Gerir uma empresa é um processo muito complexo e envolve diversos riscos que podem afetar a saúde financeira da organização. Por isso, em um ambiente dinâmico e muitas vezes imprevisível, a mitigação de riscos torna-se uma técnica fundamental para a operação eficaz do negócio.

Apesar disso, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre o que é mitigação de riscos e como aplicá-la nas organizações. Para te ajudar com isso, a Serasa Experian preparou esse conteúdo completo com todas as informações necessárias para você garantir o sucesso do seu negócio. Boa leitura!

O que é a mitigação de riscos?

A mitigação de riscos refere-se ao processo de minimizar, controlar e reduzir os efeitos prejudiciais de eventos indesejados ou situações potencialmente arriscadas. Ou seja, é a implementação de medidas preventivas ou corretivas para diminuir a probabilidade de ocorrência de eventos indesejados, além de tentar reduzir seu impacto quando acontecem.

Segundo o dicionário da língua portuguesa, mitigar é um verbo transitivo direto e pronominal que significa: “tornar(-se) mais brando, mais suave, menos intenso (ger. dor, sofrimento, etc.); aliviar, suavizar, aplacar”. Isto é, o próprio conceito literal reforça a ideia de reduzir os efeitos prejudiciais de eventos indesejados.

Para mitigar os riscos na cadeia de suprimentos, as organizações costumam implementar diferentes medidas e práticas benéficas. Por exemplo, o backup de dados auxilia a reduzir os perigos de perder informações importantes, como o banco de dados dos clientes.

Além disso, os colaboradores de uma organização podem ser treinados e sistemas de segurança implementados. Implementar essas ações ajudam a proteger os interesses e a sustentabilidade de uma empresa, garantindo sua resiliência perante desafios potenciais.

Por que devo mitigar os riscos da minha empresa?

Mitigar os riscos da sua empresa é fundamental por várias razões, afinal, essa prática desempenha um papel crucial no sucesso e na sustentabilidade dos negócios. Primeiramente, a mitigação de riscos ajuda a garantir a continuidade das operações da empresa, minimizando a probabilidade de eventos adversos que interrompam as atividades comerciais do negócio.

Consequentemente, essa é uma ação que ajuda a fortalecer a reputação da marca, visto que os riscos não gerenciados podem resultar em danos à reputação da empresa. A implementação de práticas sólidas de mitigação de riscos ajuda a evitar situações que prejudiquem a imagem do negócio junto aos clientes, parceiros e stakeholders.

Além disso, é válido ressaltar que os riscos financeiros são os que mais ameaçam a saúde dos negócios atualmente, por isso, a mitigação de riscos é tão importante nesse processo. Afinal, ajuda a garantir a estabilidade financeira da empresa.

Isso inclui a gestão de riscos relacionados a flutuações cambiais, concessão de crédito, taxas de juros e monitoramento de fornecedores que, se não cumprirem suas obrigações, podem causar danos financeiros significativos à empresa.

Ao mitigar riscos, a empresa se posiciona para um crescimento sustentável a longo prazo. Isso cria uma base sólida para a adaptação em mudanças no mercado, tecnologia e outras variáveis externas.

Quais são os riscos que devem ser mitigados?

As organizações devem se preocupar com riscos diversos em sua cadeia de suprimentos e em suas operações no geral. Eles envolvem vários aspectos importantes para a empresa, devendo ser considerados durante o processo de mitigação de riscos. Veja alguns deles:

  • Riscos fiscais: envolvem o reconhecimento dos tributos definidos pela legislação brasileira. Além da organização cumprir com seus deveres fiscais, é essencial garantir que seus parceiros comerciais e fornecedores também o cumpram;
  • Riscos regulatórios: estão relacionados com todos os riscos que envolvem as regulamentações e leis vigentes para a empresa. Isto é, envolvem as leis dos órgãos reguladores e podem ocasionar multas e outras penalidades;
  • Riscos operacionais: são os perigos que podem prejudicar o andamento das atividades da empresa, como falhas operacionais, de pessoas, atrasos nas entregas e muitos outros;
  • Riscos financeiros: como o próprio nome demonstra, envolve os perigos que podem prejudicar a saúde financeira da organização. De modo geral, relaciona-se com a inadimplência, falta de liquidez, endividamentos e mais. Para controlá-lo é essencial estabelecer uma política de crédito clara;
  • Riscos de conformidade: toda empresa possui sua própria política de compliance. Esse tipo de risco envolve o cumprimento das normas (internas e externas) que incidem sobre o negócio;
  • Riscos estratégicos: são interligados com os planejamentos feitos pela organização. Esse processo de mitigação de riscos é feito por meio da definição das metas do negócio;
  • Riscos cibernéticos: relaciona-se com a segurança dos bancos de dados das organizações e a prevenção à fraude e golpes diversos no ambiente digital;
  • Risco de inadimplência: alguns clientes e parceiros podem se tornar inadimplentes e causar danos financeiros à empresa. Por isso, é essencial realizar uma gestão de risco de inadimplência para monitorar e acompanhar a situação financeira dos seus stakeholders.

