevem esse ajuste fino como orquestração de decisões, que calibram MFA, biometria e desafios contextuais de acordo com a transação e o perfil.
Cartão virtual, verificação fora de banda e comunicação transparente ao consumidor ajudam a tornar a segurança quase invisível. Materiais de bancos e entidades setoriais mostram que recursos como 3-D Secure de nova geração e alertas em tempo real reduzem atrito e fortalecem a confiança nos pagamentos online ao longo da jornada.
Como a Serasa Experian fortalece a segurança em pagamentos digitais?
Nós, da Serasa Experian, atuamos como parceira estratégica de e-commerces e serviços digitais para combinar bases proprietárias, modelos de risco e decisões em tempo real ao longo de toda a jornada. Essa abordagem avalia contexto, dispositivo, histórico e sinal de identidade em cada evento, reduz revisões manuais, corta perdas e preserva a experiência de quem compra com legitimidade.
No cadastro, verificações documentais e validação de identidade checam autenticidade e consistência contra fontes confiáveis. No momento do pagamento, modelos de machine learning analisam padrões de compra e dados de transação para estimar risco instantaneamente e aplicar barreiras proporcionais ao cenário.
No pós-compra, trilhas de auditoria e monitoramento contínuo sustentam contestações, ajudam a recuperar receita e orientam ajustes de política antifraude. Com nossas soluções, alcançamos mais de 98% de CPFs conhecidos no meio digital, mais de 280 milhões de dispositivos validados e mais de 130 milhões de documentos validados — indicadores que mostram a capacidade de distinguir bom cliente de tentativa de fraude, com impacto direto na queda de falsos positivos e chargebacks.
Inclusive, a ClearSale agora integra a Serasa Experian e soma na referência em fraude transacional e no e-commerce. Com isso, padrões de compra, dados de pagamento online e múltiplas variáveis passam a compor uma visão única de risco por pedido e por transação — o que minimiza perdas financeiras e mantém a aprovação saudável em larga escala.
Para conhecer o portfólio e como aplicar essas camadas na sua operação, acesse a nossa página de Antifraude e confira outros detalhes para desfrutar de camadas de proteção customizáveis de acordo com a estratégia e o modelo do seu negócio, equilibrando segurança, eficiência e a melhor experiência ao seu cliente.
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