Se você está no processo de abertura de um negócio, já deve ter percebido que uma das principais decisões a serem tomadas no momento de estruturação estão relacionadas a qual modelo contábil será aplicado na gestão. Nesse sentido, o regime de caixa aparece enquanto uma das principais soluções adotadas.

E para ficar por dentro do tema, continue a leitura e confira o que é, para que serve, seus tipos, como implementá-lo e conheça os demais dados que irão ajudá-lo a compreender se o regime de caixa é o modelo certo a ser adotado pela sua empresa!

O que é regime de competência?

O regime de competência é um padrão de registros contábeis que orienta que todas as anotações sejam feitas assim que ocorrerem. Isso significa que, como competência de determinada despesa ou lançamento, elas são fichadas no momento da transação.

Para imaginar um cenário mais prático desse apontamento, considere, por exemplo, que o seu negócio tenha adquirido determinado produto no mês de abril e que o pagamento esteja agendado para junho.

O registro contábil dessa aquisição deve ser feito em abril, fixando essa como a data de competência para essa ação.

Quais as divisões do regime de competência?

O regime conta com duas possibilidades de segmentação em seus documentos. Confira sobre cada um deles a seguir:

  • 1Registro de despesa: as despesas como boletos, aluguéis e salários dos colaboradores são lançadas no momento em que os ativos não constam mais;
  • 2. Registro de receita: a receita está relacionada ao montante pendente de recebimento, que é anotado quando o contrato referente a ele for firmado.

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Qual CPC fala sobre regime de competência?

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio do seu pronunciamento técnico CPC 00, e a resolução do Conselho Federal de Contabilidade de n.º 750/93 definem que o regime de competência é obrigatoriamente fixado para as análises e inscrições contábeis para organizações financeiras e negócios de grande ou médio porte.

Também soma-se a essa compreensão a própria legislação brasileira, que determina que o regime de competência seja o modelo principal das corporações nacionais.

Para que serve o regime de competência?

Essa metodologia entra nas aplicações contábeis como uma solução de padronização das documentações financeiras, trazendo transparência para as ações e permitindo que os relatórios sejam elaborados de forma precisa — qualificando e capacitando a gestão.

Isso direciona, a longo prazo, um controle expressivo e até mesmo ao impulsionamento de uma saúde monetária positiva, de forma que se torna mais prático o planejamento, organização e reconhecimento de despesas.

Principais vantagens do regime de competência

Existe uma série de benefícios relacionados a essa adoção. Confira algumas das principais:

  • Olhar mais amplo e bem estruturado das transações do negócio;
  • Análise qualificada a respeito de pontos como: lucros, custos, capital de giro e receitas;
  • Ajuste entre as aplicações contábeis e financeiras;
  • Facilitação na construção do Demonstrativo de Resultados de Exercício, o DRE;
  • Auxílio no cumprimento das condições legais impostas.

Qual a diferença entre regime de caixa e regime de competência?

O regime de caixa passa por uma formulação simplificada das anotações, em que se registram as entradas e saídas de valores no instante em que ocorrem.

Já o regime de competência se ancora em um cenário mais completo e complexo nos custos e lucros de determinada organização, ao qual são protocoladas as ações no período em que foram ocasionadas, mesmo que ainda não se tenha um dia determinado de quando haverá a compensação.

De maneira geral, ambos têm como principal objetivo o de protocolar as operações contábeis, mas se diferenciam ao considerarmos as ocasiões em que cada um é estruturado.

Como fazer o regime de competência?

Ao adotar o regime de competência, é preciso ter uma boa compreensão a respeito das demandas da organização, traçando um panorama completo.

Nesse sentido, é possível contar com soluções como a Saúde do seu Negócio, da Serasa Experian, que leva até você a possibilidade de um acompanhamento em tempo real dos principais apontamentos, trazendo, a longo prazo, equilíbrio e estabilidade referente ao seu caixa e cartela de consumidores.

Com ela, você também passa a acessar as informações de monitoramento de CPF e CNPJ, recebendo alertas de pré-negativação e tendo uma análise aguçada a respeito de como o mercado analisa a sua organização

Ou seja, com ela você tem acesso a um gerenciamento facilitado e seguro do regime de competência, trazendo qualidade e precisão para seus cálculos e contas.

E agora que você conseguiu compreender mais sobre o tema, que tal colocá-lo em prática?

Para auxiliá-lo nessa tarefa, conte com o blog da Serasa Experian para levar até você as informações pertinentes e precisas do campo de gestão financeira. Aproveite para já conferir sobre capital de giro e como implementá-lo para reestruturar um negócio.

Nos vemos no próximo post!