O Boletim Econômico Serasa Experian é desenvolvido pelo nosso time de economistas para atualizar você sobre a economia do país. O objetivo é orientar suas decisões de negócios e investimentos.

Publicamos mensalmente o estudo dos principais indicadores econômicos do país, com uma previsão das tendências a partir dessa análise.

Acompanhando nosso Boletim, você constrói uma visão cada vez mais ampla do mercado. E você sabe quanto isso vale para seu dia a dia, certo? 😉

Tem um resumo rápido aqui e, se quiser mais detalhes, baixe o boletim completo.

Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9%

O crescimento de 1,9% da economia brasileira neste primeiro trimestre – em comparação ao anterior – foi impulsionado, principalmente, pela produção agropecuária, que cresceu 21,6%. Em relação ao mesmo período de 2022, o PIB teve aumento de 4%.

Com isso, nossa estimativa de crescimento da economia em 2023 sobe de 1,2% para 1,9%. Para 2024, a projeção segue em 1,5%.

Desempenho da economia por setor

No primeiro trimestre, o setor de serviços cresceu 0,6% (destaque para a expansão de 1,2% em transportes e atividades financeiras). Já a indústria mostrou certa estagnação, fechando o trimestre com uma variação de -0,1% em relação ao anterior.

Na análise setorial, o destaque foi o varejo, que avançou 0,5% em maio, sua primeira alta no ano. Mantemos em 1,5% a nossa estimativa para a expansão da atividade varejista em 2023 e estimamos alta de 2% em 2024.

Desemprego se mantém estável

O índice de desemprego do último trimestre, encerrado em abril, foi de 8,5%, estável em relação aos 8,4% do período anterior, mas, comparada com o mesmo período do ano passado (10,5%), a desocupação teve queda de 2 pontos percentuais.

Nossa perspectiva é que o nível de desocupação se mantenha em 8,5%, que deve representar a taxa média do ano. Já para 2024, esperamos uma queda que leve o índice médio de desemprego para 8,0%.

Inflação caindo 

A inflação medida pelo IPCA caiu, registrando Inflação caindo 0,23% em maio, o que confirma a tendência de desaceleração. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice variou 3,94%, ficando abaixo de 4% pela 1ª vez desde outubro de 2020.

Com isso, reduzimos nossa expectativa de variação do IPCA em 2023 de 5,8% para 5,4% e, para 2024, ainda acreditamos em uma média de 4,0%.

Inadimplência e busca por crédito

A inadimplência do consumidor segue aumentando: em maio, subiu para 71,9 milhões de brasileiros, novo recorde histórico. Apesar disso, já notamos desaceleração do índice, que deve se estabilizar neste segundo semestre. Já as empresas inadimplentes somaram 6,5 milhões em maio, mantendo o patamar de fevereiro.

A quantidade de consumidores que buscou crédito em abril foi 24% menor que a do mesmo mês do ano passado. Juros altos, endividamento elevado e menos dias úteis são fatores que inibiram esse indicador no mês. Entre as empresas, no mesmo período houve uma alta de 0,3% na busca por crédito em relação a abril de 2022.

Nossa expectativa é que o crédito cresça 8% em 2023 e, para 2024, projetamos alta de 9,5%.

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