Como a mitigação dos riscos deve ser feita?

Realizar a mitigação dos riscos não é um processo fácil, mas precisa ser feito para garantir que o andamento das operações da empresa seja feito com eficiência e tranquilidade. Para isso, preparamos alguns passos fundamentais que podem ser seguidos para reduzir os perigos existentes em uma organização. Veja:

1. Aceite o risco existente

Pode parecer óbvio, mas o primeiro passo para a realizar a mitigação dos riscos é aceitar que eles existem e compreender que eles são um perigo para a saúde da organização. Nessa etapa, é fundamental realizar estudos e análises aprofundadas para compreender quais são as inseguranças existentes.

Para isso, é necessário montar uma equipe multidisciplinar que consiga avaliar diversos aspectos das operações da empresa para entender quais são os pontos de melhora. Pode parecer simples, mas esse momento exige muita cooperação entre as pessoas e uma comunicação transparente. Assim, é possível entender o que pode ser melhorado sem julgamentos.

Aproveite e confira também nosso conteúdo sobre como realizar uma parceria empresarial segura e produtiva. Veja!

2. Previna-se

Existem riscos que são inegáveis, porém, também existem situações que podem ser prevenidas. Isto é, uma vez que os processos da organização foram estudados e mapeados, se torna mais fácil identificar os perigos potenciais antes deles acontecerem.

Muitas pessoas acham que prevenir um risco significa mudar completamente os processos do negócio. Mas, a verdade é que pequenas mudanças podem alterar aspectos relevantes para a organização.

Por exemplo, se você implementar uma nova fase de teste dos seus produtos, você consegue diminuir as chances de defeitos acontecerem com as embalagens ou uma situação similar. Essa mudança pode parecer simples, mas tem potencial para trazer ótimos benefícios para a empresa, mitigando os riscos operacionais.

3. Faça o controle

Assim como é importante compreender e aceitar que os riscos existem, é necessário buscar formas de controlá-los. Afinal, grande parte das vezes, não sabemos se aquele risco causará efeitos positivos ou negativos sobre a empresa.

Por exemplo, imagine que você deseja investir em um novo mercado. Esse pode ser um risco que causará efeitos positivos na sua empresa, pois abrirá novas oportunidades de negócio. Por isso, o controle é tão fundamental! Dessa forma, as empresas conseguem gerir a situação para os impactos serem bons.

Existem diversas maneiras de realizar isso. Por exemplo, você pode adotar uma política de armazenamento em nuvem para evitar os riscos cibernéticos. Também pode implementar uma estratégia de monitoramento de clientes, parceiros comerciais e stakeholders, dessa forma, reduz as chances dos perigos financeiros e operacionais.

4. Utilize as ferramentas adequadas e monitore

Nada melhor para realizar a mitigação dos riscos operacionais, financeiros e de conformidade se não implementar alguma solução de monitoramento de stakeholders. Com essas ferramentas, você consegue cuidar melhor com quem realiza parcerias comerciais ou concede crédito. Dessa forma, sua empresa fica mais segura.

Um ótimo exemplo de solução a ser implementada na sua organização é o Monitoramento de Clientes e Fornecedores da Serasa Experian! Nossa ferramenta permite que você acompanhe o perfil de risco dos seus fornecedores e clientes PJ para garantir ainda mais proteção para o seu negócio.

Com essa solução, você pode ter mais visibilidade do que acontece em sua carteira e melhorar sua gestão de risco por meio de alertas em tempo real em caso de alterações positivas ou negativas no perfil dos seus clientes e fornecedores.

Assim, você consegue acompanhar fornecedores de insumos, serviços e logística para manter sua produção, compor sua oferta e realizar a entrega dos produtos e serviços com mais tranquilidade. Acesse o site e conheça melhor essa ferramenta!

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