Com a chegada da Black Friday, os e-commerces entram em um período decisivo, pois a data movimenta tráfego, acelera a conversão e antecipa compras de fim de ano — momento que exige maturidade técnica para lidar com picos de acesso, meios de pagamento variados e validações em tempo real.
O aumento de visitas e transações cria um terreno fértil para ataques: DDoS, bots, roubo de credenciais, fraude no checkout e engenharia social montam um mosaico de riscos. No período da Black Friday, cresce exorbitantemente a tentativa de golpes e sobrecarga de sistemas, o que exige preparo para não ver as vendas pararem ou a reputação ruir.
Muitas lojas ficam no dilema entre acelerar ofertas e reforçar a segurança. A boa notícia é que processos, tecnologias adequadas e comunicação transparente reduzem a exposição. Neste post, nós, da Serasa Experian, vamos explicar como proteger seu e-commerce de ataques de golpistas com dicas exclusivas! Confira a seguir:
Neste conteúdo você vai ler (Clique no conteúdo para seguir)
- A importância da segurança na Black Friday
- Dicas para se manter longe de ataques na Black Friday
- 1. Use certificados SSL para criptografia de dados
- 2. Invista em uma plataforma de pagamento segura
- 3. Implementação de autenticação em duas etapas (2FA)
- 4. Monitoramento contínuo e auditoria de segurança
- 5. Controle de acessos e permissões no back-end
- 6. Proteja o seu e-commerce contra ataques DDoS
- 7. Atualizações de software e plugins
- 8. Eduque sua equipe e as pessoas clientes sobre segurança
- Conheça o antifraude para e-commerce da Serasa Experian
A importância da segurança na Black Friday
Na Black Friday, o volume transacionado cresce, o apetite de pessoas mal-intencionadas acompanha e, onde há brecha, entram tentativas de fraude, ataque cibernético e roubo de dados. O aumento de ofensivas é causado justamente pelo tráfego elevado e por operações que deixam controles de lado para não perder a venda. Ou seja, o investimento em prevenção à fraude é indispensável.
Por isso, os meses anteriores servem para auditar infraestrutura, revisar fluxos de login e checkout, testar escalabilidade e treinar times. Além do básico (criptografia, backups, logs), também é importante fazer a detecção de bots, WAF com regras atualizadas, 3DS2 quando fizer sentido e monitoramento contínuo.
Se interessou pelo assunto? Então, confira algumas dicas de como se prevenir contra ataques cibernéticos no nosso vídeo:
Dicas para se manter longe de ataques na Black Friday
Preparar-se envolve projeto, governança e equipe capacitada. Há quem contrate consultoria por período, há quem aloque uma pessoa especialista de forma contínua: o importante é estabelecer rotinas de verificação, resposta a incidentes e comunicação. Abaixo, reunimos algumas dicas de como se manter longe de ataques cibernéticos para manter a segurança do seu e-commerce:
1. Use certificados SSL para criptografia de dados
A primeira camada é ter uma conexão segura: site com HTTPS ativo, HSTS e certificados válidos, pois isso evita a interceptação de dados sensíveis (login, endereço, pagamento) e sinaliza confiança no navegador, aquele cadeado que todo mundo procura na barra de endereço. Valide a renovação automática do certificado e monitore qualquer alerta do servidor web.
Também é importante publicar uma página de "Segurança e Privacidade" para explicar como a loja protege informações e quais são os canais oficiais, pois essa transparência diminui dúvidas e reduz a chance de pessoas caírem em páginas falsas que imitam sua marca.
2. Invista em uma plataforma de pagamento segura
Gateways reconhecidos oferecem camadas de análise de risco, autenticação forte, conciliação e detecção de anomalias em tempo real. Em períodos de pico, essa inteligência ajuda a separar transações boas das suspeitas sem travar sua conversão. Além disso, prefira tokenização de cartão e, quando fizer sentido, 3-D Secure 2 para reduzir contracargas sem punir a experiência.
Por outro lado, no Pix, priorize QR Code dinâmico com expiração curta e conferência automática de razão social antes da confirmação. Reforce, em todas as páginas, que a sua loja virtual não solicita transferências por mensagens privadas!
