A economia global de golpes fez com que diversos tipos de fraude evoluíssem e atingissem milhões de pessoas em todo o mundo. A verdade é que as interações online passaram a ser muito mais comuns, e, atualmente, é fundamental estar ciente dos perigos que rondam o ambiente virtual.
Um deles é o quid pro quo, ataque digital muito popular entre os criminosos. Esse golpe pode levar à divulgação de informações pessoais ou à violação da segurança cibernética. Neste conteúdo, explicaremos tudo sobre o assunto, incluindo a melhor forma de evitar fraudes desse e de outros inúmeros tipos. Confira!
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Quid pro quo: significado e o que é esse golpe
Quid pro quo é uma expressão de origem latina e significa “algo em troca de algo”. Quando aplicada a situações de poder ou negociação, refere-se a uma transação em que uma pessoa ou entidade oferece algo de valor a outra, em troca de alguma ação ou favor específico.
Com o conceito em mente, fica mais fácil entender o que é o golpe quid pro quo. Geralmente, refere-se a uma situação em que uma pessoa promete algo para a vítima e pede algo em troca. É uma forma de engenharia social na qual o golpista usa táticas de persuasão para obter dados confidenciais dos usuários.
O criminoso pode, por exemplo, entrar em contato com a pessoa oferecendo algum tipo de benefício, como desconto, brinde ou acesso a serviços exclusivos, em troca de dados pessoais, como números de cartão de crédito, informações bancárias e senhas.
Uma vez que as informações são fornecidas, o golpista pode usá-las para cometer uma variedade de crimes, como fraude financeira, roubo de identidade ou phishing. Por isso, é fundamental contar com ferramentas de Autenticação e Prevenção à Fraude, como as oferecidas pela Serasa Experian.
Como surgiu esse termo?
O termo quid pro quo surgiu na Idade Média como uma frase que representava algum erro que estava sendo cometido.
Você provavelmente já ouviu, principalmente nas conversas entre pessoas mais velhas, o uso da gíria “quiprocó”, originária dessa mesma expressão.
Segundo o professor Pasquale Cipro Neto, para a rádio CBN, o termo vem dos antigos boticários que usavam um livro como referência para substituir drogas que estivessem em falta naquele momento. Ao livro, era dado o nome de ”quid pro quo”. Só que, em algumas situações, a mudança na fórmula acabava por transformar o que era remédio em veneno. Por isso, “quiprocó” passou a ser associado a confusão, desordem ou tumulto.
Nos países anglo-saxônicos, a expressão significa troca de favores, serviços ou bens. E, embora esse tenha sido o significado por um bom tempo, hoje está amplamente associada ao golpe em que criminosos fazem promessas falsas em troca das informações pessoais das vítimas para cometer novos crimes, como o de falsidade ideológica.
Como o ataque quid pro quo acontece?
Uma das principais aplicações desse golpe é por meio de ligações telefônicas fraudulentas. O golpista liga para a vítima e finge ser representante de uma empresa legítima, como um provedor de serviços de TI ou uma instituição financeira.
Ele oferece algum tipo de ajuda ou serviço em troca de informações de login, senhas ou outros dados confidenciais. Pode dizer, por exemplo, que precisa verificar as credenciais do usuário para resolver um problema técnico fictício.
Outra aplicação muito comum que envolve o quid pro quo é o phishing, na qual o criminoso envia e-mails que se passam por uma empresa conhecida ou algum contato confiável. Geralmente, é uma oferta muito tentadora que envolve um cupom de desconto, um brinde gratuito ou o acesso a uma promoção exclusiva.
Para obter o benefício, a vítima é convencida a clicar em um link e fornecer informações pessoais, como nome de usuário, senha, número de cartão de crédito, entre outras.
Falando em roubo de informações pessoais, você sabe qual é a diferença entre roubo de identidade e fraude de identidade?
Entenda com a Serasa Experian!
Os golpistas também podem usar as redes sociais para ofertar brindes, sorteios e outros incentivos, criando perfis falsos ou hackeando contas reais para parecerem mais confiáveis. Uma vez que a pessoa fornece os dados solicitados, eles os utilizam para realizar outros ataques.
Em todos os casos, os fraudadores se aproveitam da ingenuidade, da confiança ou da curiosidade das vítimas para obter acesso indevido a informações sensíveis ou sistemas. A educação sobre práticas de segurança cibernética e a conscientização sobre os diferentes tipos de ataques de engenharia social podem ajudar a prevenir esses golpes.
Como evitar as chances de ocorrer o quid pro quo?
Para evitar o quid pro quo, é essencial desconfiar de comunicações não solicitadas – por telefone, por e-mail ou pelas redes sociais. Nunca compartilhe informações pessoais sensíveis e confidenciais em troca de qualquer oferta tentadora, independentemente de qual seja.
Lembre-se de verificar a legitimidade das fontes e desconfie de solicitações sem um motivo claro. Outro ponto de atenção é: reconheça que, no meio digital, se algo está parecendo bom demais para ser verdade, provavelmente será falso.
Além disso, vale ter em mente o principal objetivo dessa prática: conseguir os dados para aplicar novos golpes em seguida. E é muito difícil evitar que esse tipo de ataque aconteça por causa da vulnerabilidade da pessoa física que está do outro lado da tela.
A boa notícia é que as empresas podem se proteger das consequências do quid pro quo com proteção antifraude em camadas. Por se tratar de um método que combina etapas de segurança para garantir maior proteção à organização, se uma das camadas falhar e o golpista avançar, outra entrará em ação para evitar os ataques.
Atualmente, existem várias soluções antifraude no mercado, mas muitas delas não são completas a ponto de proteger toda a extensão de um fluxo operacional. Um ótimo exemplo de ferramentas qualificadas, completas e com a melhor base de dados do mercado são as soluções de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.
Com elas, você garante mais segurança para o seu negócio sem impactar a experiência dos clientes! Afinal, nossas soluções são ideais para as etapas de login, onboarding e transacional, em uma experiência segura, fluida e sem atritos. Legal, não é?
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