Crédito do Trabalhador com responsabilidade: como evitar o superendividamento

O acesso facilitado ao crédito consignado é uma realidade para trabalhadores do setor privado. Com o novo modelo regulamentado, é possível contratar mais de um empréstimo, o que amplia o leque de possibilidades para o colaborador, mas também impõe riscos quando não há uma estratégia financeira clara. 

A responsabilidade na gestão do Crédito do Trabalhador se tornou um ponto de atenção para os profissionais de Recursos Humanos, que atuam como ponte entre os funcionários e as soluções financeiras oferecidas pelas empresas. A falta de orientação pode levar ao acúmulo de dívidas, o que afeta diretamente a produtividade e o bem-estar do time. 

Nesse cenário, a educação financeira ganha importância e se alia a soluções como o adiantamento salarial. O RH, ao disponibilizar alternativas conscientes e acessíveis, contribui para uma relação mais equilibrada com o crédito. Continue para saber mais! 

As mudanças com o Crédito do Trabalhador 

O crédito consignado privado passou por alterações relevantes, com a ampliação das opções para os trabalhadores. Uma atualização recente liberou a contratação de até nove empréstimos simultâneos (desde que não ultrapasse a margem de 35%). 

Esse modelo amplia a capacidade de negociação e proporciona alternativas ao colaborador. No entanto, a multiplicidade de contratos pode gerar confusão e comprometer o orçamento pessoal, principalmente em situações de emergência mal planejadas. 

Dessa forma, é necessário oferecer suporte educativo e apresentar soluções que evitem a armadilha do superendividamento, mesmo dentro dos limites legais estabelecidos. 

O papel do RH na prevenção ao superendividamento 

O RH tem uma função estratégica na difusão de práticas de consumo responsável e na prevenção ao uso indiscriminado do Crédito do Trabalhador. Ao assumir esse papel, o setor se posiciona como agente de apoio à saúde financeira dos colaboradores. 

Entre as ações que podem ser adotadas pelas equipes de RH, destacam-se: 

• promover palestras e materiais de educação financeira; 

• firmar parcerias com plataformas que ofereçam crédito com taxas reduzidas; 

• acompanhar os indicadores de endividamento dos colaboradores; 

• orientar sobre o impacto do crédito no salário líquido; 

• divulgar alternativas ao crédito tradicional, como o adiantamento salarial. 

A atuação preventiva do RH contribui para a sustentabilidade financeira dos colaboradores e reduz impactos como absenteísmo, rotatividade e queda de produtividade. 

A importância da educação financeira no ambiente corporativo 

A educação financeira é uma ferramenta que ajuda a transformar a cultura de consumo dentro das empresas. Mais do que ensinar a poupar, ela possibilita uma análise crítica das opções de crédito disponíveis e dos riscos envolvidos. 

Os trabalhadores que recebem orientações sobre orçamento, planejamento e consumo consciente tendem a tomar decisões mais alinhadas com sua realidade. Isso evita situações em que o colaborador assume compromissos superiores à sua capacidade de pagamento, mesmo dentro do limite legal dos 35%. 

No caso do Crédito do Trabalhador, a informação se torna ainda mais relevante, considerando o fácil acesso e que o número de contratos pode chegar a nove. Cada novo empréstimo exige análise de custo, prazo e necessidade, e não deve ser contratado como primeira resposta a qualquer emergência. 

O adiantamento salarial como alternativa ao Crédito do Trabalhador 

Entre as opções disponíveis ao colaborador, o adiantamento salarial representa uma alternativa de menor impacto financeiro, principalmente em valores baixos. Diferente de um empréstimo, ele antecipa recursos já pertencentes ao trabalhador, sem incidência de juros ou taxas. 

Uma pesquisa realizada na plataforma SalaryFits (com 73 empresas privadas) mostrou que: 

• 3% dos colaboradores contrataram empréstimos de até R$1.000,00; 

• a taxa média mensal desses empréstimos foi de 8,34%; 

• os valores poderiam ter sido solicitados como adiantamento salarial a custo zero. 

Esse dado evidencia a falta de conhecimento sobre as opções disponíveis ou a ausência de políticas internas que facilitem o acesso a soluções mais vantajosas. Ao disponibilizar o adiantamento pela SalaryFits, o RH define a margem do próximo salário que os colaboradores podem usar, o que reduz o impacto no orçamento dos funcionários (que podem fazer a solicitação diretamente pelo aplicativo) e promove o uso consciente do Crédito do Trabalhador. 

Em participação no RH Summit Live Show 2025, no dia 4 de junho, Délber Lage, CEO da SalaryFits, reforçou: “Muitos dos novos empréstimos gerados na nossa plataforma são até R$1.500. Com um valor relativamente baixo, o colaborador pode optar pelo adiantamento salarial, em vez de pagar juros com os empréstimos”.  

Soluções da SalaryFits para apoiar o RH 

A SalaryFits oferece um portfólio de soluções voltadas ao bem-estar financeiro dos colaboradores e à simplificação dos processos para o RH. A integração com a folha de pagamento permite que o controle seja centralizado, seguro e transparente. 

As soluções oferecidas pela plataforma são gratuitas para as empresas e incluem: 

• adiantamento salarial com custo zero ao colaborador; 

• gestão de crédito consignado com consulta de margem automática; 

• acesso a diversas Instituições Financeiras parceiras; 

• relatórios gerenciais para o RH acompanhar o uso do crédito; 

• suporte à educação financeira com conteúdos exclusivos. 

Essas ferramentas permitem que o RH atue de forma ativa na orientação dos colaboradores, o que evita o uso excessivo de empréstimos e contribui para a construção de uma relação mais equilibrada com o crédito. 

Como integrar essas soluções à estratégia do RH 

A integração das soluções de bem-estar financeiro com a estratégia do RH deve seguir uma lógica orientada por dados e objetivos claros. Mais do que disponibilizar ferramentas, é importante que o setor crie um ambiente de confiança para que os colaboradores usem os recursos com responsabilidade. 

Algumas recomendações são: 

• mapear o perfil financeiro dos colaboradores e principais necessidades; 

• comunicar de forma clara as opções de crédito e adiantamento disponíveis; 

• implementar campanhas educativas contínuas; 

• monitorar o uso do Crédito do Trabalhador por meio da plataforma; 

• ajustar as políticas conforme o comportamento observado. 

O Crédito do Trabalhador, quando utilizado com responsabilidade, pode ser uma ferramenta de apoio financeiro relevante. No entanto, seu uso descontrolado pode gerar um ciclo de endividamento difícil de reverter. Cabe ao RH atuar como facilitador de boas práticas, oferecendo orientações, alternativas sem custo e soluções tecnológicas para equilibrar acesso e consciência no uso do crédito. 

Quer saber como implantar o novo consignado privado e soluções financeiras mais conscientes na sua empresa? Entre em contato com a SalaryFits!

Perguntas frequentes sobre o uso do Crédito do Trabalhador 

Quantos empréstimos podem ser contratados com o Crédito do Trabalhador? 

Até nove contratos simultâneos são permitidos, desde que o total não ultrapasse 35% do salário líquido. 

Qual a diferença entre empréstimo e adiantamento salarial? 

O empréstimo envolve cobrança de juros; já o adiantamento antecipa parte do salário do colaborador sem custos. 

Como o RH pode evitar o superendividamento?

Por meio de orientação financeira, controle do uso do crédito e oferta de soluções como o adiantamento a custo zero. 

A tecnologia da SalaryFits é integrada com a folha de pagamento? 

Sim. A plataforma permite gestão automatizada e segura tanto do crédito quanto de outras soluções voltadas ao RH.