Estudo inédito da Serasa Experian revela quais são os impactos de não monitorar ações ESG

Desde 2021, o Banco Central vem fomentando a incorporação de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) nas análises de investimento e nos processos de tomada de decisão. Por isso, pensando que a iniciativa ESG pode evidenciar riscos que devem ser considerados, assim como são analisados o desempenho financeiro e as perspectivas futuras, a Serasa Experian lança um estudo inédito sobre o impacto do monitoramento de ações ESG dos produtores rurais e como as instituições financeiras podem tomar decisões mais embasadas na hora de conceder crédito.

A partir de uma amostra de 163.600 produtores rurais, que contrataram ou tentaram contratar crédito e/ou no ano passado, foi constatado que 99% deles estão em conformidade com as ações ESG e atendem à legislação. Entretanto, 1% apresenta infrações gravíssimas e pode ser considerado detrator do agronegócio.

Para tal análise, foi utilizado o Serasa Score ESG Agro, plataforma que utiliza a inteligência artificial para cruzar dados em larga escala relacionados aos aspectos ESG e que classifica o indivíduo em menor ou maior risco ESG, em uma pontuação que vai de 0 a 1000. Os scores ESG Agro com baixo risco são os acima de 600, o de médio risco, entre 400 e 600, e os de alto risco, abaixo de 400. Os scores de baixo risco ESG podem conter, no máximo, alguns processos judiciários, os de risco intermediário, infrações ambientais, processos e dívidas. Já os de maior risco, embargos, infrações ambientais, processos e trabalho escravo.

Produtores rurais que contrataram ou tentaram contratar produtos de crédito ou seguro Agro em 2022
Fonte: Serasa Experian
 

“Apesar de os 99% estarem em conformidade socioambiental, existe aquele 1% com o Serasa Score ESG Agro que apresenta problemas potencialmente graves. Esse 1% concentra 100% de infrações gravíssimas (trabalho escravo e embargos), 35% de todas as infrações ambientais e 14,5% de todos os processos”, explica o head de Agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta.

Se todas essas infrações fossem autuadas, as instituições financeiras e seguradoras poderiam ter um prejuízo de até R$90 bilhões, pois as empresas concedentes podem ser consideradas responsáveis solidárias, sem contar o risco de reputação e de imagem, que são imensuráveis.

Entre esses indivíduos de alto risco ESG, a maioria é do sexo masculino e com idade média acima 60 anos.

Quando o assunto é crédito

Embora esse 1% represente alto risco ESG do ponto de vista de crédito, eles apresentam risco baixo e continuam movimentando o mercado de crédito. Ao analisar este recorte, a mediana do Agro Score por CPF é de 808, de baixo risco de inadimplência, e a mediana dos contratos é de R$62.309.

“Quando o assunto é ESG, não basta só olhar para o crédito. É importante avaliar os dois aspectos (Agro Score e Score ESG Agro) para apoiar tanto quem financia quanto quem compra do agronegócio. A tecnologia pode contribuir para dar mais transparência, segurança e vantagem competitiva ao produtor rural brasileiro, além de desvincular a sua imagem do desmatamento ilegal, gerando um benefício reputacional. Por exemplo, um importador europeu, pode utilizar a ferramenta para analisar toda sua cadeia de valor, até a origem do produto no campo”, afirma Pimenta.

Metodologia

O levantamento considera uma amostra de 163.600 produtores rurais, do agro familiar até os grandes exportadores, que contrataram ou tentaram contratar crédito e/ou seguro em 2022. Para tal análise, foi utilizado o Serasa Score ESG Agro – módulo individual, que analisa os documentos atrelados aos CPFs dos produtores rurais.

O Score é um produto que utiliza inteligência artificial e cruzamento de dados para classificar indivíduos em graus de risco ESG, atrelando a eles uma pontuação que vai de 0 (pior) a 1000 (melhor). Essa avaliação é feita em relação a uma fotografia do cenário documental do produtor, não existindo predição futura do seu desempenho ESG.

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