Para uma empresa prosperar e conseguir manter o ritmo mesmo frente às adversidades econômicas é crucial ter a capacidade de se adaptar, mas para isso, é necessário que o líder saiba entender e direcionar o percurso e procurar formas de se manter em curso durante uma situação.

Liderar e se adaptar ao cenário que está faz toda a diferença, assim é o fundamento base da liderança situacional, na qual o líder verifica o contexto econômico e se adapta para a empresa poder seguir durante períodos de crises.

Pensando nisso, a Serasa Experian separou tópicos para te explicar melhor sobre o que é a liderança situacional, suas características, quais os níveis e mais. Continue conosco e aproveite a leitura!

O que é ser uma liderança situacional?

É um modelo de liderança na qual um líder tem a habilidade de conseguir se adaptar a diferentes situações, seja no cenário econômico ou no trato com os colaboradores. Isto é, consegue enfrentar uma crise e gerir os funcionários com maestria de acordo com o que está lhe sendo apresentado.

Dessa maneira, bons líderes mantém o time determinado para continuar desempenhando um bom trabalho e mantendo o ritmo esperado. Com isso em vista, é fundamental que o gestor saiba utilizar sua capacidade estratégica, competência técnica e comportamental para encontrar a melhor solução.

Para isso a empresa deve se desapegar da gestão conservadora e engessada, a qual boa parte das instituições adotam para administrar e gerir o negócio, mudando para conceitos mais novos no mercado, buscando inovação e saindo de soluções óbvias, como a demissão em massa em períodos de instabilidades.

Principais características da liderança situacional

A resiliência é a principal característica de líderes desse perfil: eles conseguem manter o profissionalismo e engajamento da equipe e, além disso, apresentam os seguintes atributos:

  • consegue apoiar a equipe independentemente da situação, delegando tarefas de forma coerente e auxiliando nas demandas;
  • comunica-se com clareza com seus liderados, deixando-os à vontade para expor seus pensamentos diretamente e tendo abertura para o diálogo;
  • direciona e orienta a equipe para o que precisa ser executado e acompanha os resultados, propondo meios diferentes quando necessário;
  • trabalha com empatia, transmite ensinamentos e compartilha técnicas. Sabe que o conhecimento deve ser compartilhado.

Estilos de liderança situacional

Com a possibilidade de assumir diferentes papéis na empresa, o líder precisa mudar seu perfil conforme o que avalia e presencia. Sendo assim, há 4 aspectos principais que ele pode realizar:

  1. Direção: o trabalho é realizado com menos autonomia e alterações, focando nas demandas e entregáveis;
  2. Orientação: participam ativamente com contribuições, visto que conhecem o produto e o público, fornecendo ideias e sugestões de processos plausíveis;
  3. Apoio: o líder coloca a mão na massa e assume como "colaborador" durante o período, deixa a supervisão de lado, incentivando e auxiliando com os processos;
  4. Autonomia: a responsabilidade maior fica com a equipe responsável, mas quem delega a função é o líder.

Quais são os níveis da liderança situacional?

Esse modelo de liderar pode ser aplicado em variadas situações, cabe ao gestor entender como ele terá que guiar aquela equipe para conduzir o trabalho. Assim, ele deve avaliar o desempenho e detectar algum dos seguintes níveis:

  • Baixa vontade e baixa capacidade: é necessária uma liderança mais direta, direcionando os processos e os passos dos colaboradores. Ocorre quando a equipe ainda não tem os conhecimentos técnicos e competências comportamentais plenamente desenvolvidos, geralmente quando estão no início da experiência;
  • Alta vontade e baixa capacidade: quando o time necessita de certo auxílio para as demandas, mesmo sendo experientes;
  • Baixa vontade e alta capacidade: quando os colaboradores estão desmotivados ou pensam que não podem exercer os processos com autonomia, mas contam com muito conhecimento na área e sabem realizar os processos;
  • Alta vontadee alta capacidade: esse é ponto quando a equipe está capacitada tanto de conhecimento quanto de vontade, ou seja, consegue exercer as demandas com autonomia.

Além de analisar o grupo e ver como desenvolver, é fundamental que, independentemente do nível que se encontram, recebam treinamento para chegarem na alta vontade e alta capacidade.

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Quais vantagens a liderança situacional oferece?

A vantagem da liderança situacional é que o líder não assume uma postura engessada. Ele consegue se adaptar na situação que está inserido, guiando a instituição e os colaboradores.

Além disso, não existe um jeito ideal de liderar, mas maneiras diferentes de verificar as situações para agir. Em resumo, podemos dizer que as melhores vantagens são:

  • gestão flexível;
  • engajamento dos funcionários;
  • alto desempenho;
  • metas e resultados alcançados;
  • melhora do clima organizacional.

Como colocar a liderança situacional em prática?

Essa liderança requer habilidades e entendimento para manobrar e examinar o local, além de ver suas práticas e as dos liderados. Assim, o ideal é colocar uma pessoa que consegue agir de diferentes formas conforme os acontecimentos, ou seja, aquele que sabe ter "jogo de cintura" e se apresenta como uma pessoa adaptável.

Leia mais: Tipos de liderança: 9 modelos e características principais

Portanto, uma liderança situacional pode ser muito bem aproveitada em diversos cenários, saindo da forma engessada que muitas empresas ainda mantêm.

Assim, o líder consegue aproveitar melhor do ambiente de trabalho e dos liderados, entendendo sua capacidade e guiando da forma correta, sem pular processos ou exigir demais da pessoa.

Esperamos que tenha gostado deste conteúdo e, para entender mais sobre lideranças e suas características, continue acompanhando o blog da Serasa Experian. Até a próxima!