Esses dois conceitos estão totalmente ligados à era de negócios em que estamos vivendo, mas nem todas as pessoas sabem as principais características de cada um. Entenda quais são os desafios que podem ser solucionados pela cibersegurança e em qual momento essa demanda passa a ser de estratégias antifraude em uma empresa.

Uma das visões mais consolidadas sobre o mundo atual é a de que vivemos em uma sociedade em que a digitalização tende a avançar e ganhar cada vez mais espaço, em que o ‘navegar e bater papo pela internet’ já perdeu espaço há muito tempo para a consolidação do e-commerce, o uso de serviços bancários e financeiros, a validação de identidades e as provas de vida, ou o uso de inteligência artificial para substituir processos burocráticos. Vale lembrar que essas e outras inúmeras experiências online eram, até há pouco tempo, inimagináveis para quem nasceu na era analógica.

A questão toda é que, assim como a tecnologia tem o poder de potencializar as experiências no cenário em que vivemos, os males atrelados a ela também estão presentes em níveis cada vez maiores – e mais preocupantes. A segurança também deixou de ser uma expectativa exclusiva do mundo real para embarcar com toda força no ambiente digital, ao passo que dispositivos, aplicativos, redes e sistemas podem ser invadidos a qualquer momento por gente mal-intencionada e interessada em fraudar acessos para roubar identidade, dados pessoais e, principalmente, recursos financeiros de quem está vulnerável.

Neste artigo, nós vamos traçar um comparativo entre dois conceitos ligados à segurança que são muito associados – e, por tantas vezes, confundidos: a cibersegurança (ou segurança cibernética) e a proteção antifraude. Será que os dois termos significam a mesma coisa? Se não, de que forma eles podem se encontrar ou se cruzar na jornada de quem precisa se prevenir contra a ação dos hackers e fraudadores? Vamos mostrar como as duas ferramentas são essenciais para manter um ambiente confiável e seguro para quem faz negócios online. Boa leitura!

O que é segurança cibernética e como ela funciona

A segurança cibernética (cybersecurity em inglês), ou cibersegurança, é o conjunto de práticas e processos de proteção para softwares, aplicativos, sistemas em nuvem, bancos de dados, redes corporativas e outros ativos digitais, criados para impedir que esses ambientes externos sejam invadidos por alguém que não tenha autorização prévia. Entre essas práticas, estão a proteção de dados, a prevenção contra intrusões e ataques digitais, o compliance em relação à regulamentação vigente (como a LGPD, que protege os dados pessoais no Brasil) e o monitoramento de incidentes de segurança – para identificar, recuperar e corrigir vulnerabilidades.

A cibersegurança é totalmente vinculada às questões reputacionais e financeiras de uma empresa, já que a invasão de um agente externo ou um vazamento de dados sensíveis podem colocar em risco até a continuidade dos negócios de quem não está preparado para enfrentar e reagir a situações desse tipo. Nesse ponto, a prevenção antifraude e o uso de soluções de autenticação e prevenção à fraude também cumprem um papel importantíssimo, mesmo que os conceitos principais tenham algumas diferenças, que vamos ver a seguir.

Qual é a diferença entre cibersegurança e proteção antifraude?

Basicamente, os conceitos abrangem segurança em ambiente digital. A diferença mais expressiva é que a cibersegurança é mais voltada para proteger os ambientes de ataques externos, enquanto a proteção antifraude olha para as ações fraudulentas internas que possam acontecer em decorrência desses ataques externos.

Para ficar mais fácil de entender, a segurança cibernética pretende criar uma bolha de proteção contra a invasão de agentes não autorizados a um sistema/rede que armazene informações privadas, enquanto a prevenção à fraude está focada em não permitir que os fraudadores tenham sucesso no uso de dados ou informações que foram obtidas de forma ilegal (na tentativa de se passar por terceiros ou até de cometer crimes).

A proteção antifraude engloba uma série de estratégias para a implementação de processos e soluções (muitas vezes com suporte de tecnologias de detecção de padrões, como a inteligência artificial e o machine learning) que ajudam a mapear e analisar com eficiência as informações relativas às compras para combater qualquer tipo de fraude online – como o roubo de identidade, o uso de cartões de crédito de terceiros, entre outros.

