Na edição de julho de 2023 do Boletim Econômico Serasa Experian, você fica por dentro do cenário de negócios do país, segundo a visão da nossa equipe de economistas. É uma análise detalhada de atividade econômica e emprego, taxas de juros e de câmbio, e inadimplência e crédito em geral. E tem ainda informações específicas para micro e pequenas empresas. Aqui você lê um resumo da edição. Para ter acesso a uma versão mais aprofundada e detalhada, baixe o Boletim completo (veja no fim desta página).
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Veículos e Vestuário puxam o bom desempenho do varejo brasileiro
O comércio varejista cresceu 0,4% em junho (em relação a maio), o segundo aumento consecutivo após um período de quedas. O crescimento pode ser atribuído à redução da inflação, que aumentou o poder de compra das pessoas, além dos incentivos fiscais do governo para o setor automotivo, impulsionando as vendas de carros. Entre os setores pesquisados, destacaram-se o de Veículos, Motos e Peças, que cresceu 5,4%, e o de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios, com aumento de 2,5%. Diante desses dados, nossa perspectiva para crescimento do comércio é de aproximadamente 1,5% em 2023 e 2% em 2024.
Inflação cai pela primeira vez desde setembro de 2022
Em junho, o IPCA – que mede a inflação – teve uma queda de -0,08%. Esta é a primeira vez que os preços caem desde setembro de 2022, indicando uma desaceleração na inflação. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação foi de 3,16% e o acumulado do ano registrou alta de 2,87%. A deflação foi impulsionada pelos grupos de Alimentação e Bebidas, Artigos de Residência, Transportes e Comunicação. Por outro lado, houve aumento de preços nos grupos Habitação (influenciado por reajustes na energia elétrica) e Educação. Com isso, revimos nossas projeções, alterando de 5,4% para 4,9% a variação esperada do IPCA em 2023 e de 4,0% para 3,8% em 2024.
Empresas se animam a buscar mais crédito
A quantidade de consumidores em busca de crédito em maio foi 15,7% menor que a do mesmo mês do ano passado. Juros altos e nível elevado de endividamento dos consumidores são elementos que acabam gerando essa postura mais defensiva dos consumidores. Por outro lado, houve uma alta de 0,1% na quantidade de negócios que buscaram crédito em relação ao mesmo mês do ano passado – terceira alta consecutiva do indicador. Atribuímos essa relativa reação no ânimo das empresas em tomar crédito à diminuição das incertezas do cenário econômico e à aprovação do novo arcabouço fiscal no Congresso, entre outros fatores. Considerando o cenário de inadimplência e de juros altos, nossa projeção para o crescimento da carteira de crédito é de 8% em 2023 e de 9,5% em 2024.
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