Entenda como soluções de monitoramento remoto e inteligência analítica permitem comprovar compromisso com desenvolvimento sustentável

O Plano Safra para o ano agrícola 2023-2024 reforça uma tendência do agronegócio em todo o mercado global: mais recursos e melhores taxas de juros para produtores e operações que estejam alinhadas com boas práticas ESG e engajados no crescimento sustentável.

Na cerimônia de lançamento do plano para o setor, realizada no final de junho, foram anunciados R$364,2 milhões com taxas de juro que variam entre 7% e 12,5% ao ano. Mas uma das boas notícias foi a redução de 0,5% para produtores com Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado nas condições: 1) em Programa de Regularização Ambiental, 2) sem passivo ambiental ou 3) passível de emissão de cota de reserva ambiental.

Também terão direito à redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros de custeio os produtores que adotarem práticas de produção agropecuária consideradas mais sustentáveis, como: produção orgânica ou agroecológica, bioinsumos, tratamento de dejetos na suinocultura, pó de rocha e calcário, energia renovável na avicultura, rebanho bovino rastreado e certificação de sustentabilidade.

É importante ainda ressalvar que haverá uma redução específica de 3% dos juros para a produção sustentável e de 5% e 4%, respectivamente, para a agricultura familiar e a produção de alimentos essenciais. Essas reduções na taxa dos juros para custeio podem ocorrer de forma cumulativa. Isso quer dizer que, se o produtor preenche os dois requisitos, ele poderá ter uma redução percentual ainda maior.

Crescimento sustentável e enfrentamento das mudanças climáticas

Uma das principais iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável do agronegócio incluídas no Plano Safra foi a incorporação de financiamentos para operações alinhadas a promover a redução de emissões de carbono na agropecuária e enfrentamento das mudanças climáticas no programa RenovAgro (nova denominação do Programa ABC) que impulsiona sistemas de produção sustentáveis.

Serão R$7 bilhões com taxas de 7% ao ano destinados a práticas sustentáveis como a recuperação de pastagens degradadas, o emprego de sistemas como o ILPF (integração lavoura-pecuária-florestas) e a adoção de práticas conservacionistas para proteção e manejo dos recursos naturais.

Monitoramento e inteligência analítica: comprovando o compromisso com a sustentabilidade

Ainda não foi definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) os processos e obrigações por meio dos quais os produtores, instituições financeiras como bancos e cooperativas, além de indústrias de insumos, revendas e demais agentes da cadeia produtiva irão comprovar a dimensão de sustentabilidade socioambiental.

Quem se antecipa e já utiliza soluções de monitoramento remoto e inteligência analítica para fiscalizar operações financeiras no agro ou monitorar a performance da lavoura, sai à frente com vantagens nesse cenário: além de mapear e avaliar com facilidade o seu status de compliance socioambiental, consegue comprovar a adoção de práticas ESG e preparar relatórios de modo simples, automatizado, escalável, com maior eficiência operacional e menos custos.

Confira algumas vantagens dessas tecnologias:

Dentro ou fora da porteira, quem atua no agro sabe que precisa dispor de ferramentas para centralizar informações e processos de forma ágil, confiável e segura. Um exemplo é a Plataforma Brain, desenvolvida pela Serasa Experian especificamente para o agronegócio. Ela soma expertise em análise de crédito e socioambiental, inteligência artificial, algoritmos proprietários e geotecnologia para apoiar os desafios presentes em qualquer ponto da jornada de negócios do segmento. Confira algumas vantagens:

 

Fique por dentro de como nós estamos apoiando quem atua no agro a colher melhores oportunidades e resultados em toda a jornada de negócios: da análise e mitigação de riscos de crédito e socioambientais ao monitoramento de safras, estratégias de mercado e execução de compliance socioambiental.

 

Saiba mais!