Donos de lojas virtuais: conheça os golpes mais comuns no e-commerce

Vender online abre portas para inúmeras oportunidades, mas também expõe negócios a riscos que, muitas vezes, passam despercebidos. O que muitos donos de lojas virtuais não percebem é que pequenos descuidos podem ser suficientes para que criminosos causem prejuízos significativos e recorrentes.

Nesse cenário, conhecer os golpes mais comuns torna-se o primeiro passo para a proteção. Afinal, os fraudadores não precisam de estratégias complexas para agir; na maioria das vezes, aproveitam brechas simples que poderiam ser evitadas com mais atenção e preparo.

Ao longo deste artigo, vamos mostrar por que compreender esses riscos é essencial, quais são os principais golpes que atingem lojas virtuais, os impactos financeiros e de reputação que eles provocam e, por fim, ações estratégicas para reduzir a exposição da sua operação a perdas.

Por que conhecer os golpes mais comuns é fundamental

Fraudes digitais fazem parte do cotidiano do e-commerce e podem se intensificar em períodos de maior movimento, como a Black Friday e Natal. O risco não está restrito a grandes operações e qualquer loja, independentemente do porte, pode ser alvo se não tiver práticas de segurança bem estruturadas. 

Entender como esses golpes funcionam permite ao lojista antecipar problemas, reconhecer sinais de alerta e agir de forma estratégica. Isso envolve desde a adoção de processos de validação mais eficazes até o uso de soluções tecnológicas que identificam comportamentos suspeitos em tempo real. 

Mais do que prevenir perdas financeiras, esse conhecimento fortalece a gestão como um todo. Com vendas mais seguras, o negócio ganha previsibilidade, protege sua reputação e constrói um relacionamento de confiança com os clientes.

Quais são os golpes mais comuns no e-commerce

Compreender a lógica por trás das fraudes é apenas o começo. Para que a proteção seja realmente eficaz, é essencial conhecer os métodos mais usados pelos criminosos no ambiente digital. No e-commerce, certos golpes se repetem com frequência, explorando vulnerabilidades tanto da loja quanto dos consumidores. 

Cartões de crédito clonados

Um dos golpes mais frequentes no comércio eletrônico é a compra com cartões de crédito clonados. O fraudador utiliza dados de terceiros para efetuar transações, e a loja, ao despachar o produto, assume o prejuízo quando a operadora estorna o valor ao verdadeiro titular, culminando no famoso chargeback.

Boletos falsificados ou interceptados

O boleto bancário ainda é bastante utilizado no Brasil, o que o torna alvo de criminosos. Eles podem gerar boletos falsos ou alterar os dados de pagamento, desviando o dinheiro para suas contas. Em alguns casos, interceptam o documento no meio do processo, enganando clientes e lojistas ao mesmo tempo.

Autofraude

Nesse caso, o próprio comprador age de má-fé. Ele realiza uma compra e depois alega que não reconhece a transação ou que não recebeu o produto, buscando reaver o valor sem devolver a mercadoria.

Fraude amigável

Muito parecida com a autofraude, mas geralmente motivada por descuido ou confusão. O titular do cartão pode não reconhecer o nome da loja na fatura ou esquecer que alguém da família utilizou seu cartão, e acaba contestando a compra. Ainda que não seja intencional, gera os mesmos prejuízos para a loja.

Triangulação

Nesse esquema, o fraudador se coloca como intermediário. Ele recebe o pedido de um cliente real numa loja falsa, compra em uma loja utilizando os dados do cartão do consumidor e envia o produto diretamente. Assim, o cliente acredita ter feito uma compra legítima, mas o lojista é quem arca com a perda quando ocorre o estorno. 

Quais os impactos desses golpes para as lojas virtuais

Cada fraude não representa apenas a perda do valor da venda, mas também do produto enviado, do frete e das taxas cobradas pelas operadoras de pagamento. O prejuízo final, portanto, é muito maior do que o montante da transação contestada.

 Além do impacto financeiro, há o desgaste operacional. A equipe precisa lidar com contestações, reembolsos e investigações internas, o que consome tempo e desvia recursos de atividades que poderiam estar direcionadas ao crescimento da loja.

 Em casos recorrentes, as consequências são ainda mais graves: perda de credibilidade no mercado, desconfiança por parte de clientes e até restrições impostas por intermediadores de pagamento, que podem estabelecer multas e até bloqueios de contas. 

Como reduzir a exposição da sua loja a golpes digitais

Felizmente, para o lojista, existem medidas práticas para evitar fraudes e aumentar a segurança da operação. Muitas delas podem ser implementadas de forma simples e já trazem resultados significativos. 

●      Revisar políticas de pagamento: defina regras claras para aprovações, parcelamentos e limites de compra.

●      Manter cadastros sempre atualizados: garanta que as informações dos clientes estejam corretas e seguras.

●      Treinar a equipe: capacite os colaboradores para identificar sinais de fraude e agir de forma preventiva.

●      Integrar uma solução antifraude: conte com tecnologia especializada para monitorar transações em tempo real e evitar prejuízos.

Como a Serasa Experian ajuda lojistas a evitar os golpes mais comuns 

Com o maior banco de dados do Brasil, a Serasa Experian combina inteligência automatizada e análise humana para proteger os lojistas contra os golpes mais comuns no e-commerce. Nossa solução antifraude avalia cada transação, garantindo decisões mais seguras em tempo real. 

O sistema utiliza algoritmos avançados de machine learning para identificar padrões suspeitos, cruzando informações para detectar possíveis fraudes antes que elas impactem o negócio. Em casos mais complexos, especialistas revisam manualmente cada operação, garantindo precisão e segurança sem comprometer o fluxo das vendas legítimas. 

Ao integrar essa solução, os lojistas passam a operar com mais confiança, preservando margens de lucro e reduzindo perdas com estornos ou produtos desviados. A proteção constante permite que sua equipe foque no crescimento do negócio, na fidelização de clientes e na inovação, em vez de lidar com problemas decorrentes de fraudes.