A busca por profissionais com características que combinam a visão técnica com a estratégica está crescendo a cada dia. No mercado de TI, por exemplo, os especialistas em tecnologia têm sido convidados a atuar cada vez mais no negócio, utilizando seus conhecimentos para apoiar diretamente os resultados da empresa e fazendo a interface não somente com um usuário, mas com a companhia como um todo. Segundo pesquisa do Gartner, essa já é a realidade de pelo menos 40% das equipes de tecnologia.

Tendo em mente essa realidade, executivos da Serasa Experian participaram do IT Forum, evento que reúne CIOs e CEOs das maiores empresas do Brasil relacionadas à tecnologia da informação. Além de palestras sobre os temas relacionados à tecnologia, o IT Forum 2019 teve espaços e momentos especiais para networking em que nossos participantes puderam identificar as principais necessidades do mercado.

As percepções

Hoje é entendimento geral dos profissionais de TI que, para que a companhia consiga atingir seus objetivos de negócio, é preciso que o gerenciamento dos dados seja compartilhado a outros departamentos da empresa.

A Pesquisa Global de Qualidade de Dados 2019 identificou que, embora para 84% das companhias o volume de informação continue administrado somente ou prioritariamente por TI, a área responde por apenas 53% dos novos projetos orientados por dados. Nesse cenário, já aparecem à frente dessas iniciativas uma atuação conjunta entre várias áreas atuando em conjunto (28%) e equipes lideradas por Chief Data Officers (24%).

Sabendo disso, conversamos com nossos executivos e reunimos quais foram suas principais percepções e aprendizados sobre o evento. Confira!

Confiança na tomada de decisão

O gerente de pré-vendas de Decision Analytics da Serasa Experian, Rodrigo Portella, afirma que a questão de gerenciamento de dados apareceu como um ponto de atenção em todas as conversas que teve.

A grande quantidade de dados gerados a todo momento, em uma velocidade alta e vinda de diversos canais de informação faz com que as empresas tenham dificuldade de verificar sua veracidade, mantê-los atualizados e identificar quais são as informações necessárias para gerar resultados em suas ações. Por isso, é fundamental que exista uma governança de dados capaz de tratá-los para que eles possam gerar à empresa um valor real.

Este alto volume de dados gerados pelas empresas é o que a gerente de Marketing Services, Fabiana Amaral, chama de “infobesidade”. “O evento deixou ainda mais explícito a importância de tratar e qualificar as informações de maneira confiável, já que esta é uma fonte rica para a geração de insights. Contudo, muitas empresas ainda encontram dificuldades para aproveitar ao máximo essas oportunidades que os dados podem gerar para os seus negócios”, explica Fabiana.

Lei Geral de Proteção de Dados

A discussão sobre a proteção de dados não é recente, principalmente porque é um tema que precisa estar em constante atualização para acompanhar as recorrentes mudanças tecnológicas referentes a coleta, processamento e interpretação dessas informações. Um exemplo disso é a lei General Data Protection Regulation (GRPR) que já está em vigor na União Europeia.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entrará em vigor em agosto de 2020 e tem como função estabelecer regras rigorosas em relação ao tratamento de dados pessoais de todos os indivíduos. Dessa forma, antes de iniciarem qualquer projeto que utilize informações de seus clientes, as empresas de todos os setores precisam certificar que toda sua operação e processos estejam alinhados aos requisitos trazidos por essa nova regulamentação.

Transformação digital

A transformação digital é um processo em que a tecnologia é utilizada para melhorar a performance e os resultados alcançados por uma organização. Essa transformação não é algo para o futuro e já não é mais um diferencial das empresas. Ela é um meio fundamental para que as companhias sigam competitivas no mercado.

Em geral, a responsabilidade por essa transformação dentro das empresas tende a ser atribuída para os profissionais de TI. De fato, essa área deve ser a mais capacitada para a centralização de escopos tecnológicos. Contudo, para que este movimento ocorra, é necessário que a responsabilidade seja distribuída para todos os departamentos dentro da organização. O projeto da Avon com a Serasa Experian é um exemplo prático deste cenário.

A gerente de pré-venda de Soluções Analytics da Serasa Experian, Gilvana Yogui, aponta os três pilares que sustentam a atual transformação digital. São eles:

– ambiente tecnológico, que está relacionada à arquitetura dos dados e a governança;

– inovações em analytics, que significa novas técnicas e novos dados que estão disponíveis para as tomadas de decisões nas empresas;

– experiência do cliente de modo a identificar e personalizar a oferta e a comunicação com os consumidores.

As soluções da Serasa Experian para melhor tomada de decisão por meio de dados

A Serasa Experian auxilia as empresas em suas estratégias por meio de diferentes soluções. Combinamos dados, tecnologia e inteligência que apoiam ações de Marketing, Crédito, Cobrança, Prevenção à Fraude, Validação de Cadastro, entre outros.

Gerenciamento da Qualidade de Dados

Fabiana traz muita importância para a criação de confiança nos dados e o enriquecimento das informações. Para a gestão de dados, as empresas podem contar com plataformas especializadas que organizem e monitorem todas as informações da sua empresa para maior segurança na tomada de decisões, criação de novas estratégias de marketing, fidelização e prospecção de clientes.

Consultoria Analytics

Gilvana ressalta que através de conversas com executivos de outras empresas foi possível ver que a Serasa Experian pode ajudar organizações de diferentes tamanhos e maturidades a agregar inteligência ao seu negócio por meio de um apoio estratégico da Consultoria Analytics.

“Podemos ajudá-las desde soluções mais simples até as mais complexas. Com certeza a nossa base de informações é um diferencial e pode melhorar significativamente as empresas a tomarem decisões mais inteligentes e seguras, gerando receita sustentável para nossos clientes”, explica Gilvana.

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