3. Implementação de autenticação em duas etapas (2FA)
O 2FA diminui o risco de invasão por senha vazada ou força bruta. Aplique no painel administrativo, integrações críticas (ERP, antifraude, gateway) e, como recurso opcional, nas contas de pessoas clientes recorrentes. Opte por políticas de senha fortes, bloqueio progressivo por tentativas falhas e verificação de dispositivo.
Para a equipe interna, adote chaves de segurança físicas ou aplicativos autenticadores e siga o princípio do menor privilégio nas permissões para manter sua instituição longe de ataques cibernéticos.
4. Monitoramento contínuo e auditoria de segurança
Ferramentas de observabilidade e segurança identificam picos anômalos de tráfego, login em massa, criação suspeita de contas e padrões de bots. Tenha alertas claros, com rota de escalonamento e responsáveis por turno. Auditorias regulares em políticas, código e integrações expõem fragilidades antes que alguém explore.
Inclua simulações (tabletop) de incidentes focadas na Black Friday: o que fazer se o checkout cair? Quem fala com a pessoa cliente? Quais banners de contingência entram? Esse preparo encurta o tempo de resposta e preserva a experiência.
5. Controle de acessos e permissões no back-end
Nem todo mundo precisa acessar tudo na Black Friday online, então separe ambientes (produção, homologação), adote MFA, rotacione chaves e audite logs de ações administrativas. Além disso, crie fluxos de aprovação para mudanças sensíveis no período de pico e congele deploys não críticos nos dias quentes.
Em integrações com parceiros, limite escopos e tokens e use credenciais diferentes por serviço. Caso um token vaze, o impacto fica restrito e a revogação acontece sem interromper o restante da operação.
6. Proteja o seu e-commerce contra ataques DDoS
O DDoS derruba a disponibilidade e afeta a receita. Logo, revise sua hospedagem e CDN: provedores em nuvem costumam oferecer mitigação automática e absorção de picos com alanceamento. Configure WAF para bloquear padrões conhecidos e automatize respostas a variações abruptas de
tráfego.
Combine isso com limitação de taxa por IP, desafio para bots e cache agressivo em páginas não transacionais. Essa arquitetura alivia servidores de origem, mantém a loja acessível e preserva o checkout para tráfego legítimo, além de manter sua loja longe de ataques cibernéticos.
7. Atualizações de software e plugins
Defina janelas de atualização antes da Black Friday e, perto da data, aplique apenas patches críticos. Aliás, mantenha um inventário de componentes, acompanhe boletins de segurança e use scanners de vulnerabilidades para não deixar bibliotecas antigas expostas.
Se sua loja opera headless, alinhe com a equipe de front e back os ciclos de build, versões de SDK e chaves de API. Uma dependência quebrada pode derrubar o carrinho e a pesquisa, mesmo com o core saudável!
8. Eduque sua equipe e as pessoas clientes sobre segurança
Em 2025, golpes com conteúdo sintético e deepfakes apareceram em peso no varejo, além de terem confundido mensagens de suporte e anúncios em redes sociais.
Uma equipe treinada reconhece phishing, evita instalar arquivos suspeitos e comunica incidentes cedo! Invista em campanhas internas com exemplos reais do seu segmento: faz diferença! Do lado dos clientes, explique como identificar seus canais oficiais, quais dados a loja nunca solicita e como denunciar perfis falsos.
Conheça o antifraude para e-commerce da Serasa Experian
Golpes, prejuízos financeiros e reputação negativa, são problemas que nenhum ecommerce gosta de passar. Com o avanço da tecnologia, aumentam também as ações de fraudadores, aumentando ainda mais a necessidade de um sistema antifraude na loja online.
No maior evento de vendas do ano, com a alta demanda, os golpistas se aproveitam da ausência de antifraudes para comércio eletrônico. Por isso, iniciar a proteção a seu negócio é uma estratégia que garante a estabilidade financeira da empresa e a confiança de clientes desde o início das vendas.
Pensando nisso, a Serasa Experian e Clearsale, duas especialistas unidas em proteger empresas de todos os portes e segmentos criaram o antifraude para vendas online. Somente em 2024, juntas, ClearSale e Serasa Experian barraram mais de R$ 70 bilhões em tentativas de fraudes no ambiente online.
Aumente sua taxa de aprovação, reduza o chargeback e evite tentativas de fraudes antes que causem danos ao seu e-commerce. Saiba tudo sobre o antifraude para ecommerce da Serasa Experian.