Apesar de não ser algo tão novo assim, a estratégia do Oceano Azul tem ganhado bastante destaque no universo corporativo nos últimos tempos. Ela serve como medida para criar diferenciais realmente valiosos e colocar a empresa em um lugar mais tranquilo no mercado em relação à concorrência.

Agora, se você nunca ouviu falar sobre isso, ou até ouviu, mas não sabe do que se trata, é melhor ficar ligado neste post. Aqui, você vai entender melhor o que significa esse tal “oceano azul”, como essa estratégia funciona, em quais momentos ela pode ser usada e até como aplicar no seu negócio.

Gostou da ideia? Então, aproveite o interesse para acompanhar até o final. Boa leitura!

O que significa Oceano Azul?

Um oceano azul nada mais é do que um mar navegável de águas limpas. Até aí, nenhuma novidade. Mas quando usado para se referir ao mercado, ele representa nichos de mercado pouco explorados, ou seja, áreas em que nenhuma outra empresa está navegando.

O oposto do oceano azul é o chamado oceano vermelho, que faz alusão a um mar sangrento, resultado de muitas batalhas competitivas entre concorrentes. No oceano vermelho, praticamente não há espaço para navegar e todas as embarcações (empresas) que estão ali são carregadas pelo fluxo do grupo.

Para que serve a estratégia Oceano Azul?

Observando esse comportamento foi criada a estratégia do Oceano Azul, que é justamente um posicionamento e uma iniciativa empresarial que tira os negócios dessa concorrência intensa e maçante para colocá-los em um mar calmo e navegável.

Para isso, a empresa depende, sobretudo, de encontrar uma solução que ela possa oferecer ao mercado que, simplesmente, não tenha concorrência. Em outras palavras, ela precisa olhar para as dores e demandas de um público que não está sendo atendido.

Foi o que aconteceu quando o primeiro computador de uso pessoal foi criado, quando surgiu a primeira rede social na internet, quando o streaming de filmes surgiu em substituição às locadoras e assim sucessivamente. Essas empresas sacaram a jogada e simplesmente abriram novos horizontes no mercado, fazendo algo que ninguém mais fazia.

Obviamente, por mais que outras concorrentes tenham começado a desenvolver o mesmo tipo de solução mais tarde, os empreendedores que descobriram esses oceanos azuis já estavam experientes neles. Nessa altura, as chances de se posicionar com mais autoridade e criatividade são muito maiores.

Quando usar o Oceano Azul?

Não importa qual é o tamanho ou o momento de existência do seu negócio, sempre é possível adotar a estratégia do Oceano Azul. Ela foi muito empregada, por exemplo, na abertura do empreendedorismo digital, quando muitas empresas migraram para esse novo universo.

Mas ela também pode ser usada em outras circunstâncias, como:

  • quando você quer fortalecer sua marca e gerar autoridade;
  • quando você quer sair de um nicho esgotado;
  • quando você precisa minimizar os riscos de um mercado acirrado;
  • quando você tem uma ótima ideia que pode gerar oportunidades;
  • quando você percebe uma necessidade gritante que não está sendo atendida;
  • quando o seu time conseguiu desenvolver um produto único, com aplicação valiosa.

Essas são apenas algumas das possibilidades. Muita gente entra no Oceano Azul de forma totalmente inesperada, logo ao abrir um negócio. Toda a ideia do empreendimento é disruptiva e completamente inovadora.

Em muitos outros casos, a estratégia do Oceano Azul é aplicada apenas à entrada de um novo produto de uma empresa que já é consolidada. Nesse caso, ela não precisa abrir mão da sua trajetória, basta incorporar a nova solução.

Essa é, sobretudo, uma questão de posicionamento de diferenciação. É uma maneira de fazer com que o negócio respire longe de tanta concorrência e competitividade, que mina a qualidade das entregas, força a exercer preços injustos e a exigir mais das pessoas por isso.

Como aplicar a metodologia do Oceano Azul?

Existe um passo a passo capaz de facilitar a incorporação da estratégia do Oceano Azul. Fique de olho em cada um deles!

Passo 1: despertar visual

O despertar visual é conseguir olhar para o lugar em que o seu negócio está hoje. Quem são seus concorrentes, seus pontos fortes, seus pontos fracos, seus diferenciais? É preciso entender qual é esse oceano no qual você está navegando para, só então, tentar se mover em alguma outra direção.

Passo 2: exploração visual

O segundo passo é entender quais são os espaços que você pode ocupar fora desses limites que você considera como verdadeiros hoje. Se você olhar para além do oceano vermelho, que “loucura” poderia ser criada que realmente resolveria problemas e geraria valor para as pessoas?

Passo 3: apresentação da estratégia visual

Depois, é preciso traçar o seu caminho, a sua estratégia para chegar lá. Nessa etapa, é fundamental pesquisar e mapear o mercado, usar os dados a seu favor para compreender tendências e, finalmente, elaborar um plano executável.

Passo 4: comunicação visual

A seguir, é interessante que você saiba como apresentar isso de maneira que as pessoas comprem. Entende-se por “as pessoas” todas elas — seus colaboradores, os investidores, os fornecedores e os clientes. Se você não conseguir vender a ideia na teoria, na prática ela funcionará muito menos.

Quais são as vantagens do Oceano Azul?

Entre as principais vantagens da estratégia do Oceano Azul estão:

  • a possibilidade de aumentar os lucros sem precisar aumentar tanto os custos ou ficar baixando a margem de lucro em função da concorrência;
  • o fato de você tornar a concorrência irrelevante, afinal, por mais que eles entreguem algo semelhante, ninguém se aproxima da solução que você gera;
  • a referência maior naquilo que você faz é a sua empresa, o que ajuda a fidelizar o seu público e dá mais flexibilidade na hora de definir seus preços.

Se você estiver pensando em captar novos clientes, por exemplo, vai gostar de saber que a estratégia do Oceano Azul vem, geralmente, acompanhada de uma abertura de mercado diferente daquele com o qual você vinha trabalhando. Então, você praticamente ganha um público-alvo novo.

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