No momento atual, marcado pela ascensão de tecnologias de ponta e seus constantes desenvolvimentos, assuntos que envolvem a segurança de informações da população em geral e de empresas vêm se tornando cada vez mais recorrentes.

Segundo o Fraudômetro da Serasa Experian, até o fim de fevereiro de 2024, o número de tentativas de fraude de identidade já bateu a marca de 1,5 milhão. A partir desse número, fica bem mais fácil de entender a complexidade do que estamos falando, não é mesmo?

Com o aumento indiscriminado das ameaças, usuários e empresas de todos os setores obrigam-se a adotar medidas robustas de proteção para resguardar a integridade de dados sensíveis e de informações confidenciais. Uma dessas medidas é a autenticação de múltiplos fatores (MFA), sobre a qual falaremos a seguir. Continue a leitura e entenda!

O que são múltiplos fatores de autenticação?

A autenticação de múltiplos fatores (MFA) é uma estratégia de proteção desenvolvida para potencializar a mitigação de riscos de fraude. É um método mais robusto de verificar identidades, que vai além dos tradicionais dois fatores de autenticação para que o acesso a um sistema ou a uma conta seja liberado.

De modo simplificado, a essência dos múltiplos fatores de autenticação está nas três ou mais camadas adicionais de proteção, que podem incluir algo que o usuário conhece (senha), que possui (aparelho celular com um hardware token, software push etc.) e, ainda, que é inerente a ele, como a biometria facial.

Apesar das diferenças, as duas estratégias de autenticação têm o mesmo objetivo: garantir a segurança de qualquer tipo de conta e protegê-las de roubos de identidade e acessos não autorizados por softwares maliciosos.

Como os múltiplos fatores de autenticação funcionam?

De modo geral, a autenticação multifatorial funciona com base na simples ideia de que é muito mais difícil e trabalhoso um invasor mal-intencionado burlar e comprometer inúmeras camadas de proteção, ao contrário do caminho simplificado quando há um menor número delas.

Os formatos de criptografia, como o AES (Advanced Encryption Standard ou Rijndael), têm uma ideia parecida, já que existem infinitas opções de combinações criptográficas que podem ser feitas até que o código seja quebrado.

Resumindo, o MFA funciona assim: quando um usuário decide acessar sistemas protegidos pela autenticação multifatorial, a própria plataforma solicita o fornecimento de credenciais que vão além do login usual. Para ficar mais fácil de entender, veja a seguir as três etapas envolvidas no processo:

  1. Identificação: nesse momento, o cliente insere seus dados de acesso (usuário e senha), como em qualquer sistema comum;
  2. Segunda autenticação: com o login efetuado, o software ou o sistema solicita um segundo tipo de autenticação. Mensagens de texto, PIN, reconhecimento do timbre de voz, token gerado por um app de verificação e outros tipos de biometria são aceitos;
  3. Verificação e acesso: de posse dos dados e da autenticação biométrica, o sistema de segurança avalia e cruza todas as informações. Na sequência, nega ou concede o acesso do usuário à plataforma.

Apesar de termos descrito a forma mais simples da autenticação de múltiplos fatores, cabe mencionar que, independentemente do número de camadas incluídas na estratégia, todas são requisitadas para dificultar a ação dos cibercriminosos que vazam e vendem os mais diversos dados sensíveis.

Por que investir na autenticação multifatorial?

A tecnologia e os dispositivos virtuais são tão importantes na vida e no desenvolvimento da população que se tornaram parte ativa da prevenção à fraude em camadas. Por isso, investir na análise de device como uma camada estratégica contribui extremamente para a proteção de identidades digitais de usuários e empresas globalmente.

Essa vantagem ocorre, principalmente, porque os diferentes tipos de golpistas não dispõem de tantos recursos (como dispositivos) para dar escala significativa às atividades que querem desenvolver – sempre com a finalidade de se infiltrar e roubar informações especiais.

Nesse contexto, as organizações têm muito mais capacidade de implementar variáveis que identificam a autenticidade e a legitimidade de um usuário, como sistema operacional, geolocalização, redes Wi-Fi acessadas, modelo do device, fabricante, operadoras e muito mais.

Resumidamente, os principais motivos para considerar a implementação da segurança de autenticação multifatorial são:

  • Aumento significativo na segurança dos dados sensíveis com o bloqueio de acessos não autorizados às contas e aos sistemas online;
  • Proteção em camadas extras contra violações de senhas fracas, já que conta com salvaguardas adicionais;
  • Redução notável de gastos com as consequências das violações de segurança de sistemas fracos;
  • Maior fidelização dos clientes, já que eles têm completa segurança de que seus dados sensíveis possuem muito menos chances de serem violados;
  • Conformidade regulatória com a LGPD no Brasil, GDPR na UE e HIPPA nos EUA.

Agora que você entendeu tudo o que precisava saber sobre os múltiplos fatores de autenticação, sabe muito bem que, para ter segurança garantida sobre qualquer dado pessoal e sensível, é necessário contar com as soluções de mais alta tecnologia de autenticação do mercado.

A boa notícia é que o AllowMe — referência na proteção de identidades digitais — é uma empresa parte da Serasa Experian, primeira Datatech do Brasil e maior da América Latina.

Isso quer dizer que a base de 159 milhões de dispositivos conhecidos do AllowMe já está conectada à nossa base de 110 milhões de faces biométricas, fortalecendo ainda mais a proteção de mais de 2,2 bilhões de transações anuais. Para entender melhor, fique atento ao nosso último tópico!

Conte com as estratégias de prevenção da Serasa Experian!

Assim como a Serasa Experian é sinônimo de excelência no combate às fraudes, os fraudadores também se especializam para atacar soluções a todo momento. Para se proteger caso alguma das camadas de segurança falhe, é indispensável que as empresas usem mais de uma solução — e é aí que entra a cocriação entre essas duas referências em proteção antifraude no Brasil.

Nós oferecemos as mais eficientes soluções em camadas para as etapas de onboarding, login ou transacional, a fim de ajudar organizações de todos os portes e segmentos a protegerem seus sistemas internos e garantirem a segurança dos seus clientes.

A verificação de dispositivos detecta atividades suspeitas enquanto proporciona uma experiência sem atritos para os usuários legítimos, facilitando operações comerciais. Entre todas as soluções, estão:

  • Cadastro | KYC: analisa riscos de fraude em cada transação online feita com cartão de crédito, além de identificar dados cadastrais de CPFs ou CNPJs para otimizar processos de onboarding digital, score de fraude, alerta de perfil laranja, lista PEP e quiz antifraude;
  • Biometria facial: Liveness 3D (prova de vida), biometria cadastral que compara a selfie e o CPF enviados em operações de alto risco e biometria transacional, que autentica a foto capturada e analisa se representa um usuário existente na base de dados;
  • Risco de dispositivos: análise de dispositivos mapeados no país e MFA (múltiplo fator de autenticação);
  • Verificação e autenticação de documentos por meio do OCR e Face Match.

Combinando a abordagem proativa que desenvolvemos ao longo do conteúdo com nossas soluções estratégicas de prevenção, as organizações estarão aptas para mitigar quaisquer riscos de segurança e garantir experiências online com a maior confiabilidade possível.

Esperamos que você tenha gostado de mais um conteúdo sobre as mais inovadoras formas de prevenção à fraude. Se tem interesse em aprender mais sobre o assunto para aumentar a segurança da sua organização, não deixe de conferir também como o mercado utiliza GenAI para prevenir fraudes. Te esperamos lá!