A Serasa Experian atua como especialista na frente de autenticação e prevenção à fraude, oferecendo soluções eficientes para todas as etapas da jornada: Cadastro KYC, Biometria Facial, Risco de Dispositivos e Verificação de Documentos. Nossas soluções são indicadas para atender a diversos segmentos de mercado, como bancos, instituições financeiras e fintechs, telecom, seguradoras, varejo, e-commerce e aplicativos em geral, entre outros. Quando o assunto é autenticação de clientes e prevenção antifraude, nossa missão é trazer segurança para os seus negócios sem impactar a experiência dos seus clientes.

A cibersegurança e a conformide com a LGPD

Com a implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, nº 13.709/2018) no Brasil, os titulares passaram a ter, pelo menos no papel, transparência e segurança a respeito do tratamento e do uso de dados pessoais. Agora, a legislação brasileira exige que as organizações cumpram regras para manter os dados dos consumidores protegidos e prevê que essas empresas compartilhem detalhes como a finalidade de uso e a opção de deletar as informações da base a qualquer momento.

Assim, há uma relação direta entre as regras estabelecidas pela LGPD e a implementação de soluções de cibersegurança que protejam os dados armazenados por uma empresa. Esse processo envolve ainda uma série de novos desafios, como a adequação de políticas e sistemas internos às regras determinadas pela legislação, a educação dos stakeholders (funcionários, parceiros e clientes), o reporte de eventuais incidentes por uma equipe responsável e até o ônus financeiro e reputacional ao ter de arcar com uma possível sanção legal.

As empresas que implementam processos de cibersegurança contra ataques externos devem estar de olho, principalmente, nas medidas de controle e prevenção ligadas aos incidentes com vazamentos de dados. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) exige que qualquer problema seja relatado imediatamente por um encarregado da companhia para que a extensão do incidente seja avaliada e as responsabilidades sejam apuradas.

Outro ponto importante a ser reforçado é que uma segurança cibernética eficiente e bem implementada pela empresa pode ajudar a reforçar a confiança do consumidor na marca, além de contribuir para inserir na agenda as melhores práticas de governança corporativa da estratégia ESG (ambiental, social e de governança).

Quais são as ameaças cibernéticas mais comuns em 2023?

Em um conteúdo publicado recentemente no nosso blog, falamos sobre os 4 tipos de fraude que mais preocupam as empresas em 2023: a fraude de identidade, a fraude financeira, o vazamento de dados e o uso de documentos falsos.

Em relação aos ataques cibernéticos, o cenário é diferente. De acordo com o principal relatório anual da IBM sobre proteção em ambientes digitais, as maiores vulnerabilidades do momento são bem conhecidas dos usuários e estão passando frequentemente por transformações para serem aprimoradas: as implementações de backdoors para ter acesso remoto a sistemas, os ataques de phishing (engenharia social) pelo comprometimento do e-mail corporativo e os ataques de ransomware para a prática de extorsão de valores financeiros – com sequestro de dados comerciais e até de conversas particulares por e-mail.

É importante reforçar que os vírus e malwares são sempre uma das portas de entrada mais fáceis para que um fraudador tenha acesso às informações que ele quer. É exatamente o clique em um link com conteúdo malicioso, de um destinatário desconhecido ou que está se passando por alguém que é relacionado ao usuário, que acaba abrindo as portas para as vulnerabilidades citadas (phishing e ransomware, além dos ataques diretos).

Para que a segurança cibernética esteja garantida, é necessário investir em infraestrutura e em profissionais qualificados, bem como em soluções capazes de blindar o ambiente digital da empresa e, por fim, na conscientização das equipes de trabalho sobre a importância de zelar pela segurança das informações que dão vida ao negócio.

Nas estratégias antifraude, a gente sabe quem é quem

A Serasa Experian tem soluções de autenticação e prevenção à fraude que podem dar o apoio necessário às empresas que precisam se proteger contra a ação dos golpistas nas fases de onboarding, login e acesso de usuários, e também no ambiente transacional. Atualmente, nós protegemos empresas de todos os portes e segmentos de mercado e podemos combinar as nossas soluções da maneira que você quiser para atender às suas particularidades de negócio.

Para criar uma estratégia antifraude eficiente, não adianta pensar em apenas uma etapa da jornada: é preciso conectar funcionalidades de ponta a ponta. E isso só a Serasa Experian consegue fazer por você.

Visite a nossa página de soluções e entenda como nós podemos ajudar a sua empresa a saber quem é quem. Para falar com os nossos especialistas, é só preencher o formulário e solicitar um contato.