Integração de dados, praticidade e redução de custos: essas são algumas das vantagens que o prontuário eletrônico do paciente (PEP) proporciona aos estabelecimentos de saúde. Estamos falando de um prontuário clínico 100% digital que está substituindo a versão em papel.
Para garantir os benefícios dessa inovação para as rotinas na área de Saúde, é importante ter cuidados para aderir a ela com segurança. Por isso, um dos principais passos é contar com um bom certificado digital para a validação dos documentos.
Quer entender melhor esses pontos? Então, continue a leitura!
O que é o prontuário eletrônico do paciente?
O PEP é uma tecnologia utilizada para registrar e armazenar informações de pacientes. O histórico clínico, dados sobre consultas, resultados de exames e condutas e tratamentos adotados ficam nessa versão digital do conhecido prontuário médico.
Todas essas informações são registradas e acessadas online, o que facilita bastante as rotinas em clínicas e hospitais. Afinal, dessa maneira, o acesso aos dados é mais flexível e prático.
Ainda, o prontuário eletrônico pode ser integrado a outros sistemas. Desse modo, se o paciente começa o tratamento em uma unidade e precisa dar continuidade em outra, as suas informações permanecerão lá.
Como funciona o PEP?
O estabelecimento de saúde precisa escolher uma boa ferramenta para gestão de prontuários eletrônicos — existem diversas opções no mercado. É importante que o software escolhido seja funcional e tenha uma infraestrutura que garanta a segurança dos dados.
Além disso, a clínica ou hospital precisa providenciar o certificado digital para a área da Saúde (um e-CPF, por exemplo), que siga o padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Com ele, é possível assinar digitalmente os documentos gerados com toda a segurança de uma tecnologia de ponta.
Quanto ao conteúdo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) orienta que o prontuário eletrônico pode conter:
- identificação do paciente;
- evolução médica, de enfermagem e de outros profissionais;
- exames laboratoriais, radiológicos, entre outros;
- raciocínio médico;
- hipóteses diagnósticas;
- condutas terapêuticas;
- prescrições médicas;
- descrições cirúrgicas e fichas anestésicas;
- resumos de alta, entre outras informações.
Ou seja, o PEP é um documento valioso para os serviços de saúde, considerando que a consulta de todas essas informações do paciente é muito mais prática na versão digital do que na impressa.
Como é o uso do PEP no Brasil?
De acordo com o levantamento TIC Saúde 2021, realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), 88% dos estabelecimentos de saúde contam com algum tipo de sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes, sendo que:
- na rede pública, esse percentual é de 74%;
- na rede privada, já é de 91%.
Quanto à regulamentação, a resolução nº 1.639/2002 do CFM dispõe sobre uma série de normas técnicas para o uso de sistemas eletrônicos de informação de pacientes.
Quais são as vantagens do PEP?
A tecnologia está aí para otimizar processos e tornar rotinas mais ágeis e seguras. Na área da saúde, não é diferente! Confira algumas das principais vantagens do prontuário eletrônico para clínicas e hospitais:
- praticidade na busca por informações — com o software de gestão de PEP, o profissional consegue encontrar todas as informações que precisa em poucos cliques usando palavras-chave;
- integração de dados — todas as informações clínicas do paciente ficam no mesmo lugar e podem ser facilmente compartilhadas para outros sistemas, o que garante a agilidade no atendimento e na gestão administrativa;
- segurança das informações — os prontuários impressos ficam sujeitos a avarias como o desgaste pelo tempo, rasuras e perdas, o que não acontece com a versão digital;
- confidencialidade — os prontuários eletrônicos ficam protegidos por sistemas como login e senhas, enquanto a versão impressa pode ser mais facilmente acessada por terceiros;
- redução de custos — com o PEP, o estabelecimento de saúde economiza em recursos como papel, insumos de impressão e canetas;
- economia de espaço físico — os prontuários ficam armazenados em nuvem, o que poupa o espaço físico que antes era direcionado para pastas e mais pastas de papel.
Quais são os cuidados necessários para o uso do PEP?
Para aderir ao prontuário eletrônico, o estabelecimento de saúde deve estar atento sobretudo à segurança das informações e à inviolabilidade dos documentos. Por isso, é necessário observar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de investir em um bom certificado digital. Veja só!
- A LGPD
A LGPD tem o objetivo de proteger os dados dos cidadãos, garantindo sua privacidade no meio digital. Ele determina parâmetros sobre a obtenção de consentimento, as condições de armazenamento e acesso às informações, a implementação de medidas de segurança de dados, além de ampliar o conceito de dados sensíveis.
Ainda, a LGPD concede maiores direitos aos proprietários dos dados. Desse modo, os pacientes que compartilham suas informações médicas com o estabelecimento de saúde podem, a qualquer momento:
- verificar os dados armazenados;
- tornar anônimas informações que revelem sua identidade;
- revogar o consentimento de utilização dos dados;
- ter acesso ao contato e à identificação do controlador dos dados.
- O certificado digital
A aquisição de um bom certificado digital permite que os profissionais de saúde tenham uma assinatura eletrônica. É ela que dá validade legal aos documentos médicos, por exemplo, prescrições e laudos de exames.
O certificado digital é uma tecnologia que conta com chaves criptográficas no padrão ICP-Brasil, sendo que suas maiores vantagens são:
- segurança — a criptografia torna o documento praticamente inviolável. É muito mais segura do que a assinatura feita à mão;
- agilidade — as informações são modificadas e validadas rapidamente, otimizando processos burocráticos;
- praticidade — os documentos podem ser validados em qualquer hora e lugar, desde que o dispositivo eletrônico utilizado tenha o certificado digital instalado ou inserido;
- economia — tecnologias como o certificado digital é que permitem o uso do PEP e de outros recursos digitais, ajudando organizações a consumirem menos papel e insumos de impressão;
- sustentabilidade — com o menor uso de matéria-prima, o certificado digital também garante maior sustentabilidade às rotinas do estabelecimento.
Para usufruir de todas essas vantagens, vale a pena contar com o e-CPF, que tem a garantia de qualidade e segurança da Serasa Experian.
Gostou de conhecer o prontuário eletrônico? Como você viu, essa é uma inovação que já faz parte da maioria dos estabelecimentos de saúde. Afinal, ela proporciona grandes benefícios, não só para a clínica ou hospital como para o paciente.
Continue por aqui e entenda melhor o que é e para que serve o e-CPF!