Você está no meio do expediente e chega uma notificação de compra que não reconhece. O valor é alto, pago à vista, e o cartão nem saiu da carteira do cliente. Então, de onde veio essa transação?
Em muitos casos, a situação aponta para cartão clonado — uso indevido dos dados por terceiros, com efeito cascata sobre caixa, logística e atendimento. Esse é um problema comum no varejo digital e mexe com algo sensível: confiança. Quando a pessoa consumidora percebe movimentações estranhas, procura explicações e respostas.
Neste post, você vai entender o que significa ter o cartão clonado, os principais métodos usados pelos golpistas e como evitar a clonagem em lojas virtuais, tudo isso para detectar desvios, reduzir falsos positivos e proteger as vendas sem travar as boas compras! Confira abaixo:
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O que significa ter o cartão clonado?
Ter o cartão clonado significa que dados sensíveis (número, nome da pessoa titular, validade e código de segurança) foram capturados e usados por terceiros sem autorização. Com essas informações, golpistas tentam concluir compras, assinar serviços ou testar pequenos valores até passar despercebido.
A expressão "cartão clonado" nasceu na época da tarja magnética, quando dispositivos copiavam informações durante uma transação. Mesmo com chip, token e cartões virtuais, o problema continua, pois hoje os ataques combinam técnicas digitais e físicas para roubar dados e explorar brechas de verificação.
Principais métodos de clonagem usados pelos golpistas
Criminosos exploram várias maneiras — físicas ou digitais — para furtar dados e replicar um cartão clonado. Abaixo, confira os golpes mais comuns e como eles funcionam:
1. Spyware
No spyware, programas espiões se instalam de forma silenciosa no dispositivo e monitoram o uso. Ao acessar aplicativos bancários ou digitar dados do cartão em sites, a pessoa usuária expõe informações que o malware registra e envia a terceiros. Por isso, higiene digital, sistema atualizado e antivírus confiável importam.
2. Phishing
Com o phishing, mensagens por e-mail, SMS ou apps simulam bancos e lojas. O link leva a páginas falsas que coletam número do cartão, validade e CVV. A engenharia social cria mensagens urgentes, como "sua conta será bloqueada", para incentivar a digitação apressada dos dados. Desconfie de erros de domínio e convites para confirmar informações!
3. Exposição em redes sociais
Compartilhamento excessivo facilita a vida de golpistas. Há casos de pessoas que postam fotos do cartão — às vezes sem perceber — ou divulgam dados pessoais demais no perfil. A partir daí, criminosos se passam por atendentes e extraem o restante das informações.
4. Websites e aplicativos falsos
Aplicativos e sites fraudulentos imitam bancos, carteiras digitais ou jogos e pedem cadastro com dados do cartão. O objetivo é capturar tudo em tela: número, validade, CVV e até senhas. Instale apps apenas de lojas oficiais e confira a editora/desenvolvedora.
5. Skimming
Dispositivos físicos (conhecidos como "chupa-cabras") são acoplados em caixas eletrônicos e maquininhas para copiar as informações do cartão. Antes de inserir o chip, observe se há partes soltas, leitor desalinhado ou aparência alterada. Exija o comprovante e acompanhe notificações no app!
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Como saber se um cartão foi clonado?
Reconhecer os sinais logo no início ajuda a agir mais rápido e minimizar prejuízos. Alguns indícios comuns apontam para cartão clonado e merecem atenção, como:
1. Transações estranhas
Revise com frequência a fatura do cartão e o extrato da conta para identificar compras que você não reconhece. Encontrou algo fora do padrão? Fale na hora com a administradora do cartão. Mesmo valores baixos costumam servir como teste de funcionamento para quem clona dados em loja online.
2. Alertas do banco
Muitas instituições monitoram movimentações incomuns e enviam avisos por SMS, e-mail ou aplicativo. Acompanhe esses alertas. Antes de interagir, confirme a origem por um canal oficial: acesse o app do banco ou digite o endereço no navegador em vez de abrir links recebidos.
Como evitar clonagens de cartão em lojas virtuais?
No e-commerce, a prevenção está ligada diretamente a camadas tecnológicas e revisão de risco. Opte por uma autenticação forte (MFA/biometria), tokens e cartão virtual para compras online, que troca números a cada uso. Some a isso criptografia, PCI DSS, monitoramento em tempo real e modelos de risco que leem padrão de dispositivo, IP, geolocalização e comportamento.
Em sua loja, eduque a equipe, padronize respostas a incidentes e habilite notificações de transação no app do meio de pagamento, pois alertas imediatos encurtam o tempo de reação. Além disso, use listas de confiança, reavalie limites de risco e mantenha testes A/B de regras para evitar outros problemas indesejados.
Quanto mais sinais confiáveis (dispositivo, histórico, tokenização, 3-DS moderno), menor a chance de um cartão clonado atravessar — e menor a chance de bloquear compras legítimas.
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Trabalhamos por camadas: análise preditiva de risco na transação, autenticação reforçada no pagamento e revisão especializada para casos complexos. Nosso objetivo é minimizar recusas indevidas, conter chargebacks e aprovar quem compra de verdade.
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