Tomar decisões táticas nunca foi tão importante para empresas que desejam crescer. No entanto, fazer escolhas contando apenas com a intuição ou em experiências passadas pode reprimir possibilidades e criar incertezas. É nessa perspectiva que o conceito de Data-Driven Decision Making aparece como uma solução prática e fácil para negócios de todos os tamanhos.
Mas o que exatamente significa ser uma empresa orientada por dados? Essa definição significa que informações reais são coletadas e analisadas a fim de auxiliar na tomada de uma decisão com segurança e eficiência.
Quando as decisões são tomadas da forma correta, há uma redução de desperdícios em transações mal-feitas, além de agilizar processos e ser capaz de prever tendências do mercado. Neste post, você vai entender o conceito de data-driven decision making, como ele funciona e como implementá-lo na sua rotina de negócios. Confira!
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O que é tomada de decisão baseada em dados?
Tomar decisões baseadas em dados significa usar informações reais como base para definir novas ações e estratégias dentro de uma empresa. Esses dados podem vir de várias fontes, como a conduta dos clientes, resultados de campanhas de marketing, feedbacks recolhidos anteriormente e, até mesmo, de vendas anteriores.
O objetivo central dessa estratégia é reduzir a margem de erros e traçar novas táticas para decisões de sucesso. A diferença crucial entre essa estratégia e a tomada de decisão "tradicional" é a plena confiança nos números que foram coletados e não somente na decisão de quem comanda a operação.
Por exemplo, imagine que você é dono de uma loja virtual e deve escolher um produto para reforçar a divulgação e conseguir aumentar o lucro naquele item específico em uma data sazonal, como o Natal, por exemplo. É claro que a decisão mais óbvia seria investir no produto que tem mais saída de compra, porém é nesse momento que a análise de dados pode agir de maneira diferenciada.
Analisar todos os dados pode mostrar com exatidão qual produto é o mais procurado pelo público e descobrir qual faixa etária da população tem mais interesse por ele. O DDDM não exige ferramentas mirabolantes para ser posto em prática; apenas que a pessoa empreendedora tenha uma mudança de mentalidade.
Qual é a vantagem de usar o data-driven decision making?
As vantagens que uma empresa orientada por coleta de dados tem são incontáveis, porém algumas têm mais destaque por seguirem algumas condutas. Entenda:
- Decisões satisfatórias: quando uma empresa confia nos dados recolhidos, a pessoa empreendedora minimiza os possíveis erros que poderiam vir a ser cometidos, logo, aumentando a precisão das escolhas. Com baixo desperdício de dinheiro e tempo, mais resultados aparecerão;
- Eficiência nos processos internos: os dados colhidos auxiliam na identificação de oportunidades para a melhoria do comércio. Por exemplo, se você reparar que os consumidores compram mais em alguns horários do que em outros, pode focar o marketing para esses momentos específicos;
- Vantagem competitiva: em comércios competitivos, utilizar os dados pode ser um diferencial que alavanque seu negócio em relação à concorrência. Saber o que e quais produtos sua clientela quer pode te colocar um passo à frente dos outros;
- Previsão de tendências futuras: a análise de dados possibilita que você preveja tendências futuras. Acompanhar de perto buscas e pesquisas corriqueiras no seu e-commerce pode mostrar quais itens necessitam voltar para o estoque no mês seguinte.
Três empresas que se beneficiaram do data-driven decision making
Três exemplos de empresas bem-sucedidas podem te ajudar a ver de forma prática como a aplicação da decisão baseada em dados pode gerar resultados satisfatórios:
1. Banco Itaú
O banco Itaú implementou um projeto chamado Batalha de Dados para buscar inovações específicas ao aglomerar talentos especializados no uso de dados reais dos clientes. Essa iniciativa tem o objetivo de cativar profissionais com talento em análises de dados para conseguir enfrentar os desafios iminentes.
Entre os resultados que foram obtidos, destaca-se a melhoria nos processos internos da empresa, como o entendimento detalhado do perfil dos clientes do banco e o aprimoramento da comunicação correta no programa de fidelidade dos cartões de crédito.
2. Marvel
O conceito de tomada de decisão baseada em dados tem transformado setores inteiros e não foi diferente com a Marvel. Estúdios de relevância usam análises detalhadas referentes ao comportamento e gostos do público geral, a fim de criar obras cinematográficas emocionantes e que alcancem o sucesso global.
Essa prática elimina a dependência de decisões baseadas em suposições e aumenta consideravelmente a possibilidade da empresa de atender às expectativas dos clientes. Um caso notável é o universo da Marvel, o qual domina mais de 40% das 25 maiores bilheteiras da década de 2010.
3. Netflix
Outro exemplo interessante dessa estratégia são as plataformas de streaming de filmes, novelas e séries. Ao entender o gosto e comportamento dos consumidores, essas empresas são capazes de identificar os gostos padronizados e destacar os conteúdos que sejam relevantes e que atendam aos interesses do público.
A base central de todas essas recomendações vem da tomada de decisão baseada em dados, compartilhados de maneira real e consciente pelos próprios consumidores do streaming. Aliás, o uso dos dados vai além do zelo sobre os conteúdos: os personagens marcantes também se tornam a "cara" da empresa por serem memoráveis, como os da série Stranger Things.
6 dicas para você se tornar uma empresa orientada pelo DDDM
Adotar uma medida regida por dados pode revolucionar a forma como sua empresa toma decisões e produz resultados. Entenda agora os passos que são essenciais para implementar essa estratégia no dia a dia da sua empresa:
1. Estabeleça as metas do negócio
Antes de tomar uma decisão ou fazer qualquer ação, é primordial determinar quais resultados são o objetivo do comércio. Foque em estabelecer metas claras e coerentes com o propósito e a cultura do seu negócio.
2. Identifique as fontes de dados acessíveis
Dialogue com as equipes da sua empresa para conseguir identificar as fontes de informações fundamentais já existentes, por exemplo, as pesquisas de mercado, o feedback dos clientes ou o sistema interno.
3. Reúna e estruture os dados importantes
Colete as informações essenciais para suprir os seus objetivos! Tenha certeza de que os dados recolhidos sejam verdadeiros, atualizados, confiáveis e organizados de forma descomplicada.
4. Examine e interprete os dados
Use ferramentas de visualização, como gráficos, para navegar pelos dados recolhidos de maneira mais eficiente. Após isso, identifique os padrões, insights e tendências que sejam valiosos.
5. Extraia insights estratégicos
Modifique os dados analisados e transforme-os em informações práticas e aplicáveis, que verdadeiramente contribuam para uma tomada de decisão correta e coerente.
6. Aplique as ações e divulgue os resultados
Insira as estratégias planejadas em prática com base nos dados levantados na pesquisa e compartilhe as informações com as equipes da sua empresa. Esse exercício possibilita que o seu comércio promova cultura e colaboração entre os colaboradores.
Executar o data-driven decision making pode parecer um desafio em um primeiro momento, porém é uma estratégia de negócio acessível e indispensável para pequenas e médias empresas que buscam o crescimento de maneira notável e sustentável.
Ao substituir as decisões baseadas somente em achismos por escolhas fundamentadas em dados, as empresas têm a oportunidade de abaixar os riscos e otimizar os processos com oportunidades de mercado com maior sucesso. Por isso, aposte nas soluções da Serasa Experian para alavancar o seu negócio de maneira ágil!
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