Por mais que as empresas de prevenção a fraudes e proteção de identidades digitais evoluam a cada ano, apresentando novas soluções e aperfeiçoando as já existentes, o próprio mercado já tem a consciência de que não há - e nem haverá - uma “bala de prata”, ou seja, uma ferramenta que, sozinha, seja capaz de detectar todos os golpes e mitigar 100% dos riscos.

Isso se dá por conta do dinamismo desse mercado. Afinal, do outro lado, os fraudadores também estão evoluindo constantemente, seja explorando vulnerabilidades, criando ataques cada vez mais sofisticados ou mesmo adaptando técnicas utilizadas há algum tempo para burlar novas formas de validações e autenticações.

Por exemplo a biometria facial: há alguns anos, essa tecnologia foi tratada como “a bala de prata da vez”, mas ela também está suscetível ao ataque dos criminosos que se utilizam de diversos métodos, como spoofing, deep fake, ações de engenharia social, dentre outros para se passar por outra pessoa.

Nesse caso, para garantir que a imagem capturada pela pessoa não foi adulterada, uma técnica muito relevante é o teste de liveness. Além disso, uma checagem a partir de um big data robusto de faces também consegue avaliar se o rosto do usuário que está fazendo a transação corresponde ao CPF informado; além de possibilitar a realização do face match, que verifica se a selfie capturada pelo usuário corresponde à mesma pessoa do documento de identidade apresentado.

Em outras palavras: a biometria é uma ótima tecnologia de prevenção a fraudes, mas é necessário potencializá-la com um fluxo de proteção em camadas para ser mais efetiva e, assim, blindar o seu negócio de fato.

Proteções diferentes para cada etapa da jornada

A proteção em camadas nada mais é do que a combinação de diferentes soluções, tecnologias ou etapas de validação que, juntas, aumentam a segurança das empresas e melhoram a eficiência da operação de prevenção à fraude como um todo.

Da mesma maneira que não existe uma “bala de prata” contra a fraude, é importante destacar que também não há uma “receita pronta”: o fluxo de camadas para esse fim deve ser construído levando-se em consideração o modelo do negócio, a exposição e tipos de risco, a regulamentação de cada segmento e, principalmente, a experiência do usuário - que deve ser minimamente impactada para não inviabilizar negócios.

As camadas também podem ser estruturadas de forma diferente ao longo das etapas da jornada. Por exemplo, uma instituição financeira pode tornar a proteção de seu processo de onboarding mais robusta ao combinar a análise do dispositivo – que mapeia uma série de variáveis do contexto de uso e do comportamento do device – à biometria facial e/ou documentoscopia, formando uma visão holística e completa da operação e o risco associado a ela, além de manter-se compliance com os órgãos regulamentares.

A máxima de quanto maior o risco de fraude, mais necessários são os mecanismos de validação para a tomada de decisão também vale para o login, uma etapa que deve ser validada de forma simples e sem atrito, independentemente do segmento. Isso pode ser feito a partir da análise de device, por exemplo, com a validação biométrica sendo acionada em momentos mais críticos como reset de senha, alteração cadastral ou troca de dispositivo de forma a garantir que a pessoa que está acessando a conta é a mesma que fez o cadastro.

Já no caso da transação, etapa na qual as perdas financeiras se materializam, e-commerces e carteiras digitais podem contar com a Verificação de Cartão, que identifica o risco de fraude que está por trás de cada transação online realizada com cartão de crédito, tornando-se, assim, mais uma camada para evitar prejuízos.

Prevenção em camadas para você saber quem é quem

Isso tudo que trouxemos é reflexo da inteligência analítica que as empresas conquistam quando investem em camadas de proteção com a Serasa Experian, primeira e maior Datatech do país. Afinal, adotar um conjunto de soluções para prevenir fraudes é o meio mais eficaz para blindar o seu negócio frente ao amplo cenário de ameaças digitais no Brasil.

Para se ter uma ideia, o Fraudômetro – contador da Serasa Experian que revela o volume de tentativas de fraude de identidade registradas no país –, alcançou cerca de 10 milhões de ocorrências somente no ano de 2023. Trata-se de um número suficiente para lotar quase 127 jogos de futebol no estádio do Maracanã.

Conheça as nossas camadas de proteção antifraude e solicite o contato de um especialista. Afinal, quando o assunto é experiência em proteger negócios, não tem segredo: só a Serasa Experian sabe quem é quem.