Inovação disruptiva é aquela transformação profunda que uma empresa traz para o mercado. Caracterizada por inovações tecnológicas e pessoas que pensam fora da caixa e encontram formas diferentes de solucionar problemas presentes no cotidiano das pessoas, as inovações disruptivas vêm para romper com o contexto atual e revolucionar os setores.

Empresas que trouxeram mudanças estruturais e foram acompanhadas por semelhantes após essa revolução começaram a aparecer cada vez mais, principalmente no digital, ampliando o leque de possibilidades e melhorando a vida de consumidores em todo o mundo.

Qual a função da inovação disruptiva no mercado?

As inovações que rompem com tudo o que era conhecido até então surgem para melhorar a vida dos consumidores, tornar cada vez mais acessível o que era antes restrito e, principalmente, solucionar problemas que atrapalhavam a vida de grandes populações, causando uma adesão massiva a esses novos métodos ou produtos.

Plataformas como Netflix, Uber, Spotify, Amazon e outras revolucionaram o mercado trazendo soluções quase óbvias, mas que ninguém havia pensado antes.

O catálogo de filmes da Netflix deu origem a várias outras plataformas de streaming que surgiram baseadas no modelo de negócios e do serviço prestado pela empresa. Aliás, o modelo de negócios no formato streaming não só trouxe outras plataformas de filmes e séries, mas revolucionou empresas de todos os setores: hoje em dia, temos até lavanderias com assinatura mensal.

Confira também o post sobre PNL em vendas.

O que fundamenta uma inovação disruptiva? Quais são as características?

O conceito evoca soluções práticas, simples e intuitivas que trazem acessibilidade e grande adesão do público. Essas soluções aparecem geralmente em setores ainda não contemplados por empresas já existentes, então encontram um público fresco e proporcionam modelos de negócios que são mais eficientes ou mais econômicos do que os modelos presentes no mercado.

As características mais marcantes de disruptores são o deslocamento de líderes, assim como a Netflix fez com as locadoras de filmes ou a Uber fez com os táxis. Ainda, são marcados por soluções simples e práticas, escalabilidade dos modelos de negócio e melhorias contínuas: uma fusão de inovações incrementais com disruptivas.

Modelo de negócio totalmente novo

Um modelo de negócio, sua logística e sua forma de pensar totalmente disruptivos, que rompem com o que já existem, são as características chave de uma inovação disruptiva. Não é possível revolucionar um mercado copiando líderes já existentes, como a 99 Táxi que é similar a Uber.

A própria Netflix teve seu modelo de negócio copiado por muitos streamers, que apesar de poderem ser bem sucedidos, não caracterizam uma grande ruptura no novo setor.

Os processos também precisam inovar

Uma empresa que vem para chacoalhar as estruturas do mercado e despertar novos hábitos nos seus consumidores necessita operar com processos diferentes daquilo que já existe, em uma lógica inovadora e prática, geralmente sendo bastante benéfica para seus funcionários também.

O Google, por exemplo, é uma inovação disruptiva que transformou o mercado e criou até mesmo um cargo chamado CCO ou Chief Culture Officer, responsável pela felicidade dos colaboradores, algo muito diferente dos moldes tradicionais de trabalho. A participação dos colaboradores felizes contribui com a economia criativa da empresa.

A abordagem disruptiva do Google democratizou o acesso à informação e criou novos hábitos de consumo, evitando que pessoas com pouco poder aquisitivo tivessem acesso restrito a informações de todo tipo, com processos inovadores e diferentes de todas as empresas presentes no mercado até então.

O consumidor também se beneficia, e muito!

Em geral, empresas disruptivas ganham grande adesão do público porque efetivamente solucionam seus problemas. As melhorias são muito significativas e refletem no comportamento das pessoas.

A Uber, por exemplo, transformou o cotidiano das pessoas, mudando totalmente até mesmo o fluxo de pessoas em locais antes remotos e influenciando a economia do comércio local. Trazendo simplicidade a produtos e serviços, facilitar a vida das pessoas é o que faz dessas empresas inovações disruptivas.

Confira também: Como usar linguagem corporal nas vendas?

Qual é a importância da inovação disruptiva?

Esse tipo de inovação é, sem dúvidas, muito importante para a história humana e para a economia. A transformação do mundo com o advento da internet, por exemplo, trouxe formas muito mais práticas de trabalhar e viver, possibilitando uma vida segura e mais fácil. A internet foi uma disrupção fundamental que entrou para a história.

A inteligência artificial (IA) e a análise de grandes volumes de dados (big data) estão transformando a medicina moderna. Softwares baseados em IA, como o algoritmo Watson da IBM, ajudam médicos a tomar decisões mais informadas ao analisar dados de pacientes e históricos médicos. Isso resulta em diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados. Todos esses avanços são inovações disruptivas.

O que difere a inovação disruptiva da inovação radical?

É possível transformar radicalmente um produto ou um serviço sem que ele seja disruptivo. A disrupção transforma o cotidiano das pessoas e o comportamento do consumidor, rompendo com o mercado existente e tornando obsoleto aquilo que antes era líder.

A inovação radical busca criar algo completamente novo, enquanto a inovação disruptiva começa com soluções mais simples e acessíveis que desafiam o status quo.

O desenvolvimento de produtos, itens ou serviços do zero, com características totalmente novas, é uma inovação radical. Já um modelo de negócio prático e simples que transforma o mercado com suas soluções é uma inovação disruptiva.

Inovação disruptiva versus inovação incremental: qual a diferença?

Quando falamos sobre inovação incremental, seu impacto na vida das pessoas e consumidores é menor e bem gradual. São mudanças progressivas que lentamente alteram produtos já existentes com aprimoramentos, sejam eles no design, no funcionamento, nas embalagens, nas funções, nos processos ou em outras variáveis.

Essas transformações causam, sim, impacto no mercado, mas não chegam a romper totalmente com o que existe, fazendo apenas parte de um processo que lapida ideias, trazendo melhorias e praticidade na vida das pessoas. Ou seja, assim, prolonga o ciclo de vida dos produtos.

O custo dessas transformações é menor e a necessidade de pesquisa e de desenvolvimento na área não descarta nem torna obsoleto tudo aquilo que já liderava o mercado. Um exemplo de inovação incremental é o surgimento de novos modelos de celulares periodicamente. A cada ano é lançado um modelo novo, mais aprimorado e com novas funções.

Esperamos que este post tenha sido útil para que compreenda tudo sobre inovação disruptiva. Confira também se vale a pena contratar uma empresa de contabilidade para calcular o investimento em inovações disruptivas que você pode aplicar no seu negócio e transformar o mercado com soluções simples.

Até logo!