Transações digitais cresceram e, com elas, os crimes virtuais. Quem vende online sente no caixa e no relacionamento com o cliente quando golpes na internet avançam do cadastro ao pagamento e, muitas vezes, têm sua rentabilidade e credibilidade afetadas.
Talvez você já tenha notado alertas de login fora do padrão, combos de pedidos em poucos minutos ou aumento de contestações. Esses sinais não aparecem por acaso: eles mostram brechas de autenticação, regras antigas e falta de camadas de verificação modernas.
Neste post, vamos esclarecer o que são ações fraudulentas e os tipos de golpes mais comuns que assolam as lojas virtuais, além de explicar os malefícios dessas práticas maliciosas e como um sistema de antifraude é indispensável para a vitalidade do negócio! Se interessou pelo assunto? Então, confira abaixo:
Neste conteúdo você vai ler (Clique no conteúdo para seguir)
- O que são ações fraudulentas?
- Por que a segurança de transações importa para o seu e-commerce?
- 7 tipos de golpes na internet
- 1. Phishing
- 2. Fraude por cartão de crédito
- 3. Autofraude
- 4. Fraude amigável
- 5. Fraude de identidade
- 6. Triangulação
- 7. Chargeback
- Malefícios das fraudes para o seu e-commerce
- Qual a importância do sistema antifraude em um e-commerce?
O que são ações fraudulentas?
Chamamos de ações fraudulentas os atos planejados para enganar pessoas e sistemas a fim de obter vantagem financeira. Costumam envolver engenharia social — artifícios de persuasão que levam alguém a compartilhar dados, clicar em links falsos ou aprovar uma transação suspeita.
Ninguém está imune! Pessoas físicas, empresas e plataformas digitais são os principais alvos. Além de dinheiro, golpistas buscam identidade, documentos, dados de pagamento e acessos a contas em redes sociais e, com esse material, constroem novas fraudes e ampliam o ciclo de prejuízos.
Por que a segurança de transações importa para o seu e-commerce?
Sabemos que segurança nunca é demais. Transações seguras sustentam confiança, reduzem más visões e preservam a margem. Na internet, onde os crimes virtuais acontecem a todo momento, as tentativas de fraude drenam caixa e tempo das equipes, enquanto decisões mal tomadas derrubam a aprovação de pedidos legítimos.
Investir em um sistema antifraude que bloqueia ações fraudulentas e desarma golpes na internet é indispensável para assegurar o site e melhorar a experiência de compra dos usuários. A tecnologia certa aumenta a credibilidade, fortalece a reputação e ajuda o negócio a crescer com previsibilidade.
Quando a empresa demonstra segurança, o efeito aparece na jornada, pois há menos disputas, menos retrabalho e comunicação mais transparente com quem compra. É assim que se transforma segurança em boa imagem para os clientes, sem ter atrito nos custos para o pós-venda.
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7 tipos de golpes na internet
Abaixo, você irá conferir alguns tipos de golpes na internet para identificar e organizar o problema, além de orientar ações de prevenção para o seu e-commerce. Entenda:
1. Phishing
Mensagens, e-mails ou sites falsos imitam marcas confiáveis para coletar login, senha e número de cartão no crime de phishing. Quem digita as informações entrega o que os golpistas precisam para concluir novas fraudes, o que gera uma provável sequência de novos crimes virtuais.
2. Fraude por cartão de crédito
Ocorre quando criminosos usam cartões roubados ou clonados para comprar online. A pessoa titular não reconhece a compra e contesta, o que gera estorno e custos operacionais ao lojista, além do afastamento do consumidor atingido pelo golpe.
3. Autofraude
A própria pessoa compradora simula ter sido vítima: realiza a compra e depois contesta, dizendo não reconhecer a transação ou não ter recebido o produto. Sem evidências sólidas, o lojista arca com o estorno e sai com prejuízo no caixa e na confiança das transações.
4. Fraude amigável
A fraude amigável é muito frequente: alguém da mesma família ou um conhecido usa o cartão com consentimento prévio e a pessoa titular contesta depois. Às vezes há confusão legítima; em outras, a tentativa de golpe é consciente, o que é muito mais preocupante.
5. Fraude de identidade
Criminosos criam contas e finalizam pedidos com dados de terceiros obtidos em vazamentos, phishing ou engenharia social. Sem validações modernas, o sistema aprova e o prejuízo recai sobre a loja mais uma vez.
6. Triangulação
Na triangulação, o fraudador vende um produto, recebe o pagamento e compra o mesmo item em outro site usando um cartão furtado. O envio segue direto para a pessoa compradora, que acha tudo legítimo; depois, o chargeback cai na loja que processou a compra com cartão comprometido.
7. Chargeback
O chargeback é o estorno da compra no cartão. Pode acontecer por motivos legítimos, porém ações fraudulentas usam o mecanismo para obter reembolso indevido. O resultado inclui perda da venda e taxas adicionais.
Malefícios das fraudes para o seu e-commerce
As fraudes no e-commerce não se limitam a perdas financeiras em transações isoladas, pois elas geram efeitos colaterais que comprometem a operação, a reputação da marca e a relação com os clientes. Logo, é importante entender esses impactos para ajudar a dimensionar os riscos e adotar medidas de prevenção de sucesso. Confira como diferentes áreas do negócio sofrem com esse tipo de crime digital:
· Prejuízo financeiro direto: cada fraude representa uma venda perdida e um custo adicional. No caso de chargebacks, além da devolução do valor, o lojista ainda arca com taxas administrativas;
· Perda de confiança dos clientes: quando um consumidor enfrenta fraude ligada à loja, mesmo que indiretamente, a confiança na marca diminui. A sensação de insegurança afasta clientes fiéis e enfraquece o boca a boca;
· Aumento no custo operacional: disputar transações, investigar ocorrências e aplicar medidas corretivas exige tempo e recursos e isso reduz produtividade e pode atrasar processos logísticos e de atendimento;
· Risco de penalizações e bloqueios: índices elevados de chargeback levam bandeiras e gateways a impor restrições, inclusive suspensão de conta, o que dificulta a continuidade da operação.
Qual a importância do sistema antifraude em um e-commerce?
O volume alto de tentativas de crimes virtuais no nosso país é muito alto, logo, essa situação precisa de camadas tecnológicas no checkout: análise de dispositivo, biometria comportamental, tokenização, 3-DS moderno e políticas de risco dinâmicas. As lojas que ficam só em regras rígidas perdem vendas legítimas e não reduzem o problema de forma consistente.
Nós, da Serasa Experian, temos um ótimo sistema antifraude, que protege o caixa e preserva a experiência do cliente. Ele combina modelos de risco com sinais de comportamento e ativa verificações adicionais quando necessário. O efeito disso aparece no dia a dia: menos disputas, menos estornos indevidos e comunicação transparente com quem compra, o que fortalece a reputação e a recorrência.
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