Nos últimos anos, a economia compartilhada ganhou destaque como uma alternativa inovadora para negócios que procuram inovar em recursos e oferecer mais simplicidade aos compradores, fruto das constantes mudanças na economia. Essa métrica costuma transformar setores, como os de hospedagem, transporte e, até mesmo, o de aluguel, uma vez que oferece soluções sustentáveis e econômicas.
Segundo um levantamento da PwC Brasil, o mercado global da economia compartilhada pode movimentar até US$ 335 bilhões de dólares até 2025, o que prova que essa tendência surgiu para ficar. Ao observar essa estatística, pequenas e médias empresas (PMEs) podem aproveitar as oportunidades criadas pela economia colaborativa e começar a expandir suas atividades para aumentar os lucros.
Com a economia compartilhada, os empreendedores conseguem se destacar no mercado e atender às demandas atuais com serviços flexíveis e investimentos reduzidos! Neste post da Serasa Experian, explicaremos o que é a economia compartilhada, quais são os principais modelos existentes e como você, pessoa empreendedora, poderá se beneficiar do conceito para impulsionar seu negócio. Entenda:
O que é economia compartilhada?
Baseada na colaboração, engajamento e capacitada pela tecnologia, a economia compartilhada, também muito conhecida como economia colaborativa, é um modelo econômico que se sustenta no uso compartilhado de serviços e bens. Em vez de adquirir um produto ou serviço de maneira vitalícia, os usuários optam por acessá-lo temporariamente, ao pagar apenas pelo tempo, por exemplo.
Exemplos populares incluem aplicativos de carona compartilhada, como o Uber, e plataformas de hospedagem, como o Airbnb. Esse conceito é impulsionado por plataformas digitais que conectam quem oferece um produto ou serviço a quem necessita usá-lo.
No cenário empresarial, a economia compartilhada permite que as empresas melhorem seus recursos, reduzam os custos operacionais e ampliem sua oferta de serviços de maneira ágil e flexível.
Principais modelos de economia compartilhada
A economia colaborativa reúne diversos modelos de negócios e cada um possui suas particularidades. Conheça os principais a seguir:
1. Espaço de trabalho compartilhado (coworking)
Empresas como a WeWork, com sede em Nova Iorque, popularizaram o conceito de coworking: ambientes em que diferentes profissionais compartilham o mesmo espaço de trabalho, a fim de diminuir custos fixos e promover networking entre pessoas colaboradoras de vários segmentos.
2. Carona compartilhada
Nesse modelo compartilhado, pessoas oferecem lugares disponíveis em seus veículos para dividir os custos de deslocamento, o que torna a viagem muito mais barata. Empresas como Uber e BlaBlaCar são exemplos de sucesso nesse segmento no Brasil.
3. Hospedagem compartilhada
Um exemplo é a plataforma Airbnb, que permite que os proprietários aluguem seus próprios imóveis ou quartos por períodos curtos de tempo para terceiros. Esse modelo revolucionou o setor de hospedagem e abriu novas possibilidades para pequenos empreendedores.
4. Aluguel de ferramentas e itens
Outra vertente da economia compartilhada é o aluguel de produtos que nem sempre precisam ser adquiridos, como equipamentos eletrônicos, ferramentas e até roupas. Plataformas especializadas facilitam esse tipo de transação.
5. Serviços por demanda
Aplicativos de delivery, como o iFood, e serviços de manutenção, como os maridos de aluguel, são exemplos de serviços sob demanda que se alinham à economia compartilhada, a fim de conectar profissionais autônomos a clientes: esse sistema oferece praticidade e rapidez na hora de entregar encomendas.
Como empreender na economia compartilhada
Para começar a empreender dentro da economia colaborativa, é imprescindível entender as demandas do mercado e identificar oportunidades relevantes que possam ser exploradas. Confira algumas dicas práticas:
1. Escolha um nicho do mercado
Vá em busca de setores que ainda não estão saturados e que possuem necessidades crescentes e urgentes. Por exemplo, o aluguel de roupas de festa ou de equipamentos específicos para eventos é um mercado em expansão e que está longe de sair de moda.
2. Use a tecnologia a seu favor
A economia compartilhada tem sua força nas plataformas digitais. Se houver possibilidade, invista em um site ou aplicativo que facilite a conexão entre quem oferece e quem busca o serviço.
3. Foque na experiência do usuário (UX)
Muito do sucesso de um negócio, principalmente na economia colaborativa, depende da experiência oferecida ao cliente dentro das plataformas digitais. Certifique-se de que o seu site ou plataforma seja prática, intuitiva e confiável.
4. Reduza os custos operacionais
Compartilhar e reaproveitar recursos é a alma desse negócio. Caso você possua um espaço ou equipamento ocioso, aproveite para rentabilizá-lo com essa estratégia.
5. Promova a sustentabilidade
A economia colaborativa está fortemente ligada a práticas sustentáveis, como a redução do consumo excessivo e o reaproveitamento de recursos, como citado acima. Esse diferencial pode atrair clientes que tenham sensibilidade pela causa e sejam conscientes.
Vantagens da economia compartilhada para pequenos negócios
Algumas vantagens desse sistema de economia que tem ganhado força nos últimos tempos, são:
- Redução de custos: pequenas empresas podem economizar ao compartilhar recursos e serviços;
- Acesso facilitado a clientes: as plataformas digitais proporcionam alcance ampliado para permitir que pequenos negócios atinjam um público maior de forma eficiente;
- Flexibilidade: pessoas empreendedoras podem ajustar seus preços de acordo com a demanda, sem precisar investir em infraestrutura com grandes quantias de dinheiro;
- Inovação: adotar a economia colaborativa pode posicionar sua empresa como inovadora no segmento e alinhá-la às tendências de mercado para aumentar sua relevância perante os clientes.
É inegável que a economia compartilhada apareceu como uma grande oportunidade para pequenas e médias empresas (PMEs) que querem inovar, reinventar-se, reduzir custos e atender de maneira exímia seus clientes. Com o uso inteligente da tecnologia e o foco na melhoria de todos os processos, é sim possível criar negócios lucrativos de sucesso.
Para começar a empreender nesse modelo, identifique as necessidades do seu público-alvo, invista em uma boa plataforma digital e ofereça qualidade para quem a acessa. É apenas dessa maneira que você estará preparado para aproveitar as vantagens da economia colaborativa e alavancar a sua empresa.
Se você gostou desse post exclusivo da Serasa Experian, a primeira e maior Datatech do país, não deixe de conferir nossas dicas e conteúdos completos para lançar sua empresa ao topo. Agora, que tal descobrir o que é economia criativa e algumas dicas para empreender nessa estratégia?