Você já parou para pensar em quantas ideias ficam guardadas porque parecem "difíceis demais" de colocar em prática? No trabalho, essa barreira acontece com frequência, pois muitas empresas observam o desenvolvimento de soluções digitais como algo distante, técnico e restrito a equipes de tecnologia altamente especializadas.
As abordagens de no-code e low-code surgiram exatamente para suprir essa necessidade, uma vez que elas dão mais mentalidade empreendedora ao negócio, aceleram processos e ajudam empresas a lançar produtos e serviços digitais com rapidez. Com esses novos recursos, empresas de todos os portes têm a oportunidade de inovar, testar ideias e criar soluções! Se interessou pelo assunto? Então, confira mais detalhes neste post:
Neste conteúdo você vai ler (Clique no conteúdo para seguir)
- O que é no-code e low-code?
- Diferenças entre No-code e Low-code
- Benefícios de usar ferramentas No-code e Low-code nos negócios
- Ferramentas low-code e no-code para aplicar em negócios
- 1. Lovable.dev
- 2. Bubble
- 3. Webflow
- 4. Glide
- 5. OutSystems (low-code)
- 6. Zapier/Make (Integromat)
- 7. Retool (low-code)
- 8. Softr
- 9. Airtable
- Como escolher a ferramenta ideal para o seu negócio?
O que é no-code e low-code?
No-code e low-code são modelos de desenvolvimento que têm um objetivo em comum: simplificar a criação de soluções digitais. Em vez de grandes linhas de código, essas plataformas oferecem interfaces visuais, blocos pré-configurados e fluxos automáticos para permitir que pessoas sem formação técnica avancem em projetos que antes dependeriam exclusivamente de uma equipe de TI.
O no-code é voltado para quem não tem experiência com programação, uma vez que, nesse modelo, tudo acontece de forma visual: arrastar, soltar, configurar e publicar. É possível criar desde páginas institucionais até sistemas mais elaborados sem precisar escrever código.
Já o low-code é indicado para quem possui alguma familiaridade com lógica ou conhecimentos básicos de desenvolvimento. Ele mantém a facilidade do ambiente visual, mas permite personalizações mais avançadas — algo útil quando o negócio precisa integrar sistemas ou criar soluções mais complexas.
Diferenças entre No-code e Low-code
Embora estejam no mesmo lugar, no-code e low-code têm usos diferentes. O no-code oferece autonomia, já que qualquer pessoa, mesmo sem experiência em tecnologia, consegue construir aplicações simples e eficazes. É a escolha mais adequada para startups e pequenas empresas que precisam de velocidade e praticidade para colocar projetos no ar.
O low-code, por outro lado, permite que desenvolvedores e pessoas de vários modelos de negócio colaborem para criar soluções mais sofisticadas, com integrações e personalizações profundas. Por isso, é muito adotado por empresas médias e grandes, que precisam escalar projetos e integrar ferramentas já existentes.
No-code é como montar um móvel pronto com peças pré-cortadas. Low-code é como personalizar esse móvel e adaptar detalhes para que ele fique exatamente como você deseja. Ambos aceleram os processos internos, e a escolha depende da complexidade do resultado que sua empresa busca.
Benefícios de usar ferramentas No-code e Low-code nos negócios
Adotar ferramentas no-code e low-code é uma estratégia inteligente para se ter mais eficiência e agilidade. O primeiro impacto é a velocidade: projetos que levariam semanas ou meses podem ser desenvolvidos em dias. Essa agilidade é valiosa em um mercado em que lançar soluções rápidas pode representar vantagem competitiva.
Outro benefício é a redução de custos, pois, com menos dependência de equipes especializadas, os investimentos em desenvolvimento diminuem significativamente. Porém, isso não significa ignorar a qualidade, mas direcionar recursos de forma mais inteligente.
Além disso, essas ferramentas ampliam a autonomia das áreas de negócio. Profissionais de marketing, vendas ou operações conseguem construir soluções que resolvem problemas do dia a dia, sem precisar esperar suporte técnico. E, quando a empresa decide escalar a solução, é possível evoluir para algo mais robusto com facilidade — especialmente nas plataformas low-code, que oferecem escalabilidade e integração com sistemas legados.
Ferramentas low-code e no-code para aplicar em negócios
Existem diversas ferramentas no-code e low-code no mercado, cada uma voltada a um tipo de aplicação. A seguir, reunimos algumas das principais opções para ajudar você a entender como aplicar no seu negócio:
1. Lovable.dev
Lovable. dev é uma plataforma de criação de aplicativos colaborativos, pois ela foi desenvolvida para equipes que querem construir produtos digitais de maneira visual e ágil. É muito útil para quem busca lançar MVPs (produtos mínimos viáveis) rapidamente e validar ideias sem precisar de grandes estruturas técnicas.
2. Bubble
Bubble é uma das ferramentas no-code mais conhecidas para os negócios digitais. Com ela, empresas criam aplicativos web completos, com lógica de negócios, integrações e interfaces personalizadas, sem escrever código. É mais adequada para negócios digitais que querem ir além de sites simples.
3. Webflow
Webflow combina design e funcionalidade em uma única plataforma. Por ser voltada para a criação de sites profissionais, ela permite a liberdade criativa no layout e, ao mesmo tempo, estrutura técnica sólida para suportar tráfego e integrações.
4. Glide
Glide permite criar aplicativos móveis com base em planilhas. É uma excelente escolha para negócios que precisam de aplicativos internos para equipes ou soluções simples para clientes, sem investir em desenvolvimento tradicional.
5. OutSystems (low-code)
OutSystems é uma plataforma low-code voltada para grandes empresas, pois ela oferece recursos avançados de escalabilidade e integração com sistemas já existentes, que atendem negócios que precisam de soluções mais estruturadas.
6. Zapier/Make (Integromat)
Tanto Zapier quanto Make são soluções de automação de processos. Com elas, você conecta diferentes ferramentas para criar fluxos automáticos sem código. Por exemplo, é possível integrar um formulário de site com uma planilha e um CRM em poucos cliques!
7. Retool (low-code)
Retool é bastante usada por times técnicos e não técnicos para criar ferramentas internas e dashboards personalizados. Essa ferramenta também permite conectar dados de diferentes fontes e construir interfaces úteis para operações, atendimento ou controle de processos.
8. Softr
Softr transforma planilhas em aplicativos e portais de clientes, sem exigir conhecimento técnico. É uma ótima opção para empresas que desejam disponibilizar informações e funcionalidades de forma organizada.
9. Airtable
Airtable funciona como um banco de dados relacional no formato de planilha, o que permite construir soluções no-code integradas com diversas plataformas: é uma base poderosa para aplicativos e automações!
Como escolher a ferramenta ideal para o seu negócio?
A escolha entre ferramentas no-code e low-code depende de alguns fatores. O primeiro é o porte da empresa: negócios menores costumam se beneficiar de plataformas no-code, pela facilidade de uso e custos mais baixos. Já empresas médias e grandes podem precisar das funcionalidades extras das soluções low-code, especialmente quando há integrações com sistemas legados.
Além disso, se a ideia envolve fluxos simples, um no-code resolve bem. Para projetos mais sofisticados, o low-code dá mais liberdade para personalizações. Também é importante avaliar o orçamento disponível e a autonomia da equipe.
Por fim, não se esqueça de olhar para o futuro da sua solução. Se há chance de crescimento e expansão, priorize ferramentas que facilitem escalabilidade e integração! Gostou do nosso conteúdo? Se sim, continue em nosso blog e confira outros posts semelhantes, como o que é computação quântica! Até lá.