O nosso mundo está cada vez mais digital e o pagamento online virou hábito para quem vende e para quem compra. Inclusive, esse avanço trouxe conveniência, porém abriu espaço para tentativas de fraude cada vez mais criativas. Em 12 meses, estimativas do Senado Federal indicaram que 24% das pessoas brasileiras com 16 anos ou mais perderam dinheiro em crimes cibernéticos — algo como 40,85 milhões de vítimas de clonagem de cartão e outros.
Por isso, neste post, vamos explicar como as fraudes aparecem, quais sinais de alerta merecem atenção e o que fazer para evitar fraudes em pagamentos online. Além disso, também mostraremos como nós atuamos como parceira na prevenção com tecnologias de validação, análise de risco e monitoramento contínuo! Se interessou? Confira abaixo:
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Como acontecem as fraudes em pagamentos online?
Nem toda ocorrência envolve invasão de sistemas ou vazamento de bases. Em muitos casos, a fraude passa por mecanismos legítimos usados de forma indevida. Para evitar fraudes em pagamentos online, vale entender três golpes bastante recorrentes.
Na autofraude, por exemplo, a pessoa conclui a compra, recebe o produto, contesta e depois alega desconhecimento da transação. Se a loja não comprova entrega e conformidade, ela perde a receita. Há também a fraude amigável, quando alguém próximo usa o cartão sem autorização, o titular não reconhece a cobrança e, então, abre a contestação.
Já a fraude deliberada acontece quando dados de pagamento ou identidade são roubados e usados para comprar. Em todas as situações, a contestação formal causa o famoso chargeback e pressiona o caixa da operação. O ponto é que esse ciclo se repete em silêncio e, muitas vezes, passa por revisões manuais sobrecarregadas, o que abre espaço para erro e mantém a fraude no e-commerce ativa por mais tempo.
Como evitar fraudes nos pagamentos online
Para aproveitar o potencial do ambiente digital com segurança, opte por implementar processos, tecnologia e educação ao seu time. O objetivo é ativar camadas de proteção proporcionais ao risco de cada pedido. Entenda:
1. Use plataformas seguras
A base da operação começa pela escolha do ecossistema: plataforma de loja, intermediadores, gateway e soluções de análise. Prefira fornecedores que atualizam segurança com frequência, oferecem logs de auditoria e recursos como PCI DSS, criptografia e tokenização. Testes de carga e planos de contingência evitam indisponibilidade em datas de pico;
2. Conheça o comportamento do seu público
Mapeie padrões, como origem do tráfego, valor médio, horário de compra, itens combinados e endereços usuais. Pedidos muito acima da média, múltiplas tentativas com cartões diferentes, entrega longe do CEP histórico ou alteração brusca de dispositivo pedem atenção. Inclusive, perfis comportamentais que ajudam a separar transações legítimas de tentativas suspeitas;
3. Identifique sua loja na fatura
Descrições na fatura reduzem contestações por "compra desconhecida". Inclua nome comercial reconhecível e canais de atendimento;
4. Descreva produtos com precisão
Disponibilizar uma ficha técnica completa, fotos de qualidade e vídeos evitam expectativas equivocadas, pois informações corretas reduzem devoluções e discussões que, em alguns casos, viram disputa financeira;
5. Registre envio e entrega
Nota fiscal, comprovantes do transportador, foto da entrega (quando possível) e trilhas de auditoria fortalecem sua defesa para eventuais disputas. Além disso, continue sua leitura e confira a nossa solução antifraude para vendas online ao fim do texto!
3 meios de pagamento mais seguros para sua loja
Os consumidores tendem a preferir métodos que unem praticidade e proteção. Além dos controles internos, escolha meios que reduzam a exposição a dados sensíveis e facilitem a gestão de estorno de pagamento em casos de contestação justificada. Confira abaixo algumas opções:
1. Pix
O sistema adota criptografia forte, autenticação no app da instituição e camadas ativas de prevenção definidas pelo Banco Central, como o Mecanismo Especial de Devolução. Aliás, a educação do usuário e limites transacionais contribuem para reduzir risco.
2. Cartão de crédito
Soluções com autenticação forte (como 3-D Secure nas versões recentes) pedem confirmação no app antes de autorizar. Em bancos digitais, cartões temporários e virtuais limitam o impacto de vazamentos.
3. Boleto bancário
O documento nasce dentro do banco, sem expor dados de cartão, então verificar beneficiário e conferência do registro reduz risco de fraude por boletos falsos. Além disso, intermediadores confiáveis oferecem validações automáticas e conciliação.
Como a Serasa Experian pode te apoiar na prevenção à fraude?
A Serasa Experian combina bases extensas, sinais de dispositivo, validações documentais e modelos de risco para analisar cada evento da jornada — do cadastro ao pós-compra — e reduzir golpes online sem afetar a sua experiência.
Atuamos com camadas sobrepostas, porque o crime digital evolui, então recomendamos o uso combinado de tecnologias para minimizar falhas de qualquer etapa. Nosso papel é orientar com dados, não decidir no lugar da sua empresa, e sempre reforçar a inovação e a tecnologia como eixo do conteúdo e das soluções.
Na etapa de cadastro, verificações documentais e de identidade conferem autenticidade e confrontam inconsistências com fontes confiáveis. Durante a transação, sinais como reputação do dispositivo, histórico e contexto alimentam modelos de machine learning que estimam risco em tempo real e ajustam o nível de fricção quando necessário!
Acesse nosso HUB, consulte um especialista para entender mais sobre nossa solução antifraude para vendas online no hub das nossas soluções e integre proteção contínua à sua operação! Até o próximo post.