Nos últimos anos, os ataques de ransomware têm se tornado uma das maiores ameaças cibernéticas enfrentadas por empresas e usuários em todo o mundo. Essa forma de malware, que criptografa os arquivos da vítima e exige um pagamento de resgate para restaurar o acesso, pode ter consequências devastadoras, desde a perda de dados críticos até interrupções nas operações comerciais e prejuízos financeiros significativos.
No entanto, entender como o ransomware funciona e implementar medidas eficazes de proteção pode ajudar a minimizar os riscos e reduzir os efeitos prejudiciais dessa fraude. Neste texto, explicaremos em detalhes o que é e como funciona o ataque de ransomware.
Além disso, você verá quais estratégias podem ser adotadas para mitigar os impactos dos ataques. Se você está preocupado com a segurança de seus dados e sistemas, continue sua leitura e confira!
Neste conteúdo você vai ver
O que é ransomware?
O ransomware é um tipo de malware (software malicioso) que criptografa os arquivos de um sistema para invadi-lo e torná-lo inacessível ao usuário. Os criminosos cibernéticos que distribuem ransomware, então, exigem um pagamento — geralmente em criptomoeda, como bitcoin —, para fornecer a chave de descriptografia necessária para recuperar os arquivos.
Esses ataques podem afetar desde usuários individuais até grandes empresas e organizações governamentais. O ransomware pode se espalhar de várias maneiras, incluindo e-mails de phishing, downloads de arquivos infectados, vulnerabilidades em sistemas desatualizados e exploração de redes corporativas.
Como esse tipo de golpe funciona?
Conforme comentado anteriormente, o ataque de ransomware é um malware que criptografa os arquivos de um computador com a finalidade de "sequestrá-los" e, então, solicitar uma recompensa para oferecer a chave de descriptografia.
O funcionamento do ransomware geralmente segue um processo padrão, que pode variar dependendo da sofisticação da ameaça e das táticas empregadas pelos criminosos cibernéticos. Apesar disso, tudo se inicia com uma infecção inicial que pode ser realizada de diferentes maneiras, como anexos de e-mail, links em sites comprometidos, downloads de softwares infectados e mais.
Uma vez que o sistema/aparelho foi invadido utilizando técnicas de engenharia social ou aproveitando vulnerabilidades técnicas, o ransomware passa a criptografar os arquivos usando algoritmos fortes. Isso significa que o usuário não conseguirá acessar os dados se não tiver a chave de descriptografia.
Nesse momento, o criminoso digital pode aproveitar para roubar dados pessoais e sensíveis de usuários com a finalidade de aplicar fraudes financeiras futuras. Além disso, o golpista aproveita esse momento para exibir uma mensagem na tela da vítima informando que seus arquivos foram bloqueados e exigindo um pagamento para fornecer a chave.
Esta mensagem geralmente inclui instruções sobre como pagar o resgate, muitas vezes em criptomoeda para dificultar o rastreamento. Se a vítima decidir pagar o valor, ela segue as instruções fornecidas pelo ransomware para enviar o pagamento aos criminosos cibernéticos.
Em teoria, a chave de descriptografia deve ser fornecida assim que o pagamento for recebido. No entanto, não há garantia de que os criminosos cumpram sua parte do acordo, e alguns podem, até mesmo, nem fornecer uma chave de descriptografia funcional.
Quais são os tipos de ataque de ransomware?
Existem basicamente dois tipos principais de ransomware, cada um com sua abordagem específica para bloquear o acesso aos dados da vítima. Ambos podem causar danos significativos às vítimas, resultando em perda de dados, interrupção das operações e custos financeiros inesperados.
O primeiro deles é o ransomware de bloqueio, um modelo que visa trancar o acesso ao sistema operacional da vítima, tornando o dispositivo inutilizável. Geralmente, o fraudador digital exibe uma tela de bloqueio na inicialização do sistema, impedindo que o usuário acesse qualquer funcionalidade do computador. Veja algumas características desse modelo:
- Não criptografa os arquivos individualmente, mas trava o acesso ao sistema inteiro, exigindo um pagamento para desbloqueá-lo;
- Costuma ser menos comum hoje em dia, visto que a maioria dos criminosos prefere o ransomware de criptografia;
- Nessa situação, as funções básicas do computador são afetadas.
O segundo modelo é o ransomware de criptografia, uma abordagem que criptografa os arquivos da vítima usando algoritmos robustos. Assim, o usuário não consegue acessar nenhuma informação do dispositivo se não tiver a chave correspondente para reverter o processo. Entenda mais:
- É o tipo mais aplicado entre os golpistas atualmente;
- A vítima recebe uma mensagem informando sobre seus arquivos criptografados e exigindo um pagamento para desbloqueá-los;
- Pode afetar uma ampla variedade de arquivos, incluindo documentos, imagens, vídeos, bancos de dados e muito mais;
- Uma vez que os arquivos estão criptografados, a recuperação dos dados pode ser difícil ou impossível sem a chave de descriptografia adequada.
Como se proteger desses ataques?
Para proteger-se de spywares, malwares e, principalmente, dos ataques de ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada de segurança cibernética. Primeiramente, mantenha seu sistema operacional e software atualizados para corrigir quaisquer vulnerabilidades conhecidas que os hackers possam explorar.
Implemente soluções de segurança robustas, como firewalls e antivírus atualizados, para detectar e bloquear malwares antes que eles possam se instalar. Além disso, eduque os usuários sobre práticas de segurança cibernética, incluindo evitar clicar em links suspeitos ou abrir anexos de e-mails não solicitados.
Faça backups regulares de seus dados importantes e armazene-os offline ou em locais protegidos, para que você possa restaurar seus sistemas sem precisar ceder às demandas dos hackers. Considere também a implementação de medidas de segurança adicionais, como restrições de acesso baseadas em função e autenticação de dois fatores, para impedir que os invasores se movam lateralmente em sua rede.
Apesar de tudo isso, também é muito importante estar atento a outros fatores relevantes. Por exemplo, como comentamos anteriormente, os golpistas podem aproveitar a aplicação do ransomware para roubar bases de dados pessoais e sensíveis armazenados pela empresa, para aplicar fraudes financeiras futuras, fortalecendo a economia global de golpes.
Com isso, é sempre bom ter em mente a importância de planejar estratégias de prevenção para evitar fraudes, como a implementação de soluções específicas e preparadas para garantir uma jornada digital mais segura e eficaz.
Conte com uma ferramenta antifraude de qualidade!
Conforme comentamos ao longo do texto, uma das possíveis consequências do ransomware é o roubo de informações sensíveis, pessoais ou profissionais. Com isso, os golpistas podem tentar realizar fraudes financeiras futuramente.
Por isso, para que a sua empresa não seja vítima das consequências de um ataque de ransomware ou de qualquer outro ciberataque, é essencial poder contar com camadas de proteção antifraude de alta qualidade e acurácia. Entendemos como pode ser difícil encontrar uma opção que atenda suas necessidades, porém, existem diversas ferramentas no mercado que podem te auxiliar a se proteger dos fraudadores.
Um exemplo disso são as ferramentas de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian! Combinamos uma alta capacidade de inteligência analítica com o maior big data do mercado para proporcionar mais segurança para você, sua empresa e seus clientes.
Nossas soluções possuem diversas camadas de proteção para garantir mais efetividade no combate aos fraudadores. Com isso, caso uma das etapas falhe, as demais entrarão em ação e evitarão que golpes aconteçam.
Interessante, não é? Pode ser difícil evitar o ransomware, mas você pode se prevenir para mitigar os riscos relacionados a novos ataques e fraudes financeiras. Para isso, conte com as soluções da primeira e maior Datatech do Brasil: a Serasa Experian. E lembre-se: por aqui, você encontra muitos outros conteúdos como este. Então, continue nos acompanhando. Até mais!