Crédito

24 de ago. 2021

Pandemia aumentou solicitações de crédito online, segundo pesquisa global da Experian

O Brasil foi o país participante que teve maior crescimento percentual para pedidos de cartões de crédito e empréstimos São Paulo, 23 de agosto de 2021 – Uma pesquisa global da Experian mostra que os brasileiros foram os que mais passaram a solicitar crédito online durante a pandemia de Covid-19. Em uma questão que analisa o comportamento digital em todo o mundo, as alternativas de solicitações de cartões de crédito cresceram 5 pontos percentuais e a de pedidos de empréstimos aumentou 9 p.p., enquanto nos outros países houve estabilidade e até queda. null alt="" width="621" height="265" data-imagetype="External" /> Segundo o diretor de Decision Analytics da Serasa Experian, Pedro Braga, “a pandemia aumentou a já crescente demanda pelo autoatendimento digital relacionado a solicitações de crédito e a busca de assistência no cumprimento das obrigações financeiras. Os consumidores não só querem como esperam ser possível solicitar crédito quando e onde eles estiverem, geralmente utilizando um dispositivo móvel”. Para Braga, a adaptação deve ser primordial, uma vez que os dados mostram ainda que um a cada quatro consumidores começou a comprar em outro lugar porque uma empresa da qual era cliente não se adaptou às suas necessidades digitais. Outro fator que impacta nas mudanças é o cenário econômico mundial, com incentivos governamentais e linhas de crédito mais acessíveis, que acabam fazendo com que as companhias tenham o desafio de identificar a real situação dos consumidores. Por isso cerca de metade delas em todo o mundo estão dedicando recursos para aprimorar suas capacidades analíticas. Os investimentos em analytics, como soluções de Machine Learning, permitem que os negócios usem conjuntos de dados não tradicionais rapidamente, expliquem o que os dados estão revelando e testem novos modelos de previsão e risco de crédito. “Empresas inovadoras precisarão ir além das fontes de dados tradicionais e aproveitar dados alternativos e sintéticos a fim de antecipar as necessidades de crédito de seus clientes ao usar ferramentas para automatizar o processo e reduzir o risco. Bons exemplos são as iniciativas como o Cadastro Positivo e Open Banking no Brasil, que auxiliam a aprimorar as análises”, comenta Braga 1 em cada 3 consumidores no mundo ainda se preocupa com as finanças A pandemia trouxe ainda muitas mudanças nos perfis financeiros dos consumidores, que hoje globalmente se dividem entre aqueles que ainda enfrentam preocupações com as finanças e outros que afirmam já terem se recuperado deste período de distanciamento social. Globalmente, 1 em cada 3 pessoas ainda apresenta essa preocupação, ainda que a pesquisa indique também uma queda entre os que dizem ter reduzido os gastos supérfluos. No Brasil, ainda que a atenção aos problemas financeiros ainda seja maior do que a média global (44%), alguns pontos indicam melhora, como a redução daqueles que utilizam as reservas financeiras para manter as contas em dia. Com essa diferença no perfil econômico, as empresas precisam entender bem seu público-alvo e o segmento no qual atua para uma melhor tomada de decisão de risco de crédito. O relatório global indica três ações essenciais para os líderes que desejam ter bons resultados, mesmo neste período atípico: alavancar dados e análises, para obter um entendimento abrangente do risco e quais oportunidades o portfólio de produtos e serviços oferece, assim como ter agilidade na identificação de mudanças nos perfis dos clientes para desenvolver a melhor estratégia; envolver os clientes de forma proativa, com novos produtos de crédito e condições para auxiliar a retomada; e preparação para possível onda de inadimplência, dando condições possíveis para quem ainda enfrenta dificuldade e evitando perdas financeiras maiores ao negócio. “Os países enfrentaram a pandemia e observam seus efeitos de formas diferentes, com consequências às companhias e aos consumidores. Por isso a importância de entender o momento que a região vive, seus níveis de desemprego e inadimplência, além dos movimentos do setor de atuação, para desenvolver estratégias que atendam diferentes necessidades de crédito. Os credores precisam entender agora, mais do que nunca, quem são seus clientes e fornecer a eles as soluções certas na hora certa”, afirma Pedro Braga. Metodologia O material resultou de três estudos realizados entre junho de 2020 e janeiro de 2021. Foram entrevistados 9.000 consumidores e 2.700 empresas de 10 países: Alemanha, Austrália, Brasil, Cingapura, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Japão e Reino Unido